Autor Tópico: Como conseguir esse efeito da nova fotógrafa famosinha nos EUA?  (Lida 5012 vezes)

cfcsosa

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Resposta #15 Online: 19 de Janeiro de 2018, 08:52:59
As pessoas confundem arte com trabalho comercial, o trabalho dessa moça é artístico.

Sobre fotografar com filme eu por exemplo fotógrafo e tenho adorado a experiência.


andreluigo

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Resposta #16 Online: 19 de Janeiro de 2018, 09:39:21
Pra ser artístico não precisa ser feio!
Canon 80D
10-18 STM || Tamron 17-50mm 2.8 || 50mm 1.8 STM || 85mm 1.8 USM || 55-250 STM ||
Godox TT685c || X1T-c (Tx+Rx) || YN600EX RT II
Tripé Digipod TR672AN || Tripés de Iluminação (2x)
Sombrinha Difusora/Rebaterora || Octabox Godox 80cm


fabianob

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Resposta #17 Online: 19 de Janeiro de 2018, 10:10:03
Concordo meio com o Sosa e meio com o André  :hysterical:

Arte é sua expressão, seu gosto, mas caraca se ficou feio não precisa expor né kkkkkkk
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C R O I X

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Resposta #18 Online: 19 de Janeiro de 2018, 10:18:06
Pra ser artístico não precisa ser feio!
Beleza eh subjetivo.


fabianob

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Resposta #19 Online: 19 de Janeiro de 2018, 10:43:55
Beleza eh subjetivo.

Sem querer polemizar, uma vez li isso num texto e ela tinha um complemento assim:

"
Beleza é subjetivo!
Resp. isso é desculpa de quem é feio, tem namorada feia, carro velho, casa pequena.
"

Não concordo com isso mas que faz um pouco de sentido faz...  :assobi:
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nandoespinosa

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Resposta #20 Online: 19 de Janeiro de 2018, 12:54:42
Pra ser artístico não precisa ser feio!
Concordo.. Mas também não precisa ser bonito.  :ok:
Gostar ou não gostar é subjetivo...
Algumas artes feias cumprem melhor o seu papel do que se fossem "bonitas".
Não estudei o trabalho dessa moça pra opinar sobre os objetivos dela. Acho que nenhum de nós o fez...


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Resposta #21 Online: 19 de Janeiro de 2018, 15:20:49
Sem querer polemizar, uma vez li isso num texto e ela tinha um complemento assim:

"
Beleza é subjetivo!
Resp. isso é desculpa de quem é feio, tem namorada feia, carro velho, casa pequena.
"

Não concordo com isso mas que faz um pouco de sentido faz...  :assobi:

Obviamente, aqueles mais afetados pela falta de privilegio em obter o standard de beleza, serao os que mais farao uso do discurso da subjetividade da beleza. E eh compreensivel que seja assim, ja que elas tem que buscar outra perspectiva para obter uma auto apreciacao e auto estima no lugar de ficar se lamentando e deprimido por nao fazer parte da moda e standards popular.

No entanto, isso nao muda absolutamente em nada o fato da belera ser subjetiva.

Enquanto estao aqui falando que as fotos dela sao feias, ela esta sendo reconhecia mundialmente, tendo respeitadas exposicao na industria e trabalhando para respeitadas publicacoes. O que significa que ha no mercado uma grande demanda para o que estao aqui chamando de feio. O que pode significar que "o feio mesmo somos nos e nao ela".


Marcelo Sakamoto

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Resposta #22 Online: 19 de Janeiro de 2018, 16:51:42
Este tópico está tomando um rumo "filosófico".

Mas está bem interessante.

De certa forma, isso vem de encontro com outros assuntos que tem me intrigado, nesses últimos meses. E que talvez demonstre que o ser humano possui algumas facetas "animais" muito complexas.

E, por que não? Muito "ilógicas".

Lá pelos anos 2000, como começaram as fabulosas discussões sobre o que ERA MELHOR, o filme ou digital, a tônica era toda baseada em qualidade, velocidade, facilidade e custo.

E todos sabemos que "ganhou".

Para quem experimentou aquele som cheio de ruidos, dos antigos LPs, e depois se impressionou com o som "limpinho" dos CDs, nunca teve dúvida de qual era o conteúdo com melhor "desempenho".

Creio que, com a vinda do MP3, e os iPods, velocidade, facilidade, menor custo e mobilidade deixou bem claro quem "perdeu".



Marcelo Sakamoto

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Resposta #23 Online: 19 de Janeiro de 2018, 17:12:05
Talvez, nos primórdios da fotografia, os pintores também tenham percebido que a relação velocidade-custo-desempenho-facilidade já não eram mais propriedade deles...

Mas dos fotógrafos. Passou a ser deles a RESPONSABILIDADE de "retratar" da forma mais exata possivel.

Quanto a eles, acabaram ficando livres para...darem ao mundo, as cores e formas que bem entendessem.

E nascia o tal do relativismo estético...(as implicações disso, acredito que daria assunto para longas discussões).


Agora, voltando a 2018, e até a aquele tópico do Léo Terra, fico imaginando como a evolução da aquisição da imagem acabou dando formas diferentes a forma como percebemos as imagens.

Cameras cada vez mais melhores, com algoritmos automáticos cada vez mais poderosos e capacidades de pós processamento e manipulação de imagens cada vez mais amplas. Quantidades fantásticas de possibilidades para "atingir a perfeição".

Aí, de repente, observamos a nossa incrível IRRACIONALIDADE.

Aquela que A-D-O-R-A, por nenhum motivo que faça sentido, um belíssimo relógio de pulso, mecânico, à corda...com toda a sua FALTA DE EXATIDÃO...
Completamente...dispensável, bastando apenas olhar para a tela do celular (que todos, invariavelmente carregam para todo lado).

Ou que se apaixona ou briga até, por causa dos seus LPs, valvulados e afins, com todo o espaço que ocupam, com os ruidos, chiados, estalos por estática.

E...o filme fotográfico e TODAS as suas imperfeições.


Claudio Rombauer

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Resposta #24 Online: 19 de Janeiro de 2018, 18:46:17
Não sei o que acham dela aqui no fórum, mas ela já fez exposições no Tate e no Moma:

http://www.petracollins.com/cv/

Acho que aqui não tem ninguém com currículo comparável...

E o bom que ela não precisa de câmeras com nitidez elevada e níveis estúpidos de DR.


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Resposta #25 Online: 20 de Janeiro de 2018, 16:56:23
E o bom que ela não precisa de câmeras com nitidez elevada e níveis estúpidos de DR.

Para fazer boas fotos nenhum fotografo precisa.

Este tópico está tomando um rumo "filosófico".

Mas está bem interessante.

De certa forma, isso vem de encontro com outros assuntos que tem me intrigado, nesses últimos meses. E que talvez demonstre que o ser humano possui algumas facetas "animais" muito complexas.

E, por que não? Muito "ilógicas".

Lá pelos anos 2000, como começaram as fabulosas discussões sobre o que ERA MELHOR, o filme ou digital, a tônica era toda baseada em qualidade, velocidade, facilidade e custo.

E todos sabemos que "ganhou".

Para quem experimentou aquele som cheio de ruidos, dos antigos LPs, e depois se impressionou com o som "limpinho" dos CDs, nunca teve dúvida de qual era o conteúdo com melhor "desempenho".

Creio que, com a vinda do MP3, e os iPods, velocidade, facilidade, menor custo e mobilidade deixou bem claro quem "perdeu".

O que tem preco menor e mais facilidade para um publico mais abrangente usufluir, sempre ira ganhar. E no mundo de hoje em que tempo eh dinheiro, o que for mais rapido tambem tende a ganhar.

Quanto a qualidade em si, eu me lembro de sempre haver aqueles que defendiam o maior escala dinamica e sonoridade mais realista do vinil do que a baixa escala dinamica dos primordios das midias digitais e o som de tao puro limpo que passa a soar mais frio/vazio/menos realisticamente presente do que um som com suas pequenas impurezas. Mas idependente do melhor, o mais barato, o que da mais acesso a um maior publico, o que eh mais portatil e mais rapido sempre ganha. A comodidade e acessibilidade e maior publico sempre sobresaira a qualidade. A qualidade passa a ser buscada depois que a nova tequinologia esta estabelecidade, com as marcas competindo entre si na mesma tecnologia e nao mais competindo entre tequinologias.


Talvez, nos primórdios da fotografia, os pintores também tenham percebido que a relação velocidade-custo-desempenho-facilidade já não eram mais propriedade deles...

Mas dos fotógrafos. Passou a ser deles a RESPONSABILIDADE de "retratar" da forma mais exata possivel.

Quanto a eles, acabaram ficando livres para...darem ao mundo, as cores e formas que bem entendessem.

E nascia o tal do relativismo estético...(as implicações disso, acredito que daria assunto para longas discussões).


Agora, voltando a 2018, e até a aquele tópico do Léo Terra, fico imaginando como a evolução da aquisição da imagem acabou dando formas diferentes a forma como percebemos as imagens.

Cameras cada vez mais melhores, com algoritmos automáticos cada vez mais poderosos e capacidades de pós processamento e manipulação de imagens cada vez mais amplas. Quantidades fantásticas de possibilidades para "atingir a perfeição".

Aí, de repente, observamos a nossa incrível IRRACIONALIDADE.

Aquela que A-D-O-R-A, por nenhum motivo que faça sentido, um belíssimo relógio de pulso, mecânico, à corda...com toda a sua FALTA DE EXATIDÃO...
Completamente...dispensável, bastando apenas olhar para a tela do celular (que todos, invariavelmente carregam para todo lado).

Ou que se apaixona ou briga até, por causa dos seus LPs, valvulados e afins, com todo o espaço que ocupam, com os ruidos, chiados, estalos por estática.

E...o filme fotográfico e TODAS as suas imperfeições.
Isso vai muito antes dos primordios da fotografia.

Desda ehpoca da grecia antiga, passando pela Roma Antiga, Idade media, renascimento ate hoje em dia, existe calososos debates entre a preferencia de obras que buscam imitar a realidade, chamada na grecia antiga de arte feminina (nada relacionado com genero sexual) e chamado por Cicero, Boas, Goethe entre outros de corrupcao dos sentidos, e preferencia de obras que nao buscam representar a replica da realidade mas sim o mundo das ideias e experiencias metafisicas, chamadas na grecia antiga de arte masculina e por muitos outros pensadores de obras honestas.

Eu nao vou me aprofundar nisso pq ja falei tanto sobre isso nesse forum que ja devem estar de saco cheio. Mas se estiver interessado eu recomendo a leitura:



lee.

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Resposta #26 Online: 24 de Janeiro de 2018, 14:18:09
Algo que achei muito curioso, em uma das reportagens, são os dados sobre os NOVOS USUÁRIOS de filme.


São fotógrafos mais jovens (a principio, faria mais sentido que fossem fotógrafos mais velhos, tendo ataques de nostalgia).


Esse dado é bastante intrigante, principalmente porque parece haver um interesse CRESCENTE de outras "mídias ultrapassadas".


Bizarro, não???

o boom hipster ta aí faz uns 10 ou 15 anos já. Faz tempo q os "alternativos" tao por aí usando filmes.

A essa altura do campeonato.. normal demais até. O tal dos Millenials+X+Y/youtubers/nutellas/pseudo engajados em causas sociais/ etc  :assobi:
"Not sharper photographs, not larger photographs, but better photographs — photographs that say something, that mean something, even if only to us."
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Resposta #27 Online: 24 de Janeiro de 2018, 22:30:09
Não sei o que acham dela aqui no fórum, mas ela já fez exposições no Tate e no Moma:

http://www.petracollins.com/cv/

Acho que aqui não tem ninguém com currículo comparável...

Quando precisa mostrar o currículo para justificar uma foto, é porque deu ruim.
"A perspectiva de uma imagem é controlada pela distância entre a lente e o assunto; mudando a distancia focal da lente muda o tamanho da imagem , mas não altera a perspectiva . Muitos fotógrafos ignoram este fato, ou não têm conhecimento de sua importância." -  Ansel Adams, Examples – The Making of 40 Photographs


fabianob

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Resposta #28 Online: 25 de Janeiro de 2018, 08:51:46
Quando precisa mostrar o currículo para justificar uma foto, é porque deu ruim.

x2
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Resposta #29 Online: 25 de Janeiro de 2018, 09:14:10
Ichh.. O tópico descambou.. E foi pro caminho errado, no meu entendimento.  :no:

Nós fotógrafos temos uma péssima mania de julgar o trabalho de colegas sem qualquer conhecimento de causa. Mesmo quando isso não nos é solicitado..

O tópico tratava de um dúvida sobre o "tratamento" ou visual que a fotógrafa dá às suas imagens.
Virou um questionamento sobre a capacidade técnica dela  :ponder:.

Mas quem aqui conhece efetivamente o trabalho dela? Além do que está no site dela.
E fora isso, quem entende o objetivo dela com a ARTE que ela expõe?

Vejo com muita preocupação essa tendencia atual de JULGAR O ALHEIO. Principalmente quando ela penetra em nichos da sociedade que deveriam estar imunes à critica execradora, destrutiva.
Artistas, pensadores, cientistas são indivíduos que tem a crítica enraizada nas suas atividades. Mas essa crítica deve ser analítica e nada mais. Não pode vir acompanhada de um carimbo de ACEITO ou NÃO ACEITO.. Deixemos isso para os burocratas quadrados... Ou pros críticos de arte, que pelo jeito gostam da moça.

Desculpe o desabafo aí galera - off topic, eu sei. Mas isso também me serve de exercício de autocrítica.