Autor Tópico: Câmera caiu na água  (Lida 6984 vezes)

jauvane

  • Moderador(a) Global
  • Trade Count: (4)
  • Colaborador(a)
  • *****
  • Mensagens: 2.002
  • Sexo: Masculino
Resposta #15 Online: 28 de Abril de 2018, 14:55:22
Uma boa referência são as câmeras a prova d'agua. no manual eles sugerem que se lave a câmera com água doce, depois a deixe de molho mergulhada em água doce por alguns minutos e só então secar e abrir o case patra tirar placa de memória, bateria e afins. A idéia do molho é deixar o sal ir se diluindo e largando a câmera. Como medida extra costumo trocar a água do molho algumas vezes, pois assim a baixa concentraçao da nova água ajuda a diluir qq resto de sal. Só depois de todo este procedimento é que vem o enxugamento e abertura da câmera. Caso o equipamento caia em água salgada, seja quan for ele, a primeira providência é retirar todas as baterias que existam. Todas! Inclusive alguma secundária. Sem esta é relativamente seguro "lavar" o equipamento. Mas sinceramente água salgada resultará em posterior enferrujamento das placas internas. Uma vez parte do teto de um laboratório de computação quebrou e a água de uma chuva torrencial literalmente caiu nas máquinas. Por sorte tinha alguém trabalhando lá na madrugada e, depois de um choque elétrico de leve para acordar, ele correu e desligou a chave geral. Monitores, mouses, teclados e inclusive alguns acessórios táteis de realidade virtual encharcaram, a ponto de se virar eles de quina e a água jorrar. Deixamos tudo no sol por coisa de uma semana (pode ter sido exagero, mas Petrópolis é muito úmido no Quitandinha) tudo funcionou (exceto um mouse e um teclado, que se recusaram, pelo que me lembro). Algum tempo depois alguns dos itens, que voltaram a ser usados normalmemte, começaram a dar um probleminha aqui e outro ali, mas por sorte a maioria já estava na época de ser trocado, exceto os de realidade virtual. Até hoje usamos um destes que funciona mais ou menos. MAs pelo menos dá para desenvolver software com ele. Depois usamos outro mais recente que não tem problema para o uso definitivo. Ou seja, na mminha ótica se um equipamento qualquer cair na água, é hora de levá-lo no cartório e casar como ele. Não é razoável vendê-lo a alguém, a não ser que a pessoa saiba do histórico e não se importe com isso.

Me recordo que minha irmã reportou que vez por outra ela lava o liquidificador dela. Abre, lava tudo, inclusive placas e afins, depois deixa secar bem e volta a usar. Não tendo bateria no equipamento é relativamente seguro fazê-lo (cuidado com flashes, pois o capacitor guarda muita carga mesmo depois das baterias removidas. Um flash cair na água é usualmente defunto, exatamente por isso (a não ser que a água não chegue a entrar no case).

Minha Olympus TG-4 eu vendi com sua caixa e todos os acessórios, praticamente como veio da loja. A TG-5 infelizmente quem me trouxe não trouxe a caixa. Acho que dela não conseguirei receber a caixa  :no: 

Finalmente, sobre o que se mencionou que alguém estava vendendo uma caixa de uma câmera. O número de série da caixa precisa ser o mesmo do corpo da câmera ou lente. Se não forem iguais a caixa não pertence àquele conjunto Minha 6D tinha a caixa original, mas como quando comprei havia um cupom de desconto de US$400, que exigia o recorte e envio do número de série da caixa, como comprovação de compra, aquela caixa tinha esta parte recortada. Mas na nota ficava claro que havia o cupon, e o restante da documentação (garantia, etc.) continua o número de série adequado. Com isso não houve problema na venda. Aquela câmera (a segunda que vendi, depois da S5 IS que foi substituída pela SX10 IS listada acima, pois a maioria eu acabo guardando - A TG4 sendo substituida pela TG5 foi outra que vendi) vendeu super rápido aqui. O desconto de US$400 que tive ajudou nisso.

Outros itens de informática que vendi (muitos no eBay e alguns no ML) sempre foram com tudo o que vinha na embalagem original (inclusive a própria embalagem, incluindo isopores, sacos, amarras, etc.) sempre resultavam em um feliz comprador. Entre uma câmera barata sem nada dela e outra nem tão barata mas com tudo original, eu compraria a segunda...
JVc.


bjp77

  • Trade Count: (0)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 1.154
  • Sexo: Masculino
Resposta #16 Online: 29 de Abril de 2018, 20:27:39
Belo relato jauvane

Então posso deixar de molho se cair na água com sal.
A lente EF-S 18-55 ficou com micro-partículas por causa da água da cachoeira. Já vi com um colega fotógrafo que é sujeira, pensava que fosse fungo. Vou deixá-la assim. Faço astrofotos com ela, macro, fotos de paisagens, casario antigo, ambientes internos. Sou amador.


 
Canon Rebel T5
EF-S 18-55 + EF-S 75-300
Valdai Helios 44M-4 + KMZ Tair-3S + Industar61 LZ
Canon T50 Lente 50 mm f1.8 1983 restauro


bjp77

  • Trade Count: (0)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 1.154
  • Sexo: Masculino
Resposta #17 Online: 30 de Abril de 2018, 11:47:41
A sua lavagem extra remete à tríplice lavagem. Vale o raciocínio de que a sujeira se solte em camadas, precisando de mais etapas de lavagem para conseguir limpar todo o equipamento. Vou fazer os testes com o liquidificador velho, para criar segurança e partir para procedimento com câmera, só não vou mexer na lente da T5. Tenho soprador de ar quente/frio também ou posso usar antimofo.
Canon Rebel T5
EF-S 18-55 + EF-S 75-300
Valdai Helios 44M-4 + KMZ Tair-3S + Industar61 LZ
Canon T50 Lente 50 mm f1.8 1983 restauro


Roberto Dellano

  • Trade Count: (11)
  • Referência
  • *****
  • Mensagens: 5.002
  • Sexo: Masculino
  • RTFM
    • Roberto Dellano Fotografia
Resposta #18 Online: 01 de Maio de 2018, 23:26:10
Se o corpo da câmera é submerso em água doce (cachoeira, riacho, etc), só há risco real de danos se ele estiver ligado (haverá curto na placa)

Uma câmera só desliga completamente se retirar a bateria, o desligamento no botão (off) ainda mantem algumas circuitos energizados, como o relógio, ou o circuíto que leva a energia até o próprio botão On/Off, no caso das Nikon ainda é possível ver algumas informações no LCD superior como o numero de fotos restantes e os slots ocupados, não lembro se na Canon tem algo parecido, mas com certeza algum circuíto energizado ela tem.

Lentes desconectadas da câmera são bem menos passível de danos ao cair na água.


fabianob

  • Trade Count: (0)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 3.676
  • Sexo: Masculino
Resposta #19 Online: 02 de Maio de 2018, 10:37:22
Detalhe importante é que as câmeras que possuem o flash pop up armazenam energia no capacitor por várias horas mesmo sem a bateria na câmera.

E outro detalhe é que a câmera também possui uma pequena bateria para controle do relógio e em alguns casos do GPS. esta bateria não pode ser removida e geralmente dura vários dias, se não fosse isso o relógio da câmera ficaria desregulado assim que tirasse a bateria principal da câmera.

Ou seja, câmera digital geralmente não fica sem energia, sempre tem um circuito energizado.
D850, D750, D5300, YN565EX x2, Alguns Kg de Vidro, e muitas histórias.


bjp77

  • Trade Count: (0)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 1.154
  • Sexo: Masculino
Resposta #20 Online: 02 de Maio de 2018, 17:47:38
Sorte a minha de a água não ter atingido o capacitor. Eu caí de bunda, a câmera mergulhou comigo e eu levantei o braço na hora. Desconectei a lente e jorrava água. O flash pop-up funciona e faz um ano da queda.

Canon Rebel T5
EF-S 18-55 + EF-S 75-300
Valdai Helios 44M-4 + KMZ Tair-3S + Industar61 LZ
Canon T50 Lente 50 mm f1.8 1983 restauro