Autor Tópico: Declarar equipamentos fotográficos no IPRF 2018 ?  (Lida 4243 vezes)

AFShalders

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Resposta #15 Online: 27 de Abril de 2018, 18:22:58
Que eu saiba você é obrigado a declarar somente bens imóveis, veiculos e joias.

Nunca vi ninguem declarar camera, computador, geladeira, tv e coisas do tipo. Não faz o menor sentido.


tiagonn

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Resposta #16 Online: 28 de Abril de 2018, 10:04:23
Pode ser que você só seja obrigado a declarar algumas coisas... Mas lógico que faz sentido você declarar uma peça de equipamento caro.

É evolução patrimonial que segura mais valor do que um carro por exemplo.

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Rick99

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Resposta #17 Online: 28 de Abril de 2018, 18:39:35
Entendo que alguns produtos estejam "isentos" de serem declarados na IR, mas ao falar de câmeras, existem os de 500 reais e de 200 mil reais. No primeiro caso nem tem cabimento declarar, mas e o segundo?. Acho estranho essa generalização.


rdmello76

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Resposta #18 Online: 30 de Abril de 2018, 10:01:43
Basta ver o regulamento de imposto de renda - RIR (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm), que aliás é um excelente nome para o documento.

E não, não precisa declarar, também não adianta nada para fins de imposto de renda, pois não configura nenhuma hipótese do regulamento, independentemente do valor.

É a mesma coisa para antiguidades, móveis e outros bens que podem ser muito valiosos, mas que não tem reflexo para o imposto de pessoa física.

Se o profissional tiver uma empresa, muda de figura, a maior parte dos equipamentos podem ser lançados como bens com depreciação ao longo do tempo, o que ajuda a reduzir o lucro, por exemplo, e baixar a base de incidência do imposto de renda para pessoas jurídicas.
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AFShalders

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Resposta #19 Online: 30 de Abril de 2018, 15:12:10
Basta ver o regulamento de imposto de renda - RIR (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto/d3000.htm), que aliás é um excelente nome para o documento.

E não, não precisa declarar, também não adianta nada para fins de imposto de renda, pois não configura nenhuma hipótese do regulamento, independentemente do valor.

É a mesma coisa para antiguidades, móveis e outros bens que podem ser muito valiosos, mas que não tem reflexo para o imposto de pessoa física.

Se o profissional tiver uma empresa, muda de figura, a maior parte dos equipamentos podem ser lançados como bens com depreciação ao longo do tempo, o que ajuda a reduzir o lucro, por exemplo, e baixar a base de incidência do imposto de renda para pessoas jurídicas.

Caramba ! Ia postar um link muito parecido.


fabianob

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Resposta #20 Online: 30 de Abril de 2018, 16:35:07
Se quer informar algo apenas para garantir a "evolução patrimonial" mantenha uma linha com Dinheiro em espécie em posse... e declare o valor de todos os seus bens móveis não duráveis ou mais se achar conveniente.
Isso quer dizer que, se um dia, por ventura você vender todo seu equipamento fotográfico e precisar comprar um carro ou comprar uma casa, ou um estúdio, e o valor venal da casa ser muito diferente do real, você terá uma válvula de escape para não cair na malha.
Neste caso é muito conveniente manter esta linha vulgo "dinheiro embaixo do colchão" na compra e venda de imóveis onde o valor venal é de 10 mil e o real vai para 200 mil... se não tirar a diferença de algum lugar vai ter que calcular o quanto teve de lucro na compra / venda, desde que o imóvel não seja o único que você tenha, e que comprará outro em menos de 6 meses. É aí que se tudo isso não der certo entra a linha dinheiro em espécie em posse do declarante que foi sendo acumulado durante os anos.
« Última modificação: 30 de Abril de 2018, 16:35:36 por fabianob »
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tiagonn

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Resposta #21 Online: 30 de Abril de 2018, 16:48:26
Se quer informar algo apenas para garantir a "evolução patrimonial" mantenha uma linha com Dinheiro em espécie em posse... e declare o valor de todos os seus bens móveis não duráveis ou mais se achar conveniente.
Isso quer dizer que, se um dia, por ventura você vender todo seu equipamento fotográfico e precisar comprar um carro ou comprar uma casa, ou um estúdio, e o valor venal da casa ser muito diferente do real, você terá uma válvula de escape para não cair na malha.
Neste caso é muito conveniente manter esta linha vulgo "dinheiro embaixo do colchão" na compra e venda de imóveis onde o valor venal é de 10 mil e o real vai para 200 mil... se não tirar a diferença de algum lugar vai ter que calcular o quanto teve de lucro na compra / venda, desde que o imóvel não seja o único que você tenha, e que comprará outro em menos de 6 meses. É aí que se tudo isso não der certo entra a linha dinheiro em espécie em posse do declarante que foi sendo acumulado durante os anos.
Pois é, só que você não tem valor em espécie e sim um bem.

Eu nunca disse nesta thread que você pode abater imposto ou que é obrigado a declarar, mas como evolução de patrimônio faz sentido declarar equipamento caro, ainda mais se você pensar em vender ele e comprar alguma coisa no lugar...

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tiagonn

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Resposta #22 Online: 30 de Abril de 2018, 16:50:14
Sem contar que vale em espécie é corroído pé inflação e nossos equipamentos tem uma dinâmica própria de desvalorização

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amador47sc

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Resposta #23 Online: 30 de Abril de 2018, 17:09:52
Se quer informar algo apenas para garantir a "evolução patrimonial" mantenha uma linha com Dinheiro em espécie em posse... e declare o valor de todos os seus bens móveis não duráveis ou mais se achar conveniente.
Isso quer dizer que, se um dia, por ventura você vender todo seu equipamento fotográfico e precisar comprar um carro ou comprar uma casa, ou um estúdio, e o valor venal da casa ser muito diferente do real, você terá uma válvula de escape para não cair na malha.
Neste caso é muito conveniente manter esta linha vulgo "dinheiro embaixo do colchão" na compra e venda de imóveis onde o valor venal é de 10 mil e o real vai para 200 mil... se não tirar a diferença de algum lugar vai ter que calcular o quanto teve de lucro na compra / venda, desde que o imóvel não seja o único que você tenha, e que comprará outro em menos de 6 meses. É aí que se tudo isso não der certo entra a linha dinheiro em espécie em posse do declarante que foi sendo acumulado durante os anos.

show  :clap: :clap: :clap:

Não acho coerente deixar de declarar equipamentos ou qualquer outro bem de ALTO VALOR, sendo que em venda futura vai ficar difícil de explicar a evolução patrimonial para a receita. Essa saída para dinheiro vivo é bem bolada...


fabianob

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Resposta #24 Online: 02 de Maio de 2018, 10:24:33
show  :clap: :clap: :clap:

Não acho coerente deixar de declarar equipamentos ou qualquer outro bem de ALTO VALOR, sendo que em venda futura vai ficar difícil de explicar a evolução patrimonial para a receita. Essa saída para dinheiro vivo é bem bolada...

Pois é... paguei caro em uma palestra pra ter esta dica a alguns anos atrás.
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fabianob

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Resposta #25 Online: 02 de Maio de 2018, 10:31:05
Pois é, só que você não tem valor em espécie e sim um bem.

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Amigo, a receita não está nem aí se você tem um bem ou dinheiro, ela quer saber de onde este dinheiro veio e se você o declarou nos anos anteriores (em resumo ela quer rastrear o dinheiro).

A questão de se declarar a espécie e não o bem é justamente para não dizer mais do que o necessário para a receita, quando mais informações você der mais daqui alguns anos eles vão questionar.

E pense assim, se você tem uma câmera pode simplesmente vende-la e fazer gerar o dinheiro em espécie, geralmente câmeras e bens de até 10 mil reais são de fácil liquidez. Aí se vendeu todo seu equipamento para comprar um carro ou parte de uma casa é só abater do valor em espécie, uma única linha.  :ok:
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vangelismm

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Resposta #26 Online: 19 de Maio de 2018, 19:43:01
Para, a receita não está nem ai para isso daí.
Tudo peixe pequeno.
Ela mal tem processamento para pegar os peixes grandes.

Tem carteira assinada? Ela não está nem ai para sua evolução patrimonial, é muito fácil de bater seu ganho anual com os bens, num futuro pente fino.
"A perspectiva de uma imagem é controlada pela distância entre a lente e o assunto; mudando a distancia focal da lente muda o tamanho da imagem , mas não altera a perspectiva . Muitos fotógrafos ignoram este fato, ou não têm conhecimento de sua importância." -  Ansel Adams, Examples – The Making of 40 Photographs


fabianob

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Resposta #27 Online: 20 de Maio de 2018, 10:04:20
Para, a receita não está nem ai para isso daí.
Tudo peixe pequeno.
Ela mal tem processamento para pegar os peixes grandes.

Tem carteira assinada? Ela não está nem ai para sua evolução patrimonial, é muito fácil de bater seu ganho anual com os bens, num futuro pente fino.

este cenário era de 2012... de lá pra cá ela pega o peixe pequeno pq é mais fácil receber. A evolução patrimonial é o meio mais fácil que ela usa para autuar o a pessoa física. Basta lançar um carro de 200 mil com ganho anual de 50 e entrar no e-cac pra ver o bloqueio da malha fina... se corrigir antes dela mandar a cartinha não paga nada, se esperar a comunicação o chumbo vem...
ela possui processamento suficiente para pegar até o girino mas isso não é interessante ainda, até pq, ainda falta cruzamento de informações, o que já está sendo preparado, veja, e-financeira, e-social, e os e... da vida que está cada vez mais cruzando os dados.

este ano está tendo que informar até o número do registro do imóvel, ano que vem será obrigatório. Nos próximos anos com certeza ela vai pegar a digitalização do cartório e comparar com o que foi informado no IR.

cada ano que passa se fecha o cerco.
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