Autor Tópico: Analisando o olho humano em termos fotográficos  (Lida 19201 vezes)

Ivan de Almeida

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Resposta #15 Online: 21 de Abril de 2005, 13:36:38
Ricardo e Leo:

Vejam a colagem do Hockney (aliás, um dos artistas contemporâneos mais importantes, com um pensamento muito interessante sobre a fotografia figital, que segundo ele "está voltando a ser pintura"). Ela dá conta de como o olho comoõe uma cena a partir de uma infinidade de visadas. Vejam que as coisas não têm todas o mesmo tamanho, o que indicaria ele ter permanecido na mesma posição. Ao contrário, as coisas variam de tamanho, como se pode ver na placa com duas setas opostas onde há um pedaço menor embaixo e  outro maior em cima. No funco há uma placa de STOP que nitidamente foi fotografada frontalmente para ter sua importância devida (é a placa mais importante, não é?) e depois montada na posição convencional. Vejam o poste do fundo, também um atrator da vista que numa perspectiva normal seria pequeno, mas no exame interpretado da paisagem tem importância e marca a visão. Na colagem as coisas são balanceadas pela ordem de pregnância para a percepção visual, e não conforme faria uma câmera fotográfica.

O exemplo acima, REicardo, onde os dois cinzas são iguais e os vemos diferentes, é uma eloqüente demonstração de como é a mente, a interpretação que produz nossa idéia do que é visto. A Câmera fotográfica não se enganaria, os cinzas seriam iguais e pronto. Mas, aí uma questão: quem é que se engana afinal? A máquina ou o olho? Bem, o olho/mente interpreta para nos permitir entender o mundo, e para isso é preciso fazer esses ajustes. Ele não se engana. Engano é pensar que existe uma maneira certa de representar o mundo. Não há. Cada maneira permite evidenciar algumas coisas e oculta outras, e cada maneira é mais adequada a uma cultura, a uma época, a alguém.

Os artistas da POP ART como o Hockney são especialmente atentos a isso, pois sempre estiveram cercados de imagens da midia. As chamadas ilusões de ótica não são ilusões coisa nenhuma, mas simplesmente quadros visuais que permitem dupla leitura.

Aliás, proponho uma brincadeira:
QUE TAL FAZERMOS UMA COLAGEM "A LÁ HOCKNEY"? Cada um faz a sua e inauguramos um tópico para msotrá-las la na sala de exibição de imagens... O que acham? Um termendo exercício de descondicionamento do olhar.
« Última modificação: 21 de Abril de 2005, 14:22:27 por Ivan de Almeida »


Alex Biologo

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Resposta #16 Online: 21 de Abril de 2005, 13:45:27
Ivan, achei legal a proposta... quem sabe uma hora eu consiga fazer o que vc propôs....

Ricardo, é realmente assim, algumas aves tb têm essa estrutura, que nelas é conhecida como pécten (achoq ue nos atos tb, mas como trabalho com aves só posso garantir pra elas).

Seria interessante tb fazer alguns trabalhos, tentando puxar as cores pra como outros seres enxergam, será que tem alguma forma de puxar as cores asssim? gostaria de fazer alguns testes, dariam uma idéia bem mais segura de coisas como polinização, cor de advertência e tudo mais.

Gostei muito do tópico...rs me sinto em casa discutindo...  
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Resposta #17 Online: 21 de Abril de 2005, 14:50:20
Alex é só tentar descrever como os outros animais enxergam.

Quanto a percepção variável do olho humano, que é influenciada por hábitos, e até mesmo fatores naturais cai até naquela questão do ponto de ouro que discutimos no workshop, lembram? Os orientais vão ler uma foto diferente de um ocidental, pois durante toda sua vida foram condicionados a dar atenção a pontos diferentes dos nossos, diversos fatores vão influenciar nossa percepção do mundo.
A questão é que não vemos com os olhos e sim com a mente, a nossa percepção é toda fruto de um processamento da mente, não temos idéia se a forma que percebemos o mundo é a forma com a qual qualquer outra pessoa o percebe. Nosso cérebro é uma máquina incrível e mesmo os outros sentidos vão influenciar radicalmente nossa percepção visual, nossa percepção visual é um emaranhado de conhecimentos e idéias pré adquiridos, somados a uma diversidade de fatores externos que estão sendo absorvidos pelos demais sentidos.

Uma coisa muito interessante que aconteceu comigo outro dia. eu estava chegando em casa e tinha um cubo de madeira bruta enorme na porta da minha casa, estava bastante escuro (iluminação pública de mercúrio é péssima), eu vi o toco, mas não reconheci se tratar de madeira, achei que era pedra sabão, me aproximei (ainda sem reconhecer) e toquei o toco, o mais incrível é que depois disso eu passei a ver claramente que se tratava de madeira, foi algo incrível, o meu tato praticamente reprogramou minha visão para interpretar aquele objeto como madeira, eu entrei em casa pensando como isso podia acontecer e me dei conta que isso ocorre com uma freqüência incrível.
Estamos sempre reprogramando nossos sentidos e suas prioridades, estamos sempre reajustando nossa forma de sentir o mundo, ou seja, ela é totalmente influenciada por nossas experiências, pela interação dos sentidos, pelos padrões culturais aos quais vc é submetido e dai pra cima...
Estou gostando muito desse papo está sendo uma troca de experiências maravilhosa. :)
« Última modificação: 05 de Janeiro de 2007, 10:29:51 por Leo Terra »
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Resposta #18 Online: 21 de Abril de 2005, 15:18:45
Leo, essa história de reprogramar tem a ver com o fato de que os sentidos trabalham em conjunto, a sua resposta nunca é dependente apenasde um sentido...., pode ver que quando vc mostra uma foto pra alguém, as pessoas vão logo querendo passar a mão (principalmente crianças).

A gente não consegue isolar, o legal é que cada sentido te dá sensações bem diferentes.... basta perceber que se vc tocar no seu olho fechado verá pontos luminosos, se vc tocar em seu ouvido, ouvirá sons e assim por diante....

Quando falei dos animais, é pq cada espécie tem um espectro de absorção de luz diferente, então os comprimentos de onda visíveis são bem diferentes, beija-flroes tem um espectro mais largo que o nosso tanto pro que chamamos UV e IF, insetos tem um espectro que pegam com facilidade UV, isso muda a forma como eles enxergam e são atraídos por plantas, por exemplo.
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Resposta #19 Online: 21 de Abril de 2005, 15:33:06
Leo;
Gostei da sua experiência. Fotógrafos são um bicho interessante, que presta atenção no seu olho, ao contrário dos demais que acham tudo muito natural.

Permiti-me aqui colar uma crônica que escrevi há uns anos atrás. Divirtam-se, ou a usem para pegar no sono -risos

--------------------------------------
Vôo Cego

Ivan de Almeida
Publicado no Mal Crônico em 24 de março de 2003.


Tudo é tato. Tu-de-ta-to. O som é táctil. Ouvir é tato. Ver também, embora não pareça. Somos como amebas, explorando os arredores com pseudópodes. Para visualizar isso, imagine que você ficasse na cama, decúbito dorsal, movendo-se como se movem as dançarinas no balé-aquático, pernas pra lá, braços-antenas explorando tudo, e mesmo o olhar, vagante, seria parte dessa coreografia hídrica. Cada pseudópode encontraria alguma coisa e nesse encontro dela saberia. Tanto se dá, no entanto, que não fique deitado, mas ande, sente em cadeiras com rodinhas, dirija, troque as marchas. Tudetato assim mesmo.

Mas aí, ameba, fantasio conhecer uma realidade que É. Essas explorações pseudopódicas, por constantemente treinadas, por repetidas quase iguais, sempre me trazem o mesmo, encontram as mesmas coisas, e disso achar ser o real fixo é um pulo. É sempre no mesmo lugar onde se queda minha visão, é sempre da mesma forma que ouço, no meio do barulho, a campainha. Só às vezes é diferente, mas tão poucas vezes que quase não deixam rastro na memória. Uma ocasião, por exemplo, quieto e deitado no sofá, antenas acalmadas, ouvi meu coração batendo. Aí já é um tato interior, o pulsar sanguíneo nos tímpanos. Isso também pode ser percebido na visão, onde, se prestamos bastante atenção, conseguimos flagrar as oscilações da realidade a cada sístole ou diástole, o globo ocular pulsando e tudo tremendo ao ritmo cardíaco. De qualquer maneira, se o mundo é igual ou se movemos sempre do mesmo modo nossas antenas, é boa discussão para dia frio, garrafa de vinho encorpado e certa preguiça, falar pausado e interrompido por boas doses de silêncio -já então visualizo conversar sobre isso na serra, chovendo, como agora está aqui neste Rio de Janeiro, tomando uma espessa sopa bem quente de inhame com alho.

Não nos supomos às cegas ou tateando de forma mais ou menos arbitrária o haver que está lá fora. Imaginamo-nos “no controle”, senhores dos movimentos, das ações, dos reconhecimentos, certos e seguros de sabermos distinguir cada coisa, e que cada coisa sempre é ela mesma. Isso não é bem assim, deve ser dito. Certa vez um solzinho de fim de tarde iluminava uma poltrona azul na minha sala –em outra sala, de outro lugar onde morei-, e eu estava sentado, olhando para ela. Então, percebi uma mancha molhada no estofado. Nada acontecera que o justificasse. Não chovera, ninguém derramara água, aliás, eu estava sozinho e não havia ninguém que o pudesse ter feito. Observei a nódoa. Intrigou-me. Olhei e olhei em busca daquela água responsável pela mancha escura no azul do tecido. Não deveria estar ali, mas estava.

Não levantei para verificar logo. Indolente, sonolento, permaneci sentado, meio jogado, hipnotizado por uma umidade que não deveria haver. Quanto tempo? Não sei, talvez três, talvez cinco ou sete minutos, talvez mais. Deu para pensar no assunto. Levantei-me por fim. Passei a mão na almofada. Seca. O escuro era sombra e não molhado. Uma folha de uma planta (lembro-me de um bambu, mas não acredito que tenha sido, pois afinal o bambu produz sombras fáceis de reconhecer, as lâminas pontiagudas da projeção das folhas). Enganara-me. Sentei-me novamente e já não via o molhado, via a sombra. O que “É” havia mudado. Fora úmido alguma vez? Depois passara a ser sombra? Talvez, mas..., e se eu não me levantasse? Se o telefone tocasse e me distraísse, outro fato se interpusesse e eu esquecesse  a almofada? Seria úmida ou seca? Seria sombra?

E há campos nos quais o tatear sequer nos dá ilusão de segurança. Família, amigos, conhecidos, próximos. Como sentem, como reagem? Se penso conhecer a Realidade da mesa da sala, mesmo filosofando não sabê-la de verdade, é certo que sei muito bem o quão pouco conheço dos outros humanos. Entre eles, vôo cego. Entre eles, fantasias e imaginação. Entre eles, emoções.

 


Fly Angler

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Resposta #20 Online: 21 de Abril de 2005, 16:51:34
Tem outra diferença fundamental que acho que ainda não foi mencionado: os olhos humanos (os dois juntos) tem a capacidade de enxergar em 3D, enquanto que a camera só enxerga em 2D.

Tanto que pra vc ter uma idéia básica de como a foto vai ficar é só fechar um olho, repare como  a noção de 3D fica bem limitada. Claro que vc pode usar profundidade de campo a seu favor pra dar uma "impressão" de 3D... mas só isso...
« Última modificação: 21 de Abril de 2005, 16:52:03 por Fly Angler »


Alex Biologo

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Resposta #21 Online: 21 de Abril de 2005, 18:03:19
Ivan, gostei muido da crônica, posso usar com meus alunos? realmente ficou interessante a maneira como vc descreveu o tato, dá uma boa discussão sobre sistema sensorial pra cirnaçada da sétima série.

Fly, bem lembrado o fato da visão ser em 3D (não em sua totalidade)

Aliás ai está outra diferença gritante entre os animais, caçadores em geral enxergam em 3D e presas em 2D, informaçãozinha nada a ver.
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Resposta #22 Online: 21 de Abril de 2005, 18:20:48
Obrigado, Alex.

Desde que incluindo a autoria, é lógico que pode.

Abraços,
Ivan
PS na minha primeira mensagem falo, no finzinho, dos dois olhos, e entre outras coisas mencionei a paralaxe (fonte da estereoscopia) e a convergência, necessária para ela. Mas como o assunto é muito vasto, se começarmos com a tridimensionalidade aí é que fica grande -risos.
« Última modificação: 21 de Abril de 2005, 18:23:21 por Ivan de Almeida »


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Resposta #23 Online: 21 de Abril de 2005, 21:00:05
Esse tópico está ficando cada vez melhor.

Ivan, gostei da sua idéia, vou ver se nesse feriado prolongado tento fazer uma montagem pra ver como eu me saio.
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Resposta #24 Online: 22 de Abril de 2005, 22:07:49
Eu diria que são tópicos desse nível (que ultrapassam a técnica básica de fotografia que tratamos em todos os fóruns) é que tornam esse fórum tão especial, especialmente pela seriedade e respeito entre as partes que os tópicos são conduzidos.
 :)
 
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Resposta #25 Online: 05 de Agosto de 2005, 06:24:37
UAU!!!
Que tópico espetacular! Surpreendente, fascinante, intrigante... (e tbm dá um pouco de dor-de-cabeça pra entender, mas tá deliciosa essa dor)

é como.... como.....

......... passar anos lendo livros de "frases para ter um dia melhor"/ auto-ajuda ou Paulo Coelho... e de repente descobrir Edgar Morin ou Fritjof Capra....
« Última modificação: 05 de Agosto de 2005, 17:01:59 por Xiru »
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Resposta #26 Online: 05 de Agosto de 2005, 14:54:18
Citar
Eu diria que são tópicos desse nível (que ultrapassam a técnica básica de fotografia que tratamos em todos os fóruns) é que tornam esse fórum tão especial, especialmente pela seriedade e respeito entre as partes que os tópicos são conduzidos.
 :)
Realmente fascinante esse tópico. Gosto muito de ler os posts de Leo e do Ivan.

Vcs tem um grande conhecimento, não se furtam em compartilhá-lo e ainda tratam todos os assutos com seriedade. Parabéns!

Se estivesse em outro fórum esse tópico já teria virado motivo de piada.

Abraços
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Resposta #27 Online: 05 de Agosto de 2005, 15:26:39
Riguetti,

Realmente, esse tópico cada vez surpreende mais com os comentários e experiencias (obrigado Xiru pelo UP no topico, tão interessante).

É bom saber que sua presença aqui também acrescenta mto! :)

Abraço,
Fernando
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Resposta #28 Online: 05 de Agosto de 2005, 15:29:01
Esse é um dos diferenciais do MF, a preocupação maior é com o conteúdo, adoro discutir com o Ivan sobre os mais variados temas, pois é uma pessoa com muito conhecimento e que sabe manter um diálogo de alto nível, o resultado só podia ser esse, o ótimo conteúdo do MF. :)
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Resposta #29 Online: 05 de Agosto de 2005, 22:44:22
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Esse é um dos diferenciais do MF, a preocupação maior é com o conteúdo, adoro discutir com o Ivan sobre os mais variados temas, pois é uma pessoa com muito conhecimento e que sabe manter um diálogo de alto nível, o resultado só podia ser esse, o ótimo conteúdo do MF. :)
Nossa, olha o que o vício em fotografia faz, eu já estava pensando: "mas por que o Leo está falando de foco manual? Será que errou o tópico?"

Depois que continuei lendo que me toquei qu estava falando do fórum.  :laughing:


Realmente esse tópico está muito bom, não imaginei que chegaria a esse nível quando criei.  
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