Mas vem cá, vocês não acham nem um pouco interessante entender a parte teórica por trás da coisa? Saber a física do processo todo? Eu piro nessas coisas, acho muito bacana saber disso tudo e gostaria de saber e entender muito mais. A parte eletrônica, por exemplo, mas acho que isso vai além da minha capacidade, rsrs...
Não só acho interessante como também sou fissurado nisso. Sou engenheiro mecânico e, apesar de também entrar em assuntos além da minha capacidade, sempre sou o "curiosão" da história, muitas vezes até de forma improdutiva! haha!
O que eu quis dizer é que, apesar de ser um assunto muito interessante (e vou ver o vídeo com calma para entender a didática da coisa), recai sobre o mesmo debate que tivemos nos últimos tempos sobre existir um princípio que não necessariamente invalida o que se discute ou que se vê na prática. O importante é saber separar as duas coisas e não propagar falsos princípios.
Então, o problema é que não é uma questão de abordagem e tem implicações praticas palpáveis.
Imagine uma 70-200 num tripe, com o foco num assunto a 10 metros.
Se eu trocar uma 7D por uma 5D o DOF vai ser o mesmo, só o enquadramento que vai mudar.
Não sei você, mas antes desse video eu entendia que o DOF seria menor só por causa do sensor FF.
Concordo contigo. Eu também não tinha esse conceito bem definido, e ainda vou ver o vídeo e ler a respeito para entender melhor. O que quis dizer é que, de forma geral, mesmo sendo esse o conceito que explica o fenômeno, uma coisa acaba levando a outra na hora da prática.
O exemplo da 70-200 trocando apenas a 7D pela 5D é ótimo. Eu também imaginava que teria menor DOF na troca, relacionado ao sensor maior. Admito, neste ponto, a generalização da coisa levaria ao erro. Para manter a máxima do sensor maior causar diminuição do DOF, a 7D deveria estar espetada com uma 70-200 equivalente, ou a 5D com uma 112-320mm, com suas respectivas pupilas proporcionais ao sensor e distâncias focais, não é?