Tive a oportunidade de presenciar uma cerimônia de seleção de uma Kumari em Kathmandu no ano passado.
Segue a explicação do Wikipedia:
Kumari, ou Kumari Devi, ou Deusa Viva - No Nepal é a tradição de adorar jovens garotas pré-púberes como manifestações da energia feminina divina ou devi nas tradições religiosas hindus. A palavra Kumari é derivada do sânscrito Kaumarya, que significa "princesa".
No Nepal, uma Kumari é uma menina pré-púbere selecionada da casta Shakya ou do clã Bajracharya da comunidade nepalesa de Newari. As Kumari são reverenciadas e adoradas por alguns dos hindus do país, bem como pelos budistas nepaleses, embora não pelos budistas tibetanos. Embora existam várias Kumaris em todo o Nepal, com algumas cidades tendo várias, a mais conhecida é a Royal Kumari de Katmandu, e ela vive no Kumari Ghar, um palácio no centro da cidade. O processo de seleção para elas é especialmente rigoroso. A partir de 2010, a Royal Kumari foi Matina Shakya, de quatro anos, instalada em outubro de 2008 pelo governo maoista que substituiu a monarquia. Unika Bajracharya, selecionada em abril de 2014 como Kumari de Patan, é a segunda deusa viva mais importante.
Uma Kumari é geralmente escolhido por um dia e adorada de acordo com certos festivais como Navaratri ou Durga Puja. Em Kathmandu Valley, esta é uma prática particularmente prevalente. Acredita-se que uma Kumari seja a encarnação de Taleju. Quando sua primeira menstruação começa, acredita-se que a deusa desocupa seu corpo. Doença grave ou uma grande perda de sangue de uma lesão também são causas de perda de divindade.
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