Eu acho que no campo profissional o tamanho vai continuar a mesma coisa, pois não tem como driblar a física das lentes e não adianta nada ter um corpo minúsculo que não vai equilibrar bem com as objetivas maiores.
Porém, a tecnologia de miniaturização tem uma grande valia no campo amador e de entrada, onde um setup pequeno é atraente para o consumidor dessa área.
A Canon parece que vai seguir essa linha. Vai deixar o EF-M para esse seguimento de entrada, com lentes pequenas (vocês viram que a EF-M 32mm f/1.4 tem a rosca de filtro de apenas 43mm?) e corpos também bem pequenos. Tamanhos impossíveis de serem alcançados com DSLRs. A M50 é consideravelmente menor do que a SL2, que é a menor DSLR do mercado, e ainda tem a M100 que consegue ser consideravelmente menor que a M50, com o mesmo sensor.
No mount RF a Canon vai poder aproveitar as tecnologias que as MLs podem trazer para o campo profissional, e no mount EF-M a Canon vai poder aproveitar da tecnologia e também da miniaturização que só as MLs podem ter.
É por isso que eu acho pouco provável vermos APS-C no mount RF (talvez só uma 7DML, já que os usários dessa linha usam lentes FF de qualquer forma). É muito mais vantajoso para a Canon manter o mount EF-M para as câmeras de entrada, já que esse mount vai proporcionar uma maior capacidade de miniaturização do que o mount RF.