Longe de mim querer causar polêmica e discussão, até porque eu conheço o teu site e sei de todo o teu conhecimento técnico que jamais irei alcançar, mas com os meus testes, usando o meu equipamento, acabei concluindo que é um erro querer usar ISOs baixos ( por ex 1.600 ) pois geralmente para chegar no resultado que desejava, acabava tendo que clarear a imagem via software, falando de um uso de abertura máxima ( 3.5 ) e tempo de exposição máximo ( 30 segundos ), isso no meu equipamento.
Usando ISO 3.200 e até em alguns casos 6.400 a granulação é menor do que a "revelada" ao se clarear uma imagem feita com 1.600.
Mas claro, tudo depende de onde se quer chegar, qual o resultado desejado.
Raphael,
Depende muito do equipamento em questão. No meu caso as câmeras que uso para fotografia de céu noturno são duas Pentax (K5-II e K3-II) que são, talvez as melhores câmeras para isso. Muitas das minhas fotos são em ISO 800 ou até menos. Reservo 1600 para uso com objetivas mais longas.
Uso apenas três lentes para isso, a Sigma 18-35 1.8, a Rokinon 12 F2 e muito eventualmente uma Tamron SP 90 2.5 de foco manual. Essas objetivas me permitem ter uma qualidade excepcional mesmo totalmente abertas.
Se você fizer as contas do seu 3200 em F3.5 verá que faz todo o sentido eu estar falando de ISO 1600 para baixo com as aberturas que uso.
O problema de ter que clarear as imagens tem muito a ver com o DR do sensor, e nesse tipo de fotografia é mais do que normal ter que perder um bom tempo com pós processamento.
Outros fatores que arruinam a maioria das fotos é o ERRO de usar foco automático e IS e de fazer uma exposição longa demais sem acompanhamento do movimento celeste. O foco tem que ser extremamente preciso, senão fica uma porcaria.
As Pentax tem uma função interessante chamada Astrotracer que ajuda um pouco.
Por isso que eu disse no inicio que exige muita experimentação. Cada noite é diferente, assim como cada equipamento.