Autor Tópico: A redução drástica das vendas da Canon e o que vem por aí.  (Lida 17075 vezes)

waldyrneto

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Resposta #30 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 16:14:31
Dando mais um exemplo...

Em 2008 lancei um livro impresso : Guia de Trilhas de Petrópolis. Foram 2 anos mapeando trilhas, vendendo anúncios, etc. E eu lancei o livro. E vendeu bem e eu recuperei o custo (produção independente) e tive lucro.

Mas depois de um tempo alguns blogueiros começaram a fazer as trilhas e praticamente botar o roteiro completo no blog. As vezes copiava até o texto.

Não ganharam nada além de uns minutinhos de fama. E eu perdi vendas.

Hoje a turma me cobra uma nova versão, com atualizações, trilhas novas. Mas não tenho interesse em encarar uns 2 anos de empreitada pra isso. Não vale a pena criar conteúdo hoje.

E (vamos ver se o Croix entende agora) esse conteúdo não é obsoleto como uma máquina de escrever. É um conteúdo desejado, como a música, as notícias, etc. Mas se você não vai ser remunerado você não se mete num projeto de 2 dois pra fazer uma coisa bem feita.

A "socialização" gera uma ilusão de curto prazo que você levou vantagem, tem música de graça, foto de graça, notícia de graça. Mas no médio prazo ela mata a geração de conteúdo de qualidade. É um tiro. O pé.

É não tem relação nenhuma com a obsolescência do ascensorista. Tem a ver com fazer um churrasco com a vaca que te dá leite.
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Leonardo Tonin

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Resposta #31 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 17:01:10
    copiar na cara dura, sem fazer referencia, e algo que ... 
   
     
     


Claudio Rombauer

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Resposta #32 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 17:18:25
Eu sou (era) músico.

Toquei por uns 30 anos, fiz shows em praticamente todas as capitais do Brasil e em algumas no mundo.

Antigamente a gente ganhava, no mínimo, 200, 300 dólares por músico pra tocar nos bares de curitiba e muito mais que isso pra acompanhar artistas. A gente se virava bem com isso, todo mundo tinha carro velho, instrumentos ruins, mas tocava quase toda noite.

Hoje mudou, em Curitiba pagam 150 REAIS, fixo, por músico, na maioria dos bares. Mas o curioso é que você vai ensaiar nessas salas de estúdio e tem outras bandas ensaiando, só carrão, só músico rico. com instrumentos caríssimos. Ou seja, essa turma tomou conta do mercado, pra eles qualquer cachê serve.

Onde estão os músicos profissionais? Isso eu não sei.
« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2019, 17:18:53 por Claudio Rombauer »


Leonardo Tonin

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Resposta #33 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 18:13:54
Realidade neste novo mundo liberal...  indefinido

somos moeda para a tecnologia

Earn Money by Driving or Get a Ride Now
« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2019, 18:14:38 por Leonardo Tonin »


C R O I X

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Resposta #34 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 18:37:02
Dando mais um exemplo...

Em 2008 lancei um livro impresso : Guia de Trilhas de Petrópolis. Foram 2 anos mapeando trilhas, vendendo anúncios, etc. E eu lancei o livro. E vendeu bem e eu recuperei o custo (produção independente) e tive lucro.

Mas depois de um tempo alguns blogueiros começaram a fazer as trilhas e praticamente botar o roteiro completo no blog. As vezes copiava até o texto.

Não ganharam nada além de uns minutinhos de fama. E eu perdi vendas.

Hoje a turma me cobra uma nova versão, com atualizações, trilhas novas. Mas não tenho interesse em encarar uns 2 anos de empreitada pra isso. Não vale a pena criar conteúdo hoje.

E (vamos ver se o Croix entende agora) esse conteúdo não é obsoleto como uma máquina de escrever. É um conteúdo desejado, como a música, as notícias, etc. Mas se você não vai ser remunerado você não se mete num projeto de 2 dois pra fazer uma coisa bem feita.

A "socialização" gera uma ilusão de curto prazo que você levou vantagem, tem música de graça, foto de graça, notícia de graça. Mas no médio prazo ela mata a geração de conteúdo de qualidade. É um tiro. O pé.

É não tem relação nenhuma com a obsolescência do ascensorista. Tem a ver com fazer um churrasco com a vaca que te dá leite.

Isso que vc relata nao eh de hoje, todo bom projeto e trabalho sempre foi copiado desde que o mundo eh mundo. William Shakespeare pegava os trabalhos dos outros e reescrevia com a narrativa dele, Led Zeppelin fazia a mesma coisa, Beatles tambem, Star Wars tambem usou muitos elementos criados por outros,  nenhum deles pagou direitos autorais a ninguem. Criar eh isso, pegar o que existe, mesclar e recriar a sua maneira. Eu sei que vc nao vai ver o conteudo como nao viu o que mostrei anteriormente para enteder o que estou presentando, mas para aqueles interessados no assunto:




Eu entendi o seu raciocinio mas como eu ja expliquei, tal raciocinio eh defasado, eh do mundo da decada de 20. Eh don Quixote vendo dragoes em moinhos de ventos pq nao perebeu que a realidade eh outra.

Eu concordo que a qualidade eh pior, eu concordo que nao eh um conteudo obsoleto, eu concorso que eh imediatista, mas nao tem o que fazer, eh a realidade de hoje e a technologia criou tal realidade, que nao vai mudar enquanto a technologia nao regredir, e ela nao ira.

Faz uma pesquisa no google com a frase "reality free photos", "reality free videos", "reality free music". Vc vai encontrar centenas de sites com milhares de material que fotografos, musicos, escritores, etc criaram e disponibilizam gratuitamente para qualquer um usar para qualquer coisa. inclusive vender ou usar comercialmente sem custo nenhum. Essa eh a realidade de hoje.

Vc quer ganhar dinheiro, mas existem milhares de pessoas mundo a fora que estao satisfeitos e entregar de graca e eh com eles que vc tera que competir, e ira perder a nao ser que continue criando algo novo, inedito, vc ficar ganhando com criacao velha em um mundo onde copiar eh facil nao eh um negocio sustenavel.
« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2019, 18:40:27 por C R O I X »


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Resposta #35 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 19:12:47
Eu sou (era) músico.

Toquei por uns 30 anos, fiz shows em praticamente todas as capitais do Brasil e em algumas no mundo.

Antigamente a gente ganhava, no mínimo, 200, 300 dólares por músico pra tocar nos bares de curitiba e muito mais que isso pra acompanhar artistas. A gente se virava bem com isso, todo mundo tinha carro velho, instrumentos ruins, mas tocava quase toda noite.

Hoje mudou, em Curitiba pagam 150 REAIS, fixo, por músico, na maioria dos bares. Mas o curioso é que você vai ensaiar nessas salas de estúdio e tem outras bandas ensaiando, só carrão, só músico rico. com instrumentos caríssimos. Ou seja, essa turma tomou conta do mercado, pra eles qualquer cachê serve.

Onde estão os músicos profissionais? Isso eu não sei.

Eu tenho muitos amigos musicos, alguns nao ganham poha nenhuma e outros ganham alguma coisa fazendo turnes pela Europa e vendendo mudicas e discos, alguns nunca chegaram a estudar musica e outros estudaram praticamente a vida toda. Mas absolutamente nenhum deles ganha a vida com musica, todos eles tem suas profissoes para ganhar dinheiro, sustentar a familia e pagar as contas. Sao medicos, mecanicos, engenheiros, tradutores, etc. O que significa que nenhum deles toca musica por dinheiro mas pq gostam. E diferente de como vejo entre os fotografos no Brasil, nenhum deles ficam chorando por isso, nenhum deles ficam apontando dedo culpando outros musicos mas pelo contrario, estao sempre encorajando e apoiando uns aos outros.

Um desses meus amigos se chama David Nesselhauf. Ele eh medico e toca baixo em tres bandas (Afrokraut, Diazpora e The Drawnbars). Tem gravadora lancando os discos dele, ele faz turne pela Europa e estudou baixo por muitos anos. Apesar disso, ele volta e outra faz parcerias com musicos amadores experimentais, a ultima chamada Kosmodrone.

Se ele nao fosse medico e vivesse so de musica ele nao sobreviveria, e ele nao ve problema nenhum nisso.

Assim como eu tambem nao sobreviveria se eu fosse fotografo e nao tivesse outra fonte de renda, e mesmo assim eu nao vejo problema nenhum. Muito pelo contrario, fico muito feliz que qualquer um pode hoje fazer fotos e oferecer ao mundo pelo puro prazer de fotografar.

Curtam a musica que The Drawnbars disponibilizaram gratuitamente e sem rancores por musicos estudados para nos apreciarmos:



Lindsay

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Resposta #36 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 20:20:02

A Super Interessante publicou uma matéria de capa chamada "A era da burrice"...  :no:

"A era da burrice"...  :no:

Estou começando a ler o tópico agora, e já de cara queria recomendar a todos a leitura deste artigo.
Conhecimento importa mais que equipamento.


waldyrneto

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Resposta #37 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 20:22:48
Isso que vc relata nao eh de hoje, todo bom projeto e trabalho sempre foi copiado desde que o mundo eh mundo. William Shakespeare pegava os trabalhos dos outros e reescrevia com a narrativa dele, Led Zeppelin fazia a mesma coisa, Beatles tambem, Star Wars tambem usou muitos elementos criados por outros,  nenhum deles pagou direitos autorais a ninguem. Criar eh isso, pegar o que existe, mesclar e recriar a sua maneira. Eu sei que vc nao vai ver o conteudo como nao viu o que mostrei anteriormente para enteder o que estou presentando, mas para aqueles interessados no assunto:




Eu entendi o seu raciocinio mas como eu ja expliquei, tal raciocinio eh defasado, eh do mundo da decada de 20. Eh don Quixote vendo dragoes em moinhos de ventos pq nao perebeu que a realidade eh outra.

Eu concordo que a qualidade eh pior, eu concordo que nao eh um conteudo obsoleto, eu concorso que eh imediatista, mas nao tem o que fazer, eh a realidade de hoje e a technologia criou tal realidade, que nao vai mudar enquanto a technologia nao regredir, e ela nao ira.

Faz uma pesquisa no google com a frase "reality free photos", "reality free videos", "reality free music". Vc vai encontrar centenas de sites com milhares de material que fotografos, musicos, escritores, etc criaram e disponibilizam gratuitamente para qualquer um usar para qualquer coisa. inclusive vender ou usar comercialmente sem custo nenhum. Essa eh a realidade de hoje.

Vc quer ganhar dinheiro, mas existem milhares de pessoas mundo a fora que estao satisfeitos e entregar de graca e eh com eles que vc tera que competir, e ira perder a nao ser que continue criando algo novo, inedito, vc ficar ganhando com criacao velha em um mundo onde copiar eh facil nao eh um negocio sustenavel.

Croix, você diz que entendeu, mas passou batido... não entendeu mesmo.     :no:

Led Zeppelin copiou e ganhou dinheiro, Beatles idem. E quem foi copiado também ganhou. As gravadoras ganharam, as rádios ganharam, as lojas ganharam. Então compensava criar, mesmo que um roubasse parte da ideia do outro. E compensava dedicar uma carreira para ser excelente, mestre, numa área de criação, pois você pagava suas contas com isso. Hoje virou um jogo de soma zero. Você cria conteúdo e não ganha. Quem copia também não ganha. E quem tem acesso a coisas grátis tem uma sensação de ganho imediato, mas perde no longo prazo. Isso por que, como ninguém ganha, ninguém quer gerar conteúdo.

O que está acontecendo na música está mais avançado, e serve pra gente prever o futuro das outras áreas de criação. Todas as bandas são cover de bandas antigas. Todos os músicos são intérpretes. Você vai num barzinho e vai ouvir música dos anos 70 e 80... A gente assina Spotify pra baixar Led, Pink Floyd, Queen, etc. Quando escuta algo mais "atual" vai chegando no Pearl Jam, Nirvana, bandas que já são BEM velhas. A produção musical realmente inspirada e criativa parou na metade dos anos 90. E o que acabou não foi a inspiração, foi o dinheiro.

Entender isso não é negar a evolução, ou negar que produtos são substituídos, formas de fazer negócio evoluem, etc. Mas esse caso da geração de conteúdo está mais para uma teoria chamada "Tragédia dos comuns", quando todos agem individualmente para obter uma vantagem, que faz com que, coletivamente, todos percam.

Se te interessar: https://pt.wikipedia.org/wiki/Trag%C3%A9dia_dos_comuns
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Resposta #38 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 20:29:45
Um monte de velho aqui querendo falar sobre o que os jovens estão ouvindo... Vcs todos estão errados, é uma visão de véio, por um ângulo de antigos...
Estão contrariando a natural influenciação cultural que vaza pelo tempo.
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Leonardo Tonin

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Resposta #39 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 20:31:48
Sao pontos de vista completamente diferentes e ninguem precisa entrar em choque.

Por um lado quem tem muito contato com arte, sabe que poucos conseguiram ter estabilidade.

Quem tem perspectivas mais comerciais, tera que fidelizar clientes, e a tecnologia tirou os pequenos jobs.

Agora a internet socialmente é um ambiente louco. E na fotografia acho que algumas vezes nao respeitam mais o tempo. Querem comprar uma câmera e uma experiencia. Nesse sentido os servicos podem cair. Mas a internet é algo feio de se olhar como um todo.  Muito feio.
Sites OK... Mas redes sociais... Alem de problemas sociais que Dao vergonha. Loucura. Acho que o ser humano nao tem estrutura para ver o todo, todo tempo em um ritmo frenetico. Pessoas estao tornando se ansiosas.







Claudio Rombauer

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Resposta #40 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 20:34:20
Sao pontos de vista completamente diferentes e ninguem precisa entrar em choque.

Por um lado quem tem muito contato com arte, sabe que poucos conseguiram ter estabilidade.

Quem tem perspectivas mais comerciais, tera que fidelizar clientes, e a tecnologia tirou os pequenos jobs.

Agora a internet socialmente é um ambiente louco. E na fotografia acho que algumas vezes nao respeitam mais o tempo. Querem comprar uma câmera e uma experiencia. Nesse sentido os servicos podem cair. Mas a internet é algo feio de se olhar como um todo.  Muito feio.
Sites OK... Mas redes sociais... Alem de problemas sociais que Dao vergonha. Loucura. Acho que o ser humano nao tem estrutura para ver o todo, todo tempo em um ritmo frenetico. Pessoas estao tornando se ansiosas.

Eu busquei o caminho da "arte", apesar de ter me formado em física e engenharia eletrônica, larguei tudo pra viver de música, design e fotografia. Não me arrependo.

« Última modificação: 07 de Fevereiro de 2019, 20:34:38 por Claudio Rombauer »


waldyrneto

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Resposta #41 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 21:06:42
Sim, eu sei o que os novos estão ouvindo...

eles estão ouvindo música véia e grátis


Não precisa "ser novo" para ver que não existem mais lojas vendendo música



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Minha filha escuta Guns and Roses. Ela tem 5 anos. Esses dias ela foi barzinho com a gente e pediu umas músicas. Eu anotei num papel e levei para o cara da banda. Falei que era da minha filha. Ele leu, olhou pra ela e riu. Minha filha pediu Come Together (Beatles) e Sweet Child of Mine (Guns).
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Resposta #42 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 21:20:21
Minha filha escuta Guns and Roses. Ela tem 5 anos. Esses dias ela foi barzinho com a gente e pediu umas músicas. Eu anotei num papel e levei para o cara da banda. Falei que era da minha filha. Ele leu, olhou pra ela e riu. Minha filha pediu Come Together (Beatles) e Sweet Child of Mine (Guns).

kkkkkkkkkkkkkkkk 5 anos Waldyr???? Espera mais 10 ai ela vai crescer... ai vc vai ver ela escolher, deus permita que ela tenha liberdade de escolher...

Eu tenho 2 filhas uma com 15 outra com 17. Já levei elas pra assistir Cardy B, George Ezra, Charli XCX, Karol Conka, Iza, Anita, Victor e Leo e mais um monte de sertanejos, enfim.... haaaaa semana que vem tenho que leva-las para assistir Ed Sheeran no Alianz Park...

Se prepara amigo!!!

ps.: duvido que essa velharada aqui ja ouviu falar desses nomes ai...  :hysterical: :hysterical: :hysterical:
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LeandroR

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Resposta #43 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 22:03:00
Vocês realmente acreditam que os jovens em sua maioria escutam músicas antigas e não escutam os "músicos" contemporâneos?  :ponder:

Ed Sheeran bateu com folga no ano passado o recorde de receita em turnê. No Brasil, Anita, cantores sertanejos, etc estão ganhando milhões e é só o que os jovens escutam.
E esse pessoal consome música sim. Dizer que não existe mais loja vendendo música apenas é válido se a única coisa que você considera como loja de música sejam aquelas com os vários CD's dispostos em uma mesa e você pedia ao atendente para escutar o CD e escutava em fones de ouvido dentro da loja, esse tipo de loja está desaparecendo, porém aplicativos como Spotify, Deezer, Google Music, são as lojas de música do futuro, e elas tem mais clientes comprando música do que já teve em qualquer época.

Claro que há uma minoria que gosta das músicas antigas, mas são uma exceção.



LeandroR

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Resposta #44 Online: 07 de Fevereiro de 2019, 22:41:38
Esse tópico já me lembra uma vez, no curso de inglês, onde o professor fez grupos de 6 pessoas colocando cada um de uma nacionalidade diferente e nos ordenou que falássemos sobre algo todos ao mesmo tempo, sem parar, cada um em sua língua nativa. Mais ou menos assim é este tópico.