Autor Tópico: A redução drástica das vendas da Canon e o que vem por aí.  (Lida 17259 vezes)

Lúzio

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Resposta #75 Online: 08 de Fevereiro de 2019, 22:49:29
Essa relação de bandas e cantores citadas pelo lindsay funciona assim: Não tem talento, qi para criar letras, melodias e arranjos de um Beatles, Queen, Pink, bee gees, Rod S, entre outros tantos e se travestem de contra cultura, discurso d alternativos e rebeldia e atingem o público ainda mais baixo em nível de talento e qi ... Faço dúzias de músicas do mesmo nível dessa relação do lind em uma semana se quiser, pois para mim é muito facil fazer porcaria. Sertanejo "universitário", pagode e barulhos semelhantes se quiser faço dezenas também, pois seguem o mesmo nível ( muito baixo) de exigência intelectual e de Talento. So neste instante ao desligar me senso crítico já me veio na cabeça varias porcarias q alguns chamariam de música.. Em tempo: Nem.musico sou... Em tempo 2: Alguém poderia avisar ao coxi para ele parar de viajar na maionese, tá ficando constrangedor..  Racionalidade e bom senso nos textos/opiniões eu vi apenas do Waldir e do Ernesto e um outro aí...
Lentes caras + câmeras caras + falta de talento é igual muito dinheiro jogado fora para mostrar status.


LeandroR

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Resposta #76 Online: 08 de Fevereiro de 2019, 22:52:12
Rod Stewart aquele mesmo que copiou Taj Mahal do Jorge Ben na cara dura?  8-)


Lindsay

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Resposta #77 Online: 08 de Fevereiro de 2019, 23:22:17
Essa relação de bandas e cantores citadas pelo lindsay funciona assim: Não tem talento, qi para criar letras, melodias e arranjos de um Beatles, Queen, Pink, bee gees, Rod S, entre outros tantos e se travestem de contra cultura, discurso d alternativos e rebeldia e atingem o público ainda mais baixo em nível de talento e qi ... Faço dúzias de músicas do mesmo nível dessa relação do lind em uma semana se quiser, pois para mim é muito facil fazer porcaria. Sertanejo "universitário", pagode e barulhos semelhantes se quiser faço dezenas também, pois seguem o mesmo nível ( muito baixo) de exigência intelectual e de Talento. So neste instante ao desligar me senso crítico já me veio na cabeça varias porcarias q alguns chamariam de música.. Em tempo: Nem.musico sou... Em tempo 2: Alguém poderia avisar ao coxi para ele parar de viajar na maionese, tá ficando constrangedor..  Racionalidade e bom senso nos textos/opiniões eu vi apenas do Waldir e do Ernesto e um outro aí...
Fala Luzio, boa!!!

Mas respeito o seu gosto.... e chega de beatles, ja foi... em sua homenagem vai ai uma banda que acho que vc não conhece. Delain é uma banda holandesa, que tem guitarras pesadas e uma cantora lirica, um rock sinfonico, metal gotico, com toda a influenciação da musica clássica super presente naquela região do norte da Europa.

Vai ai uma musica chamada "Your Body Is a Battleground" do album "The Human Contradiction"

"O título The Human Contradiction foi retirado da trilogia “Lilith's Brood” de Octavia E. Butler, uma história pós-apocalíptica onde a humanidade não sobreviveu e o motivo disso foram duas das nossas qualidades mais contraditórias: o fato de sermos uma espécie tanto inteligente quanto hierárquica. Esta contradição humana provoca uma mentalidade “nós contra os outros”, uma atitude que faz com que os seres humanos selecionem aleatoriamente qualidades nos outros e usem essas qualidades para justificar uma classificação maior ou menor deles em uma escada construída socialmente, o que permite a criação de dualismos, do homem e da mulher, negro e branco, humano e não-humano, natureza e cultura... É exatamente essa estrutura que permite a existência dos sistemas de opressão, como o racismo, o sexismo, o especismo, etc. Uma atitude que no livro, e também na realidade, se revela mais autodestrutiva.

Dessa forma, The Human Contradiction apresenta um alargamento e aprofundamento do conceito lírico do nosso CD anterior, o We Are The Others: a "alteridade" e como as pessoas se relacionam com isso - é um tema que realmente se tornou muito pessoal para mim e pelo qual tenho me sentido obcecada tanto artisticamente quanto academicamente nos últimos dois anos. Também se tornou um tema recorrente nas letras do Delain. Quer se trate de alteridade dentro da nossa espécie ou com relação às pessoas percebidas como "diferentes" por outras (o que foi o foco principal de “We Are The Others”) ou em nossas atitudes em relação a "outros" não-humanos (animais), que é a adição lírica feita por nosso novo álbum.[1]


Abrasss!!!




« Última modificação: 08 de Fevereiro de 2019, 23:35:55 por Lindsay »
Conhecimento importa mais que equipamento.


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Resposta #78 Online: 09 de Fevereiro de 2019, 09:24:54
[...]Delain é uma banda holandesa, que tem guitarras pesadas e uma cantora lirica, um rock sinfonico, metal gotico, com toda a influenciação da musica clássica super presente naquela região do norte da Europa.[...]

Eh igual a banda brasileira Angra dos anos 90.
Tem um balde enorme desse tipo de bandas no norte da europa exatamente com esse mesmo perfil. Eu chamo de heavy metal adocicado. Essa softizacao dos elementos na arte eh tradicionalmente chamado de feminizacao (o que nao esta relacionado com genero sexual), e costumam surgir e predominar apos o esgotamento do periodo de inovacoes, caracterizando como um tempo d exaustao, em que a apreciacao passa a ser voltada para a habilidade e complexcidade tecnica.

Eu penso que gosto eh educacao. Por mais que eu nao goste de funk por exemplo, eu entendo as analises de estudiosos eruditas que enxergam uma riqueza nos arranjos das musicas funk, visto pela maioria da populacao como musica pobre em qualidade.

Por mais que eu nao goste de sertanejo e pagode, eu entendo a analise dos neuro-cientistas e psicologos que falam da repeticao ritmica e seducao do familiar como conforto existencial que nos confirma a nos mesmos a nossa propria existencia.

No meu caso, como eu sou uma pessoa muito curiosa, eu sou interessado em novidades de percepcao/perspectivas e resgate de elementos tradicionais/universais e no que melhor transmite a mentalidade e sentimento de uma epoca. Ou seja, o que busque explicar quem somos, onde estamos a partir de diferentes perspectivas.

Eu entendo o gosto e apreciacao das pessoas que gostam de ver habilidades e complexidades tecnicas, por mais que nao seja o meu interesse.

Mas o que eu nao entendo sao pessoas que conseguem gostar de todas as musicas de uma banda ou de um album. Ou de todas as fotos de um fotografo ou de uma exibicao.

Eu gosto tanto de Ruch quento de Beatles (rush pelos ritimos e estrumentizacao e beatles pela poesia e perspectiva), tato do The Police quanto do Rolling Stones. Mas em todas as bandas e fotografos que gosto eh a minoria dos trabalhos deles que eu vou tender a gostar. Assim como eu tendo a gostar mais das musicas que as radios nao costumam tocar e nao tanto das que ficam famosinhas. E um numero muito menor entre eles sera o que eu exergarei como referecia de melhor perspectiva e expressao de sua epoca.

Eu gosto de Caetano veloso (nao atualmente mas nos tempos de tropicalha) que como o Lobao diz mal sabe tocar um violao. Mas a perspectiva e narrativa nas musicas dele juto com a poesia eh muito mais rica do que musicos que nao tem muito a oferecer alem da apreciacao sensorial da complexidade tecnica da instrumentizacao e seus conceitos.




Essa relação de bandas e cantores citadas pelo lindsay funciona assim: Não tem talento, qi para criar letras, melodias e arranjos de um Beatles, Queen, Pink, bee gees, Rod S, entre outros tantos e se travestem de contra cultura, discurso d alternativos e rebeldia e atingem o público ainda mais baixo em nível de talento e qi ... Faço dúzias de músicas do mesmo nível dessa relação do lind em uma semana se quiser, pois para mim é muito facil fazer porcaria. Sertanejo "universitário", pagode e barulhos semelhantes se quiser faço dezenas também, pois seguem o mesmo nível ( muito baixo) de exigência intelectual e de Talento. So neste instante ao desligar me senso crítico já me veio na cabeça varias porcarias q alguns chamariam de música.. Em tempo: Nem.musico sou... Em tempo 2: Alguém poderia avisar ao coxi para ele parar de viajar na maionese, tá ficando constrangedor..  Racionalidade e bom senso nos textos/opiniões eu vi apenas do Waldir e do Ernesto e um outro aí...

Esse discurso eh comum: "Meu filho de 10 anos consegue fazer um quadro igual a do picasso", "Qualquer crianca de tres anos consegue jogar tinta em um quadro e fazer pinturas igual a do Pollock". Eh discurso de quem nao entende tais obras, achando que qualidade artistica eh habilidade e complexidade tecnica. Tecnicidade nao eh arte, mas apenas uma aplicacao na arte.

Em geral, eh o que eh capaz de nos revelar algo sobre nos e nossa epoca em uma perspectiva que antes nao percebiamos tao claramente, ou da mesma forma. Obviamente eh igual andar de bicicleta, uma vez revelado parece algo obivio. Tal como hoje nos parece obvio dizer que escravidao eh errado mas a nao tanto tempo atras isso nao era tao obvio, ate mesmo pq a estrutura social e tecnologica fazia com que as pessoas entendesse a escravidao como um bem social e moral.


Alguém poderia avisar ao coxi para ele parar de viajar na maionese, tá ficando constrangedor..
Pode falar mal, isso nao ira fazer eu parar de abordar tais questoes.
« Última modificação: 09 de Fevereiro de 2019, 09:38:52 por C R O I X »


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Resposta #79 Online: 09 de Fevereiro de 2019, 09:48:03
Lembrando que eu nao estou falando mal da tecnicidade, assim como eu nao estava defendendo a tecnologia no papo anterior. Tem gente que gosta de jogar futebol com as maos e dizer que isso eh handbal e nao futebol nao significa falar mal de futebol ou handbal.

Tecnicidade eh importante para colocar ideias em pratica assim como inovacao tecnica constumam andar demaos dadas com inovacoes de ideias, sociais e experiencias de uma epoca, e consequentemente arte.

Estou explicando pq pelo visto tem mais de duas pessoas aqui no topico que nao estao acostumadas com tais distincoes.
« Última modificação: 09 de Fevereiro de 2019, 09:49:33 por C R O I X »


Claudio Rombauer

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Resposta #80 Online: 09 de Fevereiro de 2019, 10:45:15
Sei que gosto não se discute, e cada músico ou apreciador de música tem uma noção do que é bom ou ruim, mas assim como na fotografia, a música é feita para ser ouvida, sentida, não necessariamente analisada matematicamente, de forma exata.

Um dos artistas novos que mais gosto muito e que está na minha playlist do Tidal (um Spotify com alta qualidade de streaming), é um cara chamado Steven Wilson. Não é necessariamente um novato, mas eu o acho genial.

Pra quem gosta de progressivo, Rush, Marillion, etc., é um prato cheio.

Recentemente tocou em SP, mas pouca gente conhece ainda.



Claudio Rombauer

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Resposta #81 Online: 09 de Fevereiro de 2019, 10:50:38

Estou explicando pq pelo visto tem mais de duas pessoas aqui no topico que nao estao acostumadas com tais distincoes.

Quem? Só por curiosidade.

  :assobi:


waldyrneto

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Resposta #82 Online: 09 de Fevereiro de 2019, 11:50:48
Sobre a "Era da Burrice", tem um vídeo bem legal e até engraçado do Régis Tadeu e acaba falando da questão musical. No canal tem alguns outros sobre o mercado fonográfico, sertanejo universitário, o fim do Rock e outros temas.

O Régis é desbocado mas entende do tema - música e mercado da música.

[]´s     Waldyr Neto


Instagram: @waldyrneto
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waldyrneto

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Resposta #83 Online: 09 de Fevereiro de 2019, 12:01:16
Na mesma linha do Régis Tadeu, uma análise de fora.

[]´s     Waldyr Neto


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Resposta #84 Online: 09 de Fevereiro de 2019, 12:58:17
Quem? Só por curiosidade.

  :assobi:
Os dois que me acusaram de  estar defendendo technologia e de estar sendo contra outras coisas, e o terceiro mais recentemente que veio me comparar a esses dois. Mas eu naoquero cuticar ninguem. So estou deixando claro que o que eu descrevi nao eh com intencao de falar mal de uma coisa ou louvar outra.

Tambem nao estou defendendo Lula e nem sou comunista.  :D
« Última modificação: 09 de Fevereiro de 2019, 12:58:40 por C R O I X »


Lindsay

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Resposta #85 Online: 09 de Fevereiro de 2019, 13:06:26
Eh igual a banda brasileira Angra dos anos 90.
Tem um balde enorme desse tipo de bandas no norte da europa exatamente com esse mesmo perfil. Eu chamo de heavy metal adocicado. Essa softizacao dos elementos na arte eh tradicionalmente chamado de feminizacao (o que nao esta relacionado com genero sexual), e costumam surgir e predominar apos o esgotamento do periodo de inovacoes, caracterizando como um tempo d exaustao, em que a apreciacao passa a ser voltada para a habilidade e complexcidade tecnica.

Esse pensamento é raso hein??? Típico de alguém que que lê muito mas continua prisioneiro cultural. Mas o mundo é assim mesmo Marcio...

Eu penso que gosto eh educacao. Por mais que eu nao goste de funk por exemplo, eu entendo as analises de estudiosos eruditas que enxergam uma riqueza nos arranjos das musicas funk, visto pela maioria da populacao como musica pobre em qualidade.

Por mais que eu nao goste de sertanejo e pagode, eu entendo a analise dos neuro-cientistas e psicologos que falam da repeticao ritmica e seducao do familiar como conforto existencial que nos confirma a nos mesmos a nossa propria existencia.

No meu caso, como eu sou uma pessoa muito curiosa, eu sou interessado em novidades de percepcao/perspectivas e resgate de elementos tradicionais/universais e no que melhor transmite a mentalidade e sentimento de uma epoca. Ou seja, o que busque explicar quem somos, onde estamos a partir de diferentes perspectivas.

Eu entendo o gosto e apreciacao das pessoas que gostam de ver habilidades e complexidades tecnicas, por mais que nao seja o meu interesse.

Mas o que eu nao entendo sao pessoas que conseguem gostar de todas as musicas de uma banda ou de um album. Ou de todas as fotos de um fotografo ou de uma exibicao.

Eu gosto tanto de Ruch quento de Beatles (rush pelos ritimos e estrumentizacao e beatles pela poesia e perspectiva), tato do The Police quanto do Rolling Stones. Mas em todas as bandas e fotografos que gosto eh a minoria dos trabalhos deles que eu vou tender a gostar. Assim como eu tendo a gostar mais das musicas que as radios nao costumam tocar e nao tanto das que ficam famosinhas. E um numero muito menor entre eles sera o que eu exergarei como referecia de melhor perspectiva e expressao de sua epoca.

Eu gosto de Caetano veloso (nao atualmente mas nos tempos de tropicalha) que como o Lobao diz mal sabe tocar um violao. Mas a perspectiva e narrativa nas musicas dele juto com a poesia eh muito mais rica do que musicos que nao tem muito a oferecer alem da apreciacao sensorial da complexidade tecnica da instrumentizacao e seus conceitos.




Esse discurso eh comum: "Meu filho de 10 anos consegue fazer um quadro igual a do picasso", "Qualquer crianca de tres anos consegue jogar tinta em um quadro e fazer pinturas igual a do Pollock". Eh discurso de quem nao entende tais obras, achando que qualidade artistica eh habilidade e complexidade tecnica. Tecnicidade nao eh arte, mas apenas uma aplicacao na arte.

Em geral, eh o que eh capaz de nos revelar algo sobre nos e nossa epoca em uma perspectiva que antes nao percebiamos tao claramente, ou da mesma forma. Obviamente eh igual andar de bicicleta, uma vez revelado parece algo obivio. Tal como hoje nos parece obvio dizer que escravidao eh errado mas a nao tanto tempo atras isso nao era tao obvio, ate mesmo pq a estrutura social e tecnologica fazia com que as pessoas entendesse a escravidao como um bem social e moral.

 Pode falar mal, isso nao ira fazer eu parar de abordar tais questoes.
Então, aqui vc colocou opiniões, e eu li e respeito... tudo bem.
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Resposta #86 Online: 09 de Fevereiro de 2019, 13:08:27
Sobre a "Era da Burrice", tem um vídeo bem legal e até engraçado do Régis Tadeu e acaba falando da questão musical. No canal tem alguns outros sobre o mercado fonográfico, sertanejo universitário, o fim do Rock e outros temas.

O Régis é desbocado mas entende do tema - música e mercado da música.

Então esse cara ai, que realmente esta dentro do mercado musical ha bastante tempo, é mais um prisioneiro cultural, que talvez entenda mas não consegue perceber que essa manifestação popular, seja do rebolation, da Jojô ou da Jenifer é legitima. E que o mundo é assim mesmo desde há muito tempo.
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Leonardo Tonin

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Resposta #87 Online: 09 de Fevereiro de 2019, 13:09:27
Croix, Vc escreve e colabora,  mas como alguns de vez em quando ve choque de ideias onde nao existe.
Sendo franco eu acredito em complementacao de ideias.
A maioria senao todas as tretas que rola por aqui nao sao nada perto de gente que passa por cima e nao esta nem ai.


Lindsay

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Resposta #88 Online: 09 de Fevereiro de 2019, 13:22:10
Eu ja nem sei mais do que estamos falando. Eu estava falando de cultura, de conhecimento, e da maneira como essas noções se relacionam com a sociedade e com o tempo, da síntese dessas noções que circulam pelo planeta, influenciam e se misturam.

Vou deixar aqui uma experiência diferente, uma outra região do planeta com ritmos e musicalidade diferente do usual ocidental, resultado da interação da dança com a darbuka.





« Última modificação: 09 de Fevereiro de 2019, 13:24:04 por Lindsay »
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Resposta #89 Online: 09 de Fevereiro de 2019, 13:44:19
Sobre a "Era da Burrice", tem um vídeo bem legal e até engraçado do Régis Tadeu e acaba falando da questão musical. No canal tem alguns outros sobre o mercado fonográfico, sertanejo universitário, o fim do Rock e outros temas.

O Régis é desbocado mas entende do tema - música e mercado da música.

Minha intencao nao eh ofender mas explicar o motivo deses videos e materia de revistas como Super Ineressante faz parte da "Era da Burrice".

Nas livrarias estao cheio de best-sellers sobre ciencia, historia e politica. No YouTube estao cheios de vlogueiros "falando a verdade". Nas bancas de jornais estao cheios de revistas com suas materias sobre ciencia, politica, etc. Mas em geral, grande parte esse conteudo eh extremamente pobre, miope, superficial. Eh para um publico que quer apenas curiosidade, apenas informacoes suficientes para que possam usar nas conversas descontraidas nos bares, na mesa de jantar e nos forums de fotografia (ops). E o mais importante, eh para um publico que ver ver conteudo que confirmem suas queixas e possam usar tais conteudos para ficar acusando, ou colocando a culpa dos problemas que se queixam, em algum grupo que queiram se destinguir (Populismo). Eh um publico que se sente a parte da massa mas nao deixa de ser parte de tal massa ao qual chamam de burra.

Regis pode entender de musica mas o video todo eh mero resmugo acefalado. Ele fala mal da massa que nao le livros mas nao usa o video para transmitir os conhecimentos das supostas leituras dele.
O segundo video eh de outro cara que so faz video reclamando da vida e querendo colocar a culpa de algum grupo (sempre de esquerda: feministas, socialistas, refugiados, "marxismo-cultural, etc). O tipo do cara que fica falando de Nazismo ser de esquerda.

Essas fontes e esse publico nao toleram nenhum conteudo que realmente investigue e traga entendimento sobre as questoes que eles abordam, primeiro pq nao eh simples o suficiente para ficar usando de bate papo descontraido na internet, bares e mesa de jantar, e segundo pq requer uma maior atencao e ponderacao que nao tem nada a ver em ficar buscando alguem para se queixar e jogar a culpa dos problemas do mundo. E ainda correm o risco de mandarem vcs calarem a boca pq estao "passando vergonha", ou vao dizer que eh apenas mera opiniao, ou chamar de estudos academicos historicos, filosoficos e antropologicos de superficial.


Alguem aqui chegou a dar uma olhada nas obras de Marshall McLuhan e Neil Postment que eu indiquei, abordando sobre o efeito das technologias na experiencia de mundi e conciente das pessoas, e concequentemente na producao, o que explica de forma bem rica e com muitas analises sobre o empobrecimento do conteudo artistico? Alguem aqui ja foi atras de literatura academica e filosofia para buscar entender as questoes que estamos conversando aqui?

Eu sei que sera ignorado por quase todos (afinal nao eh conteudo rancoroso jogando a culpa dos problemas do mundo em um grupo para ficar-mos falando mal nas redes sociais e sala de jantar), mas eu indico tambem um livro chamado "The Conspirancy of art" de Baudrillad.

Mas para quem prefere ver um video curto, aqui esta um trecho do livro classico de Baudrillard em portugues:
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