Ao meu ver, nenhuma compacta comum (dessas mais baratas) vai superar um bom smartphone, como é o caso do S8. Os sensores são de tamanhos iguais ou muito parecidos e as compactas acabam deteriorando a imagem ao usar lentes com tanto zoom, contra uma lente fixa e de grande abertura do smartphone. A única vantagem de uma câmera dedicada é por ter algumas funções específicas (mas praticamente nunca exploradas pela maioria dos usuários), mais botões de atalho e controles manuais, e o maior alcance da lente zoom se realmente tiver aplicação para isso (mas que a maioria acha que precisa e no final das contas acaba usando sempre nas menores distâncias focais).
Tive uma Sony HX20 na época em que smartphones ainda não era tão acessíveis e nem possuíam câmeras tão boas e, neste cenário, ela me atendia muito bem, mas hoje virou peso de papel.
Hoje, se quiser uma câmera compacta realmente melhor que um smartphone top, terá que desembolsar uma grana razoável. Tenho uma Sony RX100 III que adoro, simplesmente uma das melhores aquisições que já fiz para viagem. É pequena igual essas compactas comuns, a tela é articulável e rotaciona para selfies, tem flash também rebatível, visor pop-up e diversas outras firulas que facilitam a vida do viajante, como wifi para transferir as fotos e para usar o celular como disparador remoto. Mas o principal é o sensor de 1" (muito maior que das compactas comuns e celulares) e a lente 24-70mm equivalente com aberturas f/1.8-2.8 que entregam uma qualidade de imagem fantástica. O único porém é o preço: paguei quase 700 dólares, preço superior ao de algumas DSLR.
Tentando resumir, minha dica é: fique com o celular ou invista pelo menos numa compacta premium com sensor de 1". Se não precisar de algo tão pequeno, que não precise caber no bolso, pense numa mirrorless como a linha A6000 da Sony, linha PEN da Olympus ou qualquer outra neste estilo.