Eu discordo dessa afirmação... Sei que off topic. Mas acho que carece de um pitaco.
O espaço de cor de trabalho deve ser igual ao espaço de cor FINAL.
Se você irá exportar seus arquivos em sRGB, trate-os em sRGB.
Como a maioria dos meus (e acho que a maioria de quase todo mundo) usa em dispositivos sRGB, não vejo por que tratar em AdobeRGB....
heheheh mais um pitaco então.
tb sei que é meio off topic, mas vamos lá...
Eu prefiro fazer todo o tratamento de imagem no maior espaço de cor disponível. Assim tenho meu original tratado da maneira que visualizei a imagem e adequo depois conforme as características da mídia de saída.
Uso o Lightroom e todo o arquivo RAW é tratado automaticamente em um espaço de cor similar ao ProphotoRGB, acho que o nome que a Adobe utilizava era MelissaRGB, não me recordo de cabeça. Assim sendo, não trato em sRGB.
No meu caso, LR resolve 95% do que preciso.
Um exemplo para ilustrar porque prefiro editar com um espaço de cor maior:
No gráfico abaixo temos o gamut de cores para 3 situações:
gráfico verde : AdobeRGB
gráfico vermelho: sRB
gráfico branco: papel Hahnemuehle Photo Rag
Perceba que de acordo com o perfil ICC do papel Hahnemuehle Photo Rag (para uma Epson 3880, que eu tenho) o gamut de cor é menor que sRGB, mas, tem parte que ultrapassa a capacidade do sRGB.
Por isso ,"eu" prefiro editar sempre num espaço de cor maior. A idéia é preservar a maior quantidade de cores possível durante a edição, e não começar com um arquivo reduzido em cores. E depois faço a conversão para o tipo de saída desejado. Meu original tratado está "pronto" (vamos assim dizer).
Mas, essa á maneira como trabalho e estou satisfeito com os resultados que produz, tanto para web, revista impressa e fineart.
Cada fotógrafo acaba ajustando esses detalhes dentro de seu fluxo de trabalho e se o resultado atende o fotógrafo e/ou cliente, está ok.