Autor Tópico: Passando juntos pelo "CORONA VIRUS"  (Lida 56333 vezes)

Lindsay

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Resposta #60 Online: 23 de Março de 2020, 12:09:33
Enquanto isso vou editando alguns ensaios, alguém aqui está fazendo isso também?  :D
Procurei e achei material para filmes antigos que nem cheguei a editar, pelo jeito em breve vou fazer esses vídeos???
Conhecimento importa mais que equipamento.


Ryu

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Resposta #61 Online: 23 de Março de 2020, 18:10:26
Valeu, Humberto!
Continuo perplexo com essa informação que o coronavírus poderia viver 54 horas (ou mais) fora de um hospedeiro. Vivendo e aprendendo!
Obrigado pelas explicações!
 :ok: :ok: :ok: :ok: :ok:


Marcelo Rezende

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Resposta #62 Online: 23 de Março de 2020, 18:27:56
O incrível caso da Índia, pais com 1,4 bilhão de habitantes, a maior parte vivendo em condições sanitarias de país sub desenvolvido, sutiado geograficamente entre o Irã e China, com uma imensa fronteira com a China, porem com apenas 376 casos do Corona, e 7 mortes...

Alguma conhece alguma teoria para explicar isso???

Espero estar errado, mas...acho que e só questão de tempo para se espalhar por la tb  :(


Marcelo Rezende

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Resposta #63 Online: 23 de Março de 2020, 18:53:57

https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/celebridades/12-mil-mortes-em-7-bilhoes-e-pouco-para-histeria-reafirma-roberto-justus-34835

Obedeço as recomendações claro...mas confesso que ainda não tenho opinião formada nessa discussão sobre as medidas que estão sendo adotadas

De qq maneira o Justus falou bobeira...ate pq os 7 bilhões de pessoas não estão contaminadas, logo a conta dele não faz sentido, concorde vc ou não com as medidas adotadas, a conta não faz sentido


Lindsay

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Resposta #64 Online: 23 de Março de 2020, 19:33:05
https://noticiasdatv.uol.com.br/noticia/celebridades/12-mil-mortes-em-7-bilhoes-e-pouco-para-histeria-reafirma-roberto-justus-34835

Obedeço as recomendações claro...mas confesso que ainda não tenho opinião formada nessa discussão sobre as medidas que estão sendo adotadas

De qq maneira o Justus falou bobeira...ate pq os 7 bilhões de pessoas não estão contaminadas, logo a conta dele não faz sentido, concorde vc ou não com as medidas adotadas, a conta não faz sentido
Eu vi a entrevista dele na TV, achei a argumentação dele difícil, ele inclusive criticou o ministro. Ele quer isolar e tratar o grupo de risco, como idosos e doentes crônicos, o resto continua produzindo pq o "corona" não passará de uma gripe fraca. Ele acredita que isso ajudaria a economia.

Então temos o seguinte:

  • Os empresários defendendo aquilo que é deles, inclusive, em minha opinião, o pano de fundo são os negócios, o dinheiro deles, empresários.
  • Temos os médicos preocupados com a merda toda que será tamanha confusão.
  • Temos os políticos jogando pra galera, aproveitando toda e qualquer oportunidade que represente votos nas próximas eleição.

É uma selva.
« Última modificação: 23 de Março de 2020, 19:36:51 por Lindsay »
Conhecimento importa mais que equipamento.


nandoespinosa

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Resposta #65 Online: 23 de Março de 2020, 19:49:35
Bom dia, Ryu. Só pra deixar claro, eu sou biólogo especializado em zoologia. As pessoas ideais pra responder as dúvidas seriam microbiologistas e infectologistas. Mas, como biólogo, tenho acesso a uma carga de informações diária muito maior que outras pessoas, então tentarei ajudar com o que sei e como que recebi de informação de fontes confiáveis.

Sim, a princípio o vírus sobrevive por bastante tempo nas gotículas de saliva, mas morre sem água. Mas algumas superfícies seguram mais umidade que outras, evitando a evaporação da saliva por mais tempo. Geralmente as mais porosas (plástico, madeira) ou que possam ter ranhuras (a maior parte das superfícies metálicas). Superfícies mais lisas não seguram muita umidade. A saliva possui muitas substâncias, proteínas, gordura, enzimas, etc, não é só água, e tudo isso ajuda na sobrevida do vírus e da própria gotícula. Lembrando que o vírus é microscópico, absurdamente minúsculo, então qualquer mínima gotícula de saliva sustenta uma infinidade de vírus.

Em relação à duração da sobrevida eu já não sei informar. Foram feitos estudos mas eu não li os artigos científicos originais, só li artigos de divulgação dos estudos. Aparentemente o tempo pode ser até maior que 54h. Mas tudo depende de vários fatores, onde está essa superfície, o nível de porosidade, as condições climáticas, etc. Agora é um chute meu, mas eu imagino que uma maçaneta que fica do lado de fora da rua, exposta ao sol e ao vento, deva sustentar o vírus por muito menos tempo do que uma que fica dentro do hall de um prédio.
Vi na Globo que vive por até 72h em tecidos e afins.

Enviado pelo Tapatalk - talvez por isso, com erro de português.



nandoespinosa

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Resposta #66 Online: 23 de Março de 2020, 19:51:57
Eu vi a entrevista dele na TV, achei a argumentação dele difícil, ele inclusive criticou o ministro. Ele quer isolar e tratar o grupo de risco, como idosos e doentes crônicos, o resto continua produzindo pq o "corona" não passará de uma gripe fraca. Ele acredita que isso ajudaria a economia.

Então temos o seguinte:

  • Os empresários defendendo aquilo que é deles, inclusive, em minha opinião, o pano de fundo são os negócios, o dinheiro deles, empresários.
  • Temos os médicos preocupados com a merda toda que será tamanha confusão.
  • Temos os políticos jogando pra galera, aproveitando toda e qualquer oportunidade que represente votos nas próximas eleição.

É uma selva.
Os empresários cuidam de empresas e os médicos da saúde.
Só tenho uma verdade...
Falido, me recupero.
Falecido, não.

E não interessa se sou ou não grupo de risco. Tenho mãe, avós, tio doente.
Dou tudo que tenho pra salvar qualquer um deles.
Então se é pra fica isolado, fecho a empresa e volto só quando der.
Terei dívidas? Claro.
Vivinho da Silva pagarei todas elas.

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hribeiro

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Resposta #67 Online: 23 de Março de 2020, 19:52:23
Máscara é para quem tem infecção, quem não tem, a máscara não é inevitável, os perdigotos irão atingir diversas áreas onde a máscara não atinge e isso é inevitável, você não sabe ou não vê.

A melhor forma de se prevenir é impedir o contato social, se isso não é possível você vai pegar o vírus, não há escapatória, aliás, o que se quer não é impedir ninguém de pegar o vírus, justamente o contrário, todos devem pegar para desenvolver anticorpos ou esperar que a vacina o faça mais à frente. Mas especialmente impedir a saturação dos sistemas de saúde e para isso o confinamento social é mais eficaz.

Comprando máscaras você só promove o caos.

Inclusive nas próximas semanas vão haver campanhas solicitando que pessoas que compraram máscaras entreguem nos hospitais para ajudar, pois elas com essa ação acabaram com o estoque de máscaras que levará um tempo para ser reposto conforme eu já expliquei, ou seja, atitude tremendamente egoísta, burra e ineficiente.

Como já escrevi acima, concordo 101% com você em relação ao contato social.
Vou fazer o possível para não sair de casa, mas se tiver que sair (serão poucas vezes) eu usaria.
É uma barreira e ninguém pode contradizer isso. A mesma barreira que estão colocando nos caixas.
Quanto aos outros contágios, eu não vou pegar em corrimão, nem em nenhum lugar.
Posso levar uma sacola de casa e não usar o carrinho, ou posso usar luvas de plástico descartável ao usar o carrinho e jogar fora ao sair da loja. Lavo as mãos imediatamente ao terminar as compras.  Lavar as mãos até os cotovelos ao chegar em casa. Lavar o rosto após lavar as mãos, ou mesmo tomar um banho. Colocar  a roupa usada na rua para lavar...
Se vou sair poucas vezes, tenho direito às minhas 5 máscaras.
O principal e mais importante eu estarei fazendo, saindo de circulação.
Helvio

Nikon D750, Nikon D3100, Nikkor 18-105mm, Nikkor 18-35mm, Nikkor 24mm f/2.8, Nikkor 50mm f/1.8G, Nikkor 24-120mm ED f/4,  Nikkor 80-200mm f/2.8D ED - Speedlight SB-700, Oloong SP660II manual, Flash Agfa.
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cfcsosa

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Resposta #68 Online: 23 de Março de 2020, 20:39:28
Como já escrevi acima, concordo 101% com você em relação ao contato social.
Vou fazer o possível para não sair de casa, mas se tiver que sair (serão poucas vezes) eu usaria.
É uma barreira e ninguém pode contradizer isso. A mesma barreira que estão colocando nos caixas.
Quanto aos outros contágios, eu não vou pegar em corrimão, nem em nenhum lugar.
Posso levar uma sacola de casa e não usar o carrinho, ou posso usar luvas de plástico descartável ao usar o carrinho e jogar fora ao sair da loja. Lavo as mãos imediatamente ao terminar as compras.  Lavar as mãos até os cotovelos ao chegar em casa. Lavar o rosto após lavar as mãos, ou mesmo tomar um banho. Colocar  a roupa usada na rua para lavar...
Se vou sair poucas vezes, tenho direito às minhas 5 máscaras.
O principal e mais importante eu estarei fazendo, saindo de circulação.
Luvas são outra péssima idéia, não são práticas, você contaminará as mãos ao removê-las pois não tem a técnica correta...

... Enfim, o simples ato de lavar as mãos e evitar contato há uma distância relativamente segura ninguém quer, é melhor acabar com os estoques de material inútil para prevenção.

É efetivamente útil o EPI para quem atua no trato diário, os caixas de supermercado também estão se enganando, ninguém troca a máscara de 2 em 2 horas, faça uma experiência, quando for ao supermercado pergunte isso ao caixa.

Uma pessoa infectada, infecta outras 3, a exigência do zelo no contato social é simplesmente para prevenir um colapso do sistema de saúde, somente isso.

Enfim, já disse o que dizem os especialistas e o que acho, não vou me repetir.

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« Última modificação: 23 de Março de 2020, 20:42:30 por cfcsosa »


LeandroR

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Resposta #69 Online: 23 de Março de 2020, 20:48:01
Eu vi a entrevista dele na TV, achei a argumentação dele difícil, ele inclusive criticou o ministro. Ele quer isolar e tratar o grupo de risco, como idosos e doentes crônicos, o resto continua produzindo pq o "corona" não passará de uma gripe fraca. Ele acredita que isso ajudaria a economia.

Então temos o seguinte:

  • Os empresários defendendo aquilo que é deles, inclusive, em minha opinião, o pano de fundo são os negócios, o dinheiro deles, empresários.
  • Temos os médicos preocupados com a merda toda que será tamanha confusão.
  • Temos os políticos jogando pra galera, aproveitando toda e qualquer oportunidade que represente votos nas próximas eleição.

É uma selva.

É cruel pensar assim, mas vejo a situação de quem está no comando da situação como tentar achar o ponto de equilíbrio entre economia paralisada x disseminação da doença.

Hipoteticamente, se paralisarmos tudo, 100%, ninguém sai de casa, etc., certamente reduziríamos os números de mortes e infectados, mas qual o preço a se pagar? Nas palavras do Ministro na entrevista de ontem, que achei muito oportuno, temos que ter cuidado para o remédio da doença não ter efeito colateral mais desastroso que a doença em si.

Exemplo: Santa Catarina foi um dos primeiros estados a impor decreto fechando comércio, tudo foi feito a "toque de caixa", sem muito tempo para análise, e decidiu-se que apenas serviços essenciais continuariam a funcionar, porém não existe definição do que é essencial ou não. Resuldao: pararam os abatedouros de aves e suínos no dia seguinte ao decreto. Logo em seguida entrou liminar federal para que os abatedouros seguissem funcionando, afinal não adianta vencermos o vírus e cairmos em uma crise de comida e fome, o que seria muito mais catastrófico.

Há algumas semanas estou lendo o livro de memórias do Winston Churchill sobre a Segunda Guerra Mundial, é engraçado como, devidas proporções e contexto, as decisões do estadista à época da guerra se assemelham com o que vivemos no presente. Muitas vezes Churchill teve que sacrificar um batalhão em batalhas perdidas apenas para segurar o inimigo e dar tempo de salvar outros combatentes. Decisões dificílimas que envolvem condenar um grupo de pessoas à morte para salvar um grupo de número maior.
« Última modificação: 23 de Março de 2020, 20:49:44 por LeandroR »


hribeiro

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Resposta #70 Online: 23 de Março de 2020, 21:59:57

Luvas são outra péssima idéia, não são práticas, você contaminará as mãos ao removê-las pois não tem a técnica correta...

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Você parte do princípio que eu não sei retirar um par de luvas descartáveis(não são as de borracha usadas em ambulatório).
Ou que não poderia aprender.
Se um técnico em enfermagem pode aprender, qualquer pessoa pode.
Além do que, vou retirá-las adequadamente e imediatamente lavar as mãos.

Para finalizar minha opinião sobre esse tema, observemos o Japão.
Nas ruas há uma infinidade de pessoas usando máscaras.
Nem todos estão doentes.
O país é um dos que há menos contágio.

« Última modificação: 23 de Março de 2020, 22:08:03 por hribeiro »
Helvio

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Lindsay

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Resposta #71 Online: 24 de Março de 2020, 02:03:11
Os empresários cuidam de empresas e os médicos da saúde.
Só tenho uma verdade...
Falido, me recupero.
Falecido, não.

E não interessa se sou ou não grupo de risco. Tenho mãe, avós, tio doente.
Dou tudo que tenho pra salvar qualquer um deles.
Então se é pra fica isolado, fecho a empresa e volto só quando der.
Terei dívidas? Claro.
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Enviado pelo Tapatalk - talvez por isso, com erro de português.
Sim Nando exatamente, a gente reconstrói.

Como é que o cara vai cuidar ou isolar os idosos, tipo fazer um campo de concentração somente para idosos, vai separar eles das famílias e deixar todos os seus problemas de lado??? Esse Roberto Justus não é justo, é um teórico débil mental, zureta da cabeça completamente injusto... mais um com teorias absurdas...
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Lindsay

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Resposta #72 Online: 24 de Março de 2020, 02:12:03
É cruel pensar assim, mas vejo a situação de quem está no comando da situação como tentar achar o ponto de equilíbrio entre economia paralisada x disseminação da doença.

Hipoteticamente, se paralisarmos tudo, 100%, ninguém sai de casa, etc., certamente reduziríamos os números de mortes e infectados, mas qual o preço a se pagar? Nas palavras do Ministro na entrevista de ontem, que achei muito oportuno, temos que ter cuidado para o remédio da doença não ter efeito colateral mais desastroso que a doença em si.

Exemplo: Santa Catarina foi um dos primeiros estados a impor decreto fechando comércio, tudo foi feito a "toque de caixa", sem muito tempo para análise, e decidiu-se que apenas serviços essenciais continuariam a funcionar, porém não existe definição do que é essencial ou não. Resuldao: pararam os abatedouros de aves e suínos no dia seguinte ao decreto. Logo em seguida entrou liminar federal para que os abatedouros seguissem funcionando, afinal não adianta vencermos o vírus e cairmos em uma crise de comida e fome, o que seria muito mais catastrófico.

Há algumas semanas estou lendo o livro de memórias do Winston Churchill sobre a Segunda Guerra Mundial, é engraçado como, devidas proporções e contexto, as decisões do estadista à época da guerra se assemelham com o que vivemos no presente. Muitas vezes Churchill teve que sacrificar um batalhão em batalhas perdidas apenas para segurar o inimigo e dar tempo de salvar outros combatentes. Decisões dificílimas que envolvem condenar um grupo de pessoas à morte para salvar um grupo de número maior.
Realmente é bem difícil sair dessa situação sem se machucar bastante. O pais tem que aceitar isso, depois juntar os cavacos daquilo que sobrou e seguir em frente. O maior problema está nas cidades, principalmente as mais densas como os grandes centros com espaço apertado residencial, urbano e profissional.
Escritórios super condensados com um funcionário por m2, favelas onde moram 5 pessoas dentro de um quartinho. Ruas com calçadas que não comportam mais tanta gente. Transporte publico subdimensionado para os horários de pico... e por ai vai... tudo isso significa contaminação certa.

Em tempos de guerra os governantes já deveriam em janeiro/fevereiro ter determinado o aumento da produção de produtos básicos para enfrentar a pandemia... mas ficaram esperando a pandemia chegar, dormindo no ponto.
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LeandroR

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Resposta #73 Online: 24 de Março de 2020, 07:59:49
Realmente é bem difícil sair dessa situação sem se machucar bastante. O pais tem que aceitar isso, depois juntar os cavacos daquilo que sobrou e seguir em frente. O maior problema está nas cidades, principalmente as mais densas como os grandes centros com espaço apertado residencial, urbano e profissional.
Escritórios super condensados com um funcionário por m2, favelas onde moram 5 pessoas dentro de um quartinho. Ruas com calçadas que não comportam mais tanta gente. Transporte publico subdimensionado para os horários de pico... e por ai vai... tudo isso significa contaminação certa.

Em tempos de guerra os governantes já deveriam em janeiro/fevereiro ter determinado o aumento da produção de produtos básicos para enfrentar a pandemia... mas ficaram esperando a pandemia chegar, dormindo no ponto.

Sim, são locais onde a contaminação ocorrerá mais facilmente.

Agora olhando para trás é mais fácil achar os erros cometidos, mas a verdade é que ninguém estava preparado para isso, tudo o que vem sido feito é experimentação ou baseado no que outros países onde o estágio da contaminação está mais adiantado fizeram há poucos dias. Algumas medidas pareciam erradas e se mostraram adequadas e outras não. O próprio isolamento social que é o caminho que estamos adorando no Brasil, tem seus críticos.
Só vamos saber dentro de algumas semanas se adotamos as medidas corretas ou não, e para as próximas pandemias devemos estar mais preparados.


É engraçado pensar quão frágil é a organização da nossa sociedade. Um pequeno distúrbio no arranjo dela e temos o caos.


cfcsosa

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Resposta #74 Online: 24 de Março de 2020, 08:15:21
Vejam como são as coisas:

    O Governo lança campanha de vacinação uma semana antes e prioriza idosos. Fez isso pra começar a vacinar as pessoas antes por conta do surto de outras gripes. O que aconteceu? Aglomeração de idosos nos postos de saúde para se vacinar, tudo o que não se queria, como se as vacinas fossem acabar.

    Mesmo caso de máscaras, luvas, gente que compra tudo no supermercado...