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Isso veio junto com outras opiniões semelhantes, defendendo o fim do isolamento.
E ontem o presidente toca fogo no mesmo assunto.
Sem querer meter a política no meio, é claro que não pode haver uma quarentena absoluta.
Há um mercado em funcionamento que precisa de reposição.
Farmácias, supermercados, hospitais, feiras, açougues, postos de gasolina, gás em botijões, etc.
Tudo isso carece de pessoal para funcionar, e não pode parar por muitos dias.
Geraria um medo da falta de insumos e todos iriam correr e esvaziar os estoques.
Há ainda o pequeno lojista, e o ambulante, este que não tem patrão e ganha o que vende na rua todos os dias. Se tudo pára ele não tem renda. Só para dar um exemplo.
Ao mesmo tempo temos que garantir que o vírus se propague o mais lentamente possível pois é imperativo não superlotar os hospitais no pico da transmissão.
É uma equação difícil. Não é fácil achar o ponto ideal para ambos os objetivos.
É esse o trabalho complicado que tem nas mãos o governo.
E só há como chegar a uma decisão com muita conversa séria entre as partes envolvidas.
Saúde e Economia.