Não sei se há intenção de direcionamento para medicamento novo, mas interesse "esquisito" sempre tem.
Basta lembrarmos do caso infame do Tamiflu da Roche na época do H1N1, em 2009.
É uma questão complexa, pois tem por outro lado um problema enorme pros laboratórios, os quais usam em sua maioria matérias primas importadas (quando não importam o próprio medicamento) e com essa subida de quase 50% do dolar desde janeiro, eles não podem repassar isso aos preços dos remédios (foi autorizado nessa semana o aumento de 5,2%).
Um lance do tipo "não tá fácil pra ninguém".
Respondendo do outro colega, que pergunta as razões de não testar todo mundo, olha, acho que ninguém tem essa resposta.
Envolve o problema do custo de fazer os testes, de não haver testes disponíveis, tem a logística de testar, e o pior: a inconclusividade.
Até onde eu sei, tem o exame de PCR que serve pra quem tá doente e é "tiro certo".
E tem o teste sorológico que tenta detectar os anticorpos da doença.
Esse, serve pra ver se eu tive a doença mês passado p/ex e fui "assintomático".
Mas pra "dar certo", precisa de um prazo mínimo desde o aparecimento dos sintomas... e mesmo assim, há uma chance de dar falso negativo/positivo.
Fui num médico que teve covid e ele disse pra mim que era bobagem fazer o teste.
Falei com outra médica e ela disse que "parece" que a doença só imuniza a pessoa dependendo da intensidade e mesmo assim, não sabem se a imunização é "pra sempre".
Na prática, resta só se proteger mesmo.
E ai, voltando ao caso de se os governos podiam ter testado mais gente antes de abrir o comércio e etc...
Bem... me parece que eles estão agindo por política, e só.
Devem ter um calculo de quantas mortes são "toleráveis", ou, como tornar um determinado número "tolerável".
Maiomeno o cálculo de quando jogaram bomba atomica no Djapón? Talvez.
Ou não. O que acham?