Felipe,
O caso de processamento de imagem aplicado à astronomia é algo que nem em sonho está em uma realidade próxima nem para câmeras fotográficas profissionais nem muito menos para celulares. Na verdade nem sei se isso é possível a não ser que aconteça um salto tecnológico absurdamente bizarro, tipo computação quantica e ótica não linear a preço de banana.
A quantidade de recursos óticos e computacionais exigidos para ter uma imagem astronomica nem tão avançada assim, como as do Hubble (eu disse avançada, e não que não sejam espetaculares em todos os sentidos) é imensa. Algumas imagens levaram meses para serem processadas, isso fora o tempo de captura. E isso sendo feito com computação a sério e um monte de cientistas especializados e altamente capacitados.
As imagens do ESO e do KEK, que usam ótica adaptativa, interferometria ótica que simula abertura sintética são coisas em um patamar tão mais elevado que não dá para comparar.
Claro que as imagens dos celulares irão melhorar e poderão ser capazes de produzie imagens mais do que adequada para 90% da população, mas isso ainda não foi alcançado nem com os celulares multi câmeras mais avançados.
Fiz recentemente um teste com um Huawei P30 x uma Panasonic LX100 em luz do dia e em noturnas. Na boa, perde FEIO para a LX100 em qualquer situação. Idem iPhone X, S10, Xiaomi, etc.
Se a imagem desses telefones é ruim ? Não. Serve para um monte de coisas, mas ainda falta um bom tempo até chegar perto de uma simples compacta premium APS.
Lembre que tudo que for possivel fazer na pós em uma imagem proveniente de um celular, também pode ser feito nas imegens feitas com câmeras, então o gap entre os dois continuará relativamente igual por muito tempo.