Autor Tópico: Tamron com falta de estoque de lente e Não lançará para Fuji :o  (Lida 2852 vezes)

cheferson

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Resposta #15 Online: 18 de Agosto de 2020, 16:16:50
Olha...  Duas lentes que eu teria curiosidade de ver no mount Fuji sao as Sigmas 18 35 e a 50 100.

A 18-35 é excelente, com alguns defeitos óticos; mas uma resolução afiada a partir de 2.8 , em 1.8 o centro é excelente, mas os cantos nem tanto. Problemas de foco são relatos constantes nesse modelo.

Já a 50-100 1.8 é a lente Top APSC pra retratos, digo que das poucas Sigma art que testei essa é a melhor disparado, qualidade ótica impecável em 1.8 em todo quadro, foco absurdamente silencioso, preciso e rápido , desfoque, contraste e cores lindas. Cara é uma lente que vale a pena ter o kit pra ensaios, sem contar que é um modelo único no mercado, essa lente não tem concorrentes e acho que é a única 100MM 1.8 do mercado, é bizarro o que a Sigma conseguiu fazer com essa lente, não chega aos pés das fabricantes originais em termos de desempenho ótico.


cheferson

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Resposta #16 Online: 18 de Agosto de 2020, 16:19:44
Não foi dito que a lente mais vendida foi Tamron 150-600?
A resposta está no texto: Durante a quarentena da COVID-19, a lente mais vendida (da Tamron) é a Tamron 150-600mm Canon e Nikon (as pessoas estavam atirando de suas janelas). Isso pegou Tamron de surpresa e muitos revendedores estão sem estoque dessa lente.


Leonardo Tonin

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Resposta #17 Online: 18 de Agosto de 2020, 16:59:36
A 18-35 é excelente, com alguns defeitos óticos; mas uma resolução afiada a partir de 2.8 , em 1.8 o centro é excelente, mas os cantos nem tanto. Problemas de foco são relatos constantes nesse modelo.

Já a 50-100 1.8 é a lente Top APSC pra retratos, digo que das poucas Sigma art que testei essa é a melhor disparado, qualidade ótica impecável em 1.8 em todo quadro, foco absurdamente silencioso, preciso e rápido , desfoque, contraste e cores lindas. Cara é uma lente que vale a pena ter o kit pra ensaios, sem contar que é um modelo único no mercado, essa lente não tem concorrentes e acho que é a única 100MM 1.8 do mercado, é bizarro o que a Sigma conseguiu fazer com essa lente, não chega aos pés das fabricantes originais em termos de desempenho ótico.

Justamente, existem algumas lentes que seria legal poderem ser aproveitadas com o tempo para nao gerar mais lixo.


cheferson

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Resposta #18 Online: 18 de Agosto de 2020, 21:13:15
duas lentes que eu queria ver na mount Fuji sao as ... deixa pra lá... não ia focar mesmo  >:D :hysterical: :doh:

É engraçado isso, a Sigma tem duas lentes ótimas, a 18-35 problemática no foco e a 50-100 é o oposto dela nesse sentido. São duas lentes pesadas, mas a ótica realmente é excelente, não há o que discutir; são dois modelos bem exóticos no mercado fotográfico.


cheferson

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Resposta #19 Online: 18 de Agosto de 2020, 22:38:29

Agora lembrei daquelas piadas dos anos 80, que perguntavam:

Qual é o cúmulo do impossível ?
Uma fabricante que não é a da sua câmera fazer uma lente 50-100 com abertura 1.8 rs


Qual é o cúmulo da rapidez ?
Uma chinesa Young alguma coisa fazer uma lente com material de terceira, apenas clonando uma lente original, rápido, fácil , e barato com ga-lan-tia chinesa de qualidade rs

Qual é o cúmulo da preguiça ?
Ficar 50 anos no analógico e tendo resistência a um sistema digital, achando que o analógico é melhor, mesmo com as evidências ao contrário rs

Cruzamento de Sigma com Fuji ia ser tenso, véi...  :doh: :hysterical:



felipemendes

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Resposta #20 Online: 18 de Agosto de 2020, 22:42:07
[...] seria muito fácil pra Sigma , Tamron, Tokina, etc, fazer lentes para Fuji. A questão é que as fabricantes deram declarações que não tem tempo pra fazer, quando na verdade, a questão é que a Fuji ameaça de processo por quebra de patentes.

A Tamron, Sigma, Tokina, fazem parte da mesma associação japonesa (Cipa, senão me falho a memória) que incluem Canon, Nikon, Sony, Panasonic e Fuji. A única marca que faz algo nesse sentido é a Fuji mesmo.

Oficialmente essas marcas paralelas não tem autorização oficial para produção de lentes, pois para produzir um sistema de focalização é necessario a engenharia reversa, que, legalmente é uma quebra das patentes. Salvo casos como a Zeiss, que tem parceria com a SOny, e a Sony revela os protocolos de foco. Ou seja, uma lente Zeiss montada na SOny com autofoco, terá o desempenho de foco igual a de uma lente da própria Sony, é mais ou menos por ai hehe

Importante voltar neste ponto, pra não ficarmos com informação falsa. A Tokina anunciou lentes pra Fuji.

Outra coisa é que uma patente descreve publicamente uma maneira única de fazer algo. Engenharia reversa é olhar como algo foi feito e fazer compatível, não igual. Existem muitas maneiras de se fazer engenharia reversa sem quebra de patentes. A Sigma sempre fez isso com a Nikon. Sempre existiu mercado de peças paralelas em todos os mercados. Tudo com fornecedor, endereço e marca, e ninguém foi processado.

Há casos em que o OEM é tão mais poderoso que o paralelo que o sufoca por outros meios. Um caso famoso é o do primeiro clone de um Mac, feito pela brasileira Unitron. Tudo ia bem, até a Apple fazer lobby no congresso americano pra subir taxas de importação de produtos brasileiros, uma vez que o produto era diferente o suficiente pra não permitir um processo por quebra de patente.


cheferson

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Resposta #21 Online: 18 de Agosto de 2020, 22:56:12
Importante voltar neste ponto, pra não ficarmos com informação falsa. A Tokina anunciou lentes pra Fuji.

Outra coisa é que uma patente descreve publicamente uma maneira única de fazer algo. Engenharia reversa é olhar como algo foi feito e fazer compatível, não igual. Existem muitas maneiras de se fazer engenharia reversa sem quebra de patentes. A Sigma sempre fez isso com a Nikon. Sempre existiu mercado de peças paralelas em todos os mercados. Tudo com fornecedor, endereço e marca, e ninguém foi processado.

Há casos em que o OEM é tão mais poderoso que o paralelo que o sufoca por outros meios. Um caso famoso é o do primeiro clone de um Mac, feito pela brasileira Unitron. Tudo ia bem, até a Apple fazer lobby no congresso americano pra subir taxas de importação de produtos brasileiros, uma vez que o produto era diferente o suficiente pra não permitir um processo por quebra de patente.

Muito bom, obrigado pela informação. É bom saber que a Fuji se abre para fabricantes paralelas produzirem para seu sistema.


felipemendes

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Resposta #22 Online: 19 de Agosto de 2020, 00:06:51


Não sei q mer@#$ a Apple fez para perder o mercado na Europa e Ásia mas, na América Latina, foi assim...

Sua história é exata. E é por isso que dificilmente se processa por engenharia reversa: além da dificuldade em materializar evidências (os fabricantes são cuidadosos com quebra direta de patente), viu-se que o mercado paralelo pode ajudar o mercado oficial.



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pablo.ebani

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Resposta #23 Online: 19 de Agosto de 2020, 09:46:47
Olha...  Duas lentes que eu teria curiosidade de ver no mount Fuji sao as Sigmas 18 35 e a 50 100.
A 18-35 no tamanho atual é impraticável na Fuji, uma X-T2 já não tem um grip lá grandes coisas ai vc coloca uma lente quase uma 70-200 nela, acaba com a ergonomia.

Uma 18-35 redesenhada, não necessariamente pela Sigma, seria uma lente que me faria pensar em apenas uma zoom, pra subistituir a 23 e 35mm que uso atualmente em eventos.
A estratégia da Fuji com suas lentes é acredito que "nichar" a coisa, as lentes dela são ótimas e tem um setup bem completo, porém algumas já deveriam ter recebido uma MKII, como é o caso das 18mm, 23/35 1.4 que tem um autofoco ainda lento frente aos avanços tecnológicos de focagem da T3 e T4. E tbm falta uma equivalente a 70-200 2.8 no sistema no mesmo padrão da 16-55, que é uma puta lente.
Fuji X-T2 (x2)
XF 23mm f/2 - XF 35mm f/1.4 (um tesão nessa lente)
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felipemendes

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Resposta #24 Online: 19 de Agosto de 2020, 10:37:56
E tbm falta uma equivalente a 70-200 2.8 no sistema no mesmo padrão da 16-55, que é uma puta lente.

Essa seria a 50-140mm f/2.8, não?