Algo que me incomoda é inserir palavras inglesas para termos comuns, que poderiam facilmente serem utilizadas em língua portuguesa, e pronunciá-las totalmente fora de uma pronúncia "básica", sem conhecimento prévio das mesmas!
Como professor de música tive a oportunidade de lecionar para muito alunos portugueses e espanhóis e, quando eles utilizavam algum recurso na língua inglesa, procuravam pronunciar as palavras corretamente.
Parece que meu ponto vai ao contrário da proposta do tópico mas não, reforça que o exagero no uso de muitas palavras inglesas não é benéfico e beira o ridículo quando pronuncia-se ou as escreve incorretamente.
Já cansei do "Romi Ófici", do "chuter" da câmera, do "draivi tru" entre tantas, se for assim, melhor ficar no português mesmo.
Não estou dizendo que todo mundo precisa ter um inglês com boa pronúncia, mas se vai fazê-lo no dia-a-dia, que o faça de forma minimamente razoável.
Globalmente é a língua mais usada, posso dizer que se eu fosse aprender sobre fotografia e tecnologia apenas em língua portuguesa estaria "fodid*"" Dá para incorporar certos termos em algumas coisas que facilitem a comunicação ou " novo senso comum", deixando um pouco de lado o nacionalismo puritano, pois como já foi exemplificado pelos colegas, seria muito estranho fazê-lo nos dias atuais.
Dá para viver no meio termo, sem exageros, entendendo que nossa própria língua também passa por mudanças radicais ao longo do tempo?
Como neto direto de portugueses, caçula da família aos 44 anos, posso dizer que ao conviver culturalmente as décadas de 40, 50 e 60, nossa própria língua é bem diferente que a falada/escrita por meus falecidos pais e avós.
Como costumo dizer, o mundo é cinza, preto e branco e polarizações não me apetecem.