Alguns pontos a comentar. ....decente (não ao preço mafioso que a Apple cobra por memória), estou fora. Aí inverto o jogo, monto um Linux parrudo, e coloco o MacOS e os outros sistemas em Maquinas virtuais.
São usos e usos, sem dúvida a tua necessidade é o 0,01% e realmente acaba não valendo a pena, ainda. Até entendermos como a memória unificada funciona, vamos ter essas questões em aberto de performance e real necessidade do sistema.
Aqui me refiro mais ao profissional que edita nos pacotes adobe/final cut/ affinity etc que antes estava preso a um ruindows ou os antigos macbooks pro que não davam conta, sem contar na parte de bateria que agora é bizarro.
Sobre o Rosetta 2, já deixaram claro que a migração vai levar ao menos 2 anos, então por esse tempo certeza que teremos esse suporte... mas está muiiiito diferente do que era lá em 2006 então não vejo isso como um problema. O desenvolvedor que não atualizar nesse tempo, já não fazia nada antes mesmo...
A parte da caixinha preta, acho que vem de encontro já com o que acontece desde 2015 com os primeiros macbooks retina, onde tudo já era soldado na pcb. Também vejo como o principal problema, principalmente por dificultar recuperação de dados nesse caso pois está tudo unificado. Se dá algum caput, o computador como um todo se vai.
Mas vendo que a vida útil de um macbook/mac mini gira em torno de 8-10 anos. Até lá a maioria dos usuários já vai estar no terceiro computador... mundo capitalista.
Desculpa, não entendi... o seu computador parou de funcionar?!
Basicamente. Pensa tu gastar 11 mil reais num pedaço de hardware, e pela metade do preço tu conseguir algo melhor sendo só o início dessa tecnologia. O m2 vai vir no mínimo 50% mais rápido, e teus 11 mil acabaram de virar 3mil. Não é só performance, é dinheiro investido.
E pontos para mim que são críticos
1) não são todos os programas que vão migrar. E vários vão cobrar a migração inventando uma "nova versão"
2) Assim que matarem o Rosetta fica dependendo total do desenvolvedor e de comprar novos app
3) gosto do PC porque posso rodar Windows e Linux nativo, dá mesma forma que fazia em meu macbook pro. O M1 vai complicar porque será só através de virtualização.
4) todos os componentes soldados na placa mãe fazem o micro ser descartável. Gastar mil dólares em um micro "pró" que não tem nem 500gb de armazenamento e que não é possível expandir é de doer
5) a política da Apple em não permitir reparos fora da rede autorizada após terminar a garantia é um absurdo. E agora tende só a piorar. Quem já precisou de um reparo em Mac fora da garantia sabe que a Apple cobra tão caro que muitas vezes não vale a pena o reparo.
Enfim essa primeira leva vai matar os notebooks PC de entrada. São de longe a melhor opção para estudo, faculdade, edição em 1080, textos, planilhas, Netflix, etc.
Só complementando com o que já falei acima,
Sobre o tópico 1, hoje tudo que eu tenho em software é pago mensalmente, então não vai ser tanto problema. Se fosse antigamente que se pagava a licença... aí sim seria.
Sobre o tópico 4, armazenamento custa caro direto realmente, tanto que peguei o com 256gb. Mas por que só utilizo o SSD interno para programas. Para arquivos e data tenho um externo com suporte a 20gb/sec que é limitado pelo SSD de 1tb com 1000mb/s que coloquei dentro. Vejo a maioria dos profissionais trabalhando assim, principalmente quem está sempre na rua...
Sobre o 5, isso entra na mesma questão das câmeras, com sony e nikon etc. Não é a questão de de permitir reparo fora de autorizada, e sim da complexidade e equipamentos necessários que essas novas tecnologias tem embarcadas e precisam de mão de obra qualificada.