Leandro...
Eu já fotografo em RAW a pelo menos dois anos, e neste meu tempo de experiência com este formato de imagem, posso te garantir que RAW vai muuuito além dos simples ajustes (e não necessariamente correções) feitos no WB e exposição.
Acredito que o formato RAW deveria ser ‘encarado’ como um código fonte base, que dali em diante serve para gerar N variações de uma mesma imagem sem se ‘perder o original’.
Neste tempo que tenho trabalhado com o formato, uma coisa interessante que aconteceu comigo, e que talvez possa acontecer com outras pessoas (só que isto vai da vontade de cada um) é que com o passar do tempo, minhas técnicas de pós-processamento melhoraram e se aperfeiçoaram, e quando volto a editar uma imagem que fiz a mais de um ano, por exemplo, o resultado final normalmente sai diferente e bem melhor. Por isso a importância de se manter um arquivo base pronto para derivar novos resultados.
Existem algumas fotos processadas minhas que chegam a sair até 80% prontas de uma conversão em RAW. Mas... acredito que hoje, estou numa média de 50% prontas antes de passar para a etapa seguinte que é o pornoshop.
Um outro ponto que acho interessante citar é o tempo com que se processar um RAW.
Já a um bom tempo que estou levando apenas ‘alguns poucos segundos’ para converter uma foto RAW ‘do jeitinho que gosto’. Já o tempo gasto para tentar ‘emular’ os mesmos efeitos num jpg direto num pornoshop, eu gastaria alguns minutos.
Resumindo.... *no meu workflow* o RAW além de servir como arquivo base (o que só este motivo já seria mais que suficiente para sua adoção), ele ainda economiza muito tempo de pós-processamento e me da uma flexibilidade/liberdade incrível de ajustes, como preenchimento de luzes, sombras, contrastes, curvas, levels, saturações e etc... além do básico WB e exposição.