Meu caso também: primeira vez que vejo falar sobre isso.
E, tecnicamente falando, a primeira coisa que realmente precisa confirmar é se realmente houve um diminuição de espessura do CFA.
No link inicial da discussão não vi nenhuma outra informação que respaldasse a afirmação.
Mas, no meu entender, se o CFA ficou mais fino, no projeto de sensor e/ou no processamento interno tem algo que vai compensar isso. E volta no que o Antonio disse.
E fora isso, existem literalmente algumas dezenas de algoritmos diferentes para o demosaic Bayer, cada um com seus prós e contras.
Pela n-ésima vez, as cores de saída são cores CALCULADAS, ou sejam são oriundas de um processo matemático que pode ser ajustado ao gosto do fabricante ou do usuário, por meio de software. Se o filtro Bayer, X-Trans, EXR ou venusiano dão esse ou aquele resultado é mera questão de software, seja pelo algoritmo que o fabricante escolheu ou pelo LUT.
"Afinar" o filtro é simplesmente mudar a densidade dele, nada que não possa ser compensado por método matemático, provavelmente são três constantes de correção, uma para cada cor.
Não tem isso de cores "do sensor".
P.S.
Dois filtros são obrigatórios, o da matriz de cor e o passa-faixa que bloqueia o UV e o IR. Esse filtro é um filtro tipo dielétrico que pode conter os dois juntos ou separados.
O filtro passa-baixa não é obrigatório e tem um montão de câmeras que não usam, sem ele ganha-se definição mas aumenta-se o risco de moiré. Ambos os efeitos podem ser corrigidos até certo ponto por software.
Já trabalhei com sensores que não tinham nenhum filtro, monocromáticos, sem passa-baixa, sem passa-faixa nem matriz de cores