Autor Tópico: Entrega física nunca morre?!  (Lida 2583 vezes)

vangelismm

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Resposta #15 Online: 13 de Novembro de 2022, 17:13:11
Muito difícil perder um álbum, só se for incêndio ou enchente.

Já o celular roubado ou o notebook que quebrou.......
"A perspectiva de uma imagem é controlada pela distância entre a lente e o assunto; mudando a distancia focal da lente muda o tamanho da imagem , mas não altera a perspectiva . Muitos fotógrafos ignoram este fato, ou não têm conhecimento de sua importância." -  Ansel Adams, Examples – The Making of 40 Photographs


YP

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Resposta #16 Online: 18 de Novembro de 2022, 14:59:11
Concordo que foto/álbum é algo muito mais seguro e melhor de ser ver.

Uma ampliação na parede então?
Claro que isso é uma questão muuuito particular.
Eu tenho isso como um pós-venda. É um extra ao meu serviço - essa responsabilidade não vai pro contrato.
Mas concordo com vc que a obrigação de armazenamento é do cliente, claro.
Agora, pra mim o custo é tão baixo que compensa sim. E com os sistemas de armazenamento em nuvem fica tão fácil de mandar isso pro cliente... A felicidade da criatura quando me pede as fotos pq perdeu, e em 5 minutos consigo reenviar o link pra ela, é tão grande, que pretendo manter isso enquanto puder.

Mas voltando a arquivo digital x foto impressa... E o cliente não perde as fotos físicas? E a foto não fica toda ferrada se for mal armazenada? Enfim.. Volto pro início. É uma questão particular.
Qualquer coisa que for mal armazenada se danifica.
Se a pessoa usa hd externo, ele é mecânico e qualquer batida pode morrer com tudo lá... Talvez consiga recuperar.
Já discos flash tipo pen drive, ssd e etc se morrer já eras para sempre rs


cxpostal

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Resposta #17 Online: 18 de Novembro de 2022, 20:58:34
Lembrei de um aspecto que foge um pouco ao escopo do tópico mas que resvala no tema da preservação que está sendo discutido.  Por isso este post.

Se estendermos o requisito de preservação de um arquivo (foto, no caso) para um horizonte MUITO maior tipo 100, 200 ... anos o que não é muito para documentos históricos (só  lembrando, conheço pessoas beirando 1 século de vida), o problema não seria somente o arquivo ser perdido pelo caminho, mas se seu conteúdo poderá ser 'entendido' quando necessário no futuro.

Por curiosidade pesquisei o tópico 'Image file format' na wikipedia (link abaixo) e constam lá dezenas e dezenas de diferentes tipos. Alguns como .pcx e .tga já usei inclusive, mesmo estando longe dos 100anos de idade.  Tenho dúvidas se hoje meu Affinity Photo conseguiria visualiza-los.  Talvez sim, mas daqui a 100anos talvez tenham sido totalmente esquecidos.

ps.

1. Não estou recomendando ou descartando o uso de papel para armazenamento de fotos, apenas levantando um aspecto que me ocorreu, para discussão.

2. Estou me referindo à preservação histórica e não somente ao contexto do uso de fotos sociais, objeto do tópico original.  Se a moderação entender que este post é 'off' posso criar um específico em outra sala.

3. Link citado, na wikipedia

https://en.m.wikipedia.org/wiki/Image_file_format

Carlos

"Quem descreve nao é dono do assunto, mas quem inventa é."  --Manoel de barros
https://www.instagram.com/reel/C3tJeUkR_jR/?igsh=MWZ4eGJ4NTl0bWJ4MQ==   --ariano suassuna


vangelismm

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Resposta #18 Online: 19 de Novembro de 2022, 07:49:58
Essa coisa de se preocupar se o arquivo vai conseguir ser lido é marketing da Adobe para empurrar o dng.

Abrir os arquivos é programação trivial, sempre vai está disponível.

O grande risco são as interfaces física de armazenamento, daqui a 100 anos dificilmente vão ter dispositivos com USB para ler um HD externo do passado.
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André Luis Jacob

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Resposta #19 Online: 21 de Novembro de 2022, 05:59:11
Essa coisa de se preocupar se o arquivo vai conseguir ser lido é marketing da Adobe para empurrar o dng.

Abrir os arquivos é programação trivial, sempre vai está disponível.

O grande risco são as interfaces física de armazenamento, daqui a 100 anos dificilmente vão ter dispositivos com USB para ler um HD externo do passado.

E eu li uma frase dum fotojornalista na Fotografe Melhor esses tempos que me chamou atenção, ele trabalhou 40 anos com negativo e mídia física e a 2 anos com digital, diz ele que em 2 anos ja teve mais dor de cabeça com storage e backup do que em 40 anos de filme  :hysterical:
@jacobfotografiacriativa


cheferson

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Resposta #20 Online: 21 de Novembro de 2022, 11:12:49
Claro que isso é uma questão muuuito particular.
Eu tenho isso como um pós-venda. É um extra ao meu serviço - essa responsabilidade não vai pro contrato.
Mas concordo com vc que a obrigação de armazenamento é do cliente, claro.
Agora, pra mim o custo é tão baixo que compensa sim. E com os sistemas de armazenamento em nuvem fica tão fácil de mandar isso pro cliente... A felicidade da criatura quando me pede as fotos pq perdeu, e em 5 minutos consigo reenviar o link pra ela, é tão grande, que pretendo manter isso enquanto puder.

Mas voltando a arquivo digital x foto impressa... E o cliente não perde as fotos físicas? E a foto não fica toda ferrada se for mal armazenada? Enfim.. Volto pro início. É uma questão particular.

Então cara eu entendo sua visão, mas por exemplo, minha esposa que é descendente de japoneses, tem um álbum da família do falecido pai dela, com parentes que já faleceram. O álbum tem mais algumas fotos da década de 50, com fotos realmente de momentos marcantes. Claro que o papel pode sofrer problemas ao longo do tempo, mas bem guardado, pode durar 100 anos facilmente. E , acredite, as fotos são o maior registro da história, o papel é milagroso. Será que daqui 50 anos teremos fotos de Instagram guardadas na nuvem por aí? Talvez, mas tenho minhas dúvidas, pois pra esse arquivo desaparecer é uma questão de segundos.

Agora , existe este fato e existe outra coisa paralela que são os mercados e como isso muda com a tecnologia. Esses dias imprimi umas fotos com a 5D Clássica , a famosa coroa aqui do fórum, e a Helios 44M-4, uns retratos da minha tia que fez 80 anos e cara, as fotos impressas ficaram tão lindas, as cores, cara a sensação de olhar a foto impressa ainda me encanta. Mas é isso, uma coisa é apreciar a foto impressa, outra coisa é se adaptar ao mercado de clientes.