Tem que ver exatamente o que estão alegando. Eu não acompanhei nada nem tenho interesse nos detalhes específicos desse caso, mas patente é uma coisa muito complicada e nebulosa as vezes.
Pode patentear uma idéia, mas aí dá uma ampla margem que dependendo da intenção e do jeito que foi descrita ser até interpretada como trolagem de patente. Tipo assim: "ícones retangulares na proporção de 4:3 com cantos arredondados" ou "compressão de vídeo sem perdas a partir de processo matemático com resolução de x bits". Isso é muito genérico e nesses exemplos é bem na cara a má intenção.
Já se o tal método tiver a descrição do algoritmo usado, aí sim.
Um fato interessante é que não se pode patentear código atualmente em alguns países. O algoritmo sim, o código não.
Depois tem que provar irrefutavelmente que houve violação. Um caso conhecido no meio foi o processo da SCO x IBM sobre UNIX. A SCO queria uma compensação bilionária da IBM mas nunca conseguiu provar que a IBM copiou alguma coisa nem muito menos conseguiu mostrar o que a IBM alegadamente copiou. O processo se arrastou por mais de 20 anos.
https://www.zdnet.com/article/after-almost-20-years-the-sco-vs-ibm-lawsuit-may-finally-be-ending/Patentes são registradas regionalmente e devem ser renovadas periodicamente até um tempo no qual elas passam a ser de domínio público.
Ou seja, tem que registrar a mesma coisa em diversas regiões, senão não adianta nada. E vale lembrar que patentear alguma coisa na China é complicado...