Autor Tópico: Canon R7 - Primeiras Impressões  (Lida 2758 vezes)

fernandoomi

  • Trade Count: (0)
  • Colaborador(a)
  • ****
  • Mensagens: 1.620
  • Sexo: Masculino
  • Eng. Mecânico/Fotógrafo Esportivo
    • Foco Radical
Resposta #30 Online: 11 de Outubro de 2022, 13:47:37
Tem Topaz ai tbm, pra dar aquela limpada geral kkkk

Mas na original tinha menos ruido do que eu imaginei. Grão pequeno tbm, não chegava a estragar a imagem.

Sobre a RP, mesmo com 2 stops pra baixo ainda não conseguiu pegar a sombra? Que estranho, tava muito escuro?

Ahh entendi... eu tb uso o Topaz, mas pra esse fluxo de fotos imobiliárias que estou aprendendo não compensa. No caso de fotografia imobiliária que tem que ser um processamento bem simples e ágil não compensa.
Experimentei o DXO Pure Raw, mas achei que os arquivos incham muito... sobem de 10 mb para 90mb cada.


O lugar não estava escuro... na verdade estava com o fotômetro no centro, e fiz bracket de 2+ e 2-, mas devido ao alcance dinâmico da RP ser fraco, uma parte de baixo de uma estante ficou numa área de sombra muito densa, aí tive que puxar bem as sombras, nisso acontece bastante ruído, mas é um ruído bem grosso ("grão"), que nem o Topaz acaba reconhecendo, acho que ele entende como textura. É um ruído que fica num limiar bem difícil, para limpar acaba tendo que usar o máximo da redução de ruído de luz, mas com isso perde-se totalmente alguma textura que ainda esteja presente no arquivo.
Fotógrafo oficial Foco Radical


guilhermecs4

  • Trade Count: (0)
  • Conhecendo
  • *
  • Mensagens: 39
Resposta #31 Online: 11 de Outubro de 2022, 14:29:41

APO talvez seja um caso bem peculiar.
Como são lentes com uma correção a mais, acho que o pureraw está tentando corrigir o que já está corrigido e acaba criando a aberração.

Funciona na YN sem o perfil porque deve está usando uma correção padrão.
E esse padrão não serve para APO.

Talvez seja algo assim mesmo.

Eu penso tbm que como a 50mm da YN tem eletrônica e passa o exif, o PureRAW sabe de qual lente se trata e consegue aplicar um perfil de correção da 50tinha original da Canon, mesmo indicando que não ta aplicando perfil nenhum. Já que é uma cópia, deve ter defeitos óticos parecidos.

A 90mm não tem eletrônica então o programa não faz a menor ideia de que lente gerou aquilo. Agora criar aberração cromática foi demais pra mim, muito estranho, era pra imagem passar direto, sem mexer em nada.

Preciso de mais lentes manuais pra poder ter mais referenciais.


guilhermecs4

  • Trade Count: (0)
  • Conhecendo
  • *
  • Mensagens: 39
Resposta #32 Online: 11 de Outubro de 2022, 14:50:46
Ahh entendi... eu tb uso o Topaz, mas pra esse fluxo de fotos imobiliárias que estou aprendendo não compensa. No caso de fotografia imobiliária que tem que ser um processamento bem simples e ágil não compensa.
Experimentei o DXO Pure Raw, mas achei que os arquivos incham muito... sobem de 10 mb para 90mb cada.


O lugar não estava escuro... na verdade estava com o fotômetro no centro, e fiz bracket de 2+ e 2-, mas devido ao alcance dinâmico da RP ser fraco, uma parte de baixo de uma estante ficou numa área de sombra muito densa, aí tive que puxar bem as sombras, nisso acontece bastante ruído, mas é um ruído bem grosso ("grão"), que nem o Topaz acaba reconhecendo, acho que ele entende como textura. É um ruído que fica num limiar bem difícil, para limpar acaba tendo que usar o máximo da redução de ruído de luz, mas com isso perde-se totalmente alguma textura que ainda esteja presente no arquivo.

Cara, realmente. O volume de arquivos quando a gente começa a usar esses programas é absurdo. O DNG que o PureRAW gera é um dos maiores que eu já vi, uma vez eu processei um arquivo de 100mp de uma Hasselblad e foi pra quase 700mb. Haja espaço em disco.

Aqui eu "resolvi" comprando um ssd sata de 2tb barato na aliexpress só pra esse tipo de trabalho. Custou 500 reais, o que pra 2tb é muito pouco e se queimar queimou. As fotos originais eu mantenho na nuvem e trabalho em uma cópia dentro do ssd pra ganhar tempo.

Nesse momento mesmo eu to dando uma revisada na minha metodologia e avaliando quando devo trabalhar em tiff no transporte entre softwares e quando devo usar só jpg mesmo. Na t5i eu não tinha tanta neura, mas com os arquivos da R7 confesso que quero manter cada gota de detalhe que ela gerar. Só não sei até que ponto isso vale a pena.

O processamento em tiff de uma foto usando Lightroom, Photoshop, Pureraw e Topaz passa de 1gb às vezes. Em jpg muitas vezes não passa de 100mb. Ainda to analisando até que ponto vale a pena.

Sobre a RP eu sempre ouvi que o alcance dinâmico era baixo mas não sabia que era nesse ponto. E o Topaz tem isso mesmo, dependendo do ruido ele não ajuda, só atrapalha. Ou fica completamente liso, quase uma pintura, ou fica manchado.

Talvez uma "solução" seja tirar 5 ou 7 fotos no breaketing, ao invés de 3, com o máximo de variações na exposição que a câmera permitir. E se ainda não resolver, fazer manualmente uma foto muito exposta com, sei lá, 6 ou 7 pontos acima pra ver se pega essas sombras ai. Mas entra nesse ponto da agilidade que vc comentou. Complicado.