A coisa mágina nas digitais se chama pré-flash, ela dispara um pré-flash alguns milisegundos antes de fazer a foto (normalmente este é imperceptível para o olho humano pois parece quase que conectado ao flash principal, mas pode ser visto perfeitamente em flash em segunda cortina com baixa velocidade), esse pré-flash é lido pelo sistema TTL e em seguida é calculada a potência correta.
Azevedo poucos sistemas TTL consideram a distância e esta NUNCA é considerada em modo rebativo, neste caso é sempre usada a informação do pré-flash.
O sistema usado nos filmes é mais sobrenatural ainda...rs... Ele faz a leitura do que incide sobre a película, cortando o flash quando a exposição é suficiente.
Diferente do que se imagina o sistema TTL raramente atua na abertura (esse passo do processo só é manobrado pelos sistemas que calculam a distância do objetivo), a grande mágica do TTL está na capacidade do sistema de controlar o tempo de duração do relâmpago, baseado neste pré-flash ou na leitura do que incide sobre a película.
Flashs podem ter várias temperaturas, a maioria deles é azulada (6000K), alguns operam em 5500K que é muito próximo da temperatura da luz ao meio dia (em média 5400K), muitos sistemas de flash já transferem a temperatura de cor para a câmera (como os i-TTL e os novos E-TTL II). O que ocorre é que a câmera também tenta considerar a luz ambiente, por isso vcê deve tomar cuidado com a análise da luz ambiente, ela é de fundamental importância na composição da luz total, principalmente quando a velocidade é mais baixa o que aumenta sua influência.