Quando você faz um trabalho publicitário e o produto do cliente é da cor X, voce tem que provar que aquela cor que está na foto é mesmo a cor que ele quer.
Outra coisa, a gama de cores disponíveis para tons de pele é muito sutil. Qualquer coisinha fora do normal já deixa a pele da modelo com uma aparência no mínimo estranha...
A fidelidade de cores precisa ser uma constante em todo o trabalho fotográfico. Eu admito que o passo final do workflow, o tratamento da foto no computador, é o mais importante da cadeia. Para isso é essencial ter um monitor calibrado cientificamente e não na base do olhômetro. Por este motivo que comprei um colorimetro e (ainda, talvez) não comprei um filtro de WB.
No caso de uma cena com várias fontes diferentes de iluminação, assim como qualquer outro método de aferição de WB, nesta situação você faz ou uma média da temperatura ou seta o WB de acordo com a temperatura predominante.
Porém, este problema é comum a todo e qualquer método de aferir o WB já que não é inerente ao produto e sim às condições complicadas de luminosidade as quais o objeto está sujeito.
Mas, pelo que eu andei pesquisando, o ExpoDisc funciona bem nestas condições.
Pelo menos este artigo aqui indica que sim:
http://www.photoxels.com/article-review-expodisc.htmlNão estou aqui querendo vender ExpoDisc. Estou apenas questionando se o uso dele é valido e se vale a pena os US$ 100,00 que ele custa. Chega-se um ponto em fotografia que a escalada dos preços de alguns equipamentos não significa um aumento qualitativo proporcional.
Será que este ExpoDisc é um desses equipamentos caros demais ou ele realmente é uma boa pedida quando se quer produtividade e qualidade?
Sei que existem outras opções para se fazer o WB, mas seguramente fazê-lo artesanalmente durante a pós produção é a maneira menos produtiva e mais propensa a erros de todas.
Quanto ao seu desafio, infelizmente não vou poder aceitar. Primeiro porque não tenho um ExpoDisc nem R$ 510,00 para gastar o que a AngelFoto cobra por ele. Segundo porque moro em Fortaleza.
Fica pra próxima, então.
Até mais,