Oi Marcelo,
ultimamente eu tenho usado bastante os cromos Fuji Provia (100 e 400) por suas cores saturadas, grãos muito finos, qualidade de cor e facilidade para escanear - eles escaneiam sem a necessidade de muitos ajustes no meu Nikon Coolscan III. Gosto muito das cores dos cromos Fuji e os uso há anos.
Para negativos, fico com os básicos Kodak Gold (100) e Ultra (400) pelos mesmos motivos, embora os grãos não sejam exatamente finos. Mas gosto das cores, escaneiam fácil e ficam bons em qualquer lab 1 hora. Confesso, também, que é meio por preguiça. Recentemente usei um Fuji (não me lembro qual) dos básicos e gostei muito, achei superior ao Kodak inclusive no grão. Vou usar mais. Sem falar do Reala, que é o melhor, mas é carinho, por isso fica para ensaios/trabalhos especiais.
Outro fator importante para os negativos é que muitos têm versão com 12 poses, o que facilita os testes e você não tem que ficar esperando ou desperdiçar fotos para revelar um filme de 36, por exemplo.
Quanto aos PB, tenho usado os cromogênicos da Kodak (400CN) e da Ilford (XP2) e acho o resultado bom e muito prático pois se revela em qualquer lab 1 hora. O da Ilford parece mais um filme PB de prata na minha opinião.
Infelizmente as químicas para fazer 1 litro sumiram (só estão importando para 1 galão - 3,8 l), por isso meus PBs de prata estão na geladeira já faz um tempo. Dos filmes de prata, eu gosto muito do Tri-X e do HP5 Plus por seus tons e grãos. O Pan F da Ilford (ASA 50) tem tons excelentes e grãos finíssimos.
A impressão que me dá é que a Kodak, cada vez mais, investe menos em seus filmes, enquanto a Fuji e a Ilford mantém os investimentos e a evoluçnao é sensível nos seus lançamentos. Já a Kodak, de tempos em tempos muda o nome dos filmes, mas acho que é mais arketing que qualquer evolução real.
Essa é mais uma razão, além das já mencionadas, que eu vejo para se dar uma força para quem se importa com você. Por isso eu procuro usar mais Fuji e Ilford.
Abraços,
José Azevedo