Padu muito pelo contrário..
Fui bem claro.. Você pode calcular o contraste pelo modo clássico simplesmente usando a comparação com o mesmo elemento cinza, se você usa o rosto da modelo como base basta medir a luz em cada ponto no rosto da modelo e pronto, terá o contraste exatamente da mesma forma que com o fotômetro de luz incidente, você também pode usar um cartão com qualquer cinza como referência para isso que o resultado será exatamente o mesmo, lembre-se que o fotômetro de luz incidente nada mais é do que um simulador de superfície de um dado cinza, no caso a maioria é cinza 13%..
Padu você está bem enganado com relação à exposição, me desculpe, não quero te ofender, longe disso, apenas te mostrar que seu método não envolve controle do resultado OK???
Bom, se os tons variam a exposição varia, se você expor para um elemento preto e depois fizer o mesmo para um elemento branco verá que haverá variações drásticas na exposição...
Vou tentar simplificar, expor não está ligado diretamente a obtenção de tons e sim a definição da qualidade da captura, por outro lado você terá a contra partida de que dependendo do ponto da curva de latitude onde a exposição vai cair você terá representado um tom diferente na representação final da imagem, tom este associado à curva de latitude e ao processo de revelação escolhido, sendo assim se você expor para um objeto na Zona V e em sua imagem tiver um tom cinza de zona VI, então ela será representada em um tom de zona VI, porém se você medir diretamente sobre a zona VI você irá obter como resultado um tom de zona V, isso é só um exemplo baseado no sistema de Zonas do Adams, que possui ainda algumas limitações em relação ao método mais eficiente, mas que considero ser o feijão com arroz da exposição.
Neste caso para o aprimoramento disso para as mídias modernas seria necessário basicamente duas coisas, primeiro que saber a resposta da mídia e sua curva de latitude, isso porque com variações na latitude teremos variações sobre a questão do sistema de zonas, a outra questão é o processo de revelação que será usado, definindo como será a curva de geração de tons do mesmo.
Com base nisso torna-se possível produzir resultados concistentes inclusive em relação à contrastes.
A técnica rudimentar de medição de contrastes por luz incidente é muito inconsistente, pois depende muito da mídia utilizada, por exemplo, um contraste de 1 ponto é muito leve para um negativo, mas já é bastante significativo para a maioria dos cromos, um contraste de 4 pontos em um negativo já é dramático, já em um cromo é impraticável, isso demonstra claramente que essa técnica de medição simplesmente por receita de bolo é muito imprecisa e em muitos casos ineficiente para produzir resultados concistentes.
No caso o ideal é a associação de uma versão aprimorada do sistema de zonas baseada na luz refletida por cada elemento da cena e na latitude da mídia utilizada (esta é a técnica que utilizo e que venho desenvolvendo e aprimorando a 5 anos).
É possível realizar um procedimento parecido, apesar de menos controlado, com de luz incidente, mas isso também requer o conhecimento da curva de latitude da mídia, associado ao conhecimento prévio de qual tom de cinza é simulado pela bolha do fotômetro...
Não existe um controle real dos contrastes do que é capturado neste método que você está propondo e que na verdade é o método usado pelo pessoal que trabalha mais no feijão com arroz, neste caso o controle é apenas do contraste da luz o que pode não ser refletido para a mídia (dependendo de sua curva de latitude), já no método que proponho (que se baseia na luz refletida pelos objetos) é possível planejar a luz para que o contraste do resultado seja exatamente o esperado, é possível por exemplo determinar a diferença exata entre os tons encontrados em cada lado do rosto dos modelos, possibilita definir qual o tom de preto que você irá querer em relação a cada um dos demais objetos, isso possibilita um controle muito maior sobre os resultados do que um conjunto de medições baseados no cinza 13%, que não garantem a representação dos tons de acordo com o esperado na mídia.
Se quiser pode chamar este método de método Leo, porque é um aprimoramento que eu venho desenvolvendo a 5 anos mesclando exposição avançada com o sistema de zonas...
Quanto aos cartões o padrão realmente é 18%, mas eu não me referi aos cartões quando citei 13% estava me referindo à bolha de simulação do fotômetro, que na maioria dos fabricantes é 13% ou zona IV para favorecer a pele calcasiana.
Ficou mais claro agora???
Me desculpe por qualquer coisa...