Autor Tópico: notícia pra quem fotografa com filme (não sei se é nova..)  (Lida 15495 vezes)

padu

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Resposta #15 Online: 09 de Outubro de 2007, 17:32:17
Fotografia é mais do que "qualidade de imagem", Pedro. Eu não tenho a mínima angústia em saber se o sensor é melhor que o filme, simplesmente porque não é isso com que eu tenho me importado. Gosto da ergonomia do meu equipamento, do controle que adquiri sobre ele, sobre o potencial que eu consigo extrair da digitalização dos meus negativos... é isso que importa.

Faco minhas as suas palavras.

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Sei também que fotografar com filme em uma época onde o digital domina o mercado é desafiador em vários aspectos (produtividade, técnica, etc), mas dá um certo diferencial ao trabalho em função da sua raridade. Fotografar com filme hoje em dia é "exótico". Esses dois aspectos (desafio e diferenciação) me atraem bastante.

Quer exotico? Quando eu saio para fotografar com minha camera de grande formato e me enfio debaixo do pano pra focalizar, nao tem um que nao pare para perguntar que camera eh aquela... Alias, tem que ter bastante paciencia, pois 2 em cada 3 saidas, eu tenho que dar uma mini-aula para os passantes curiosos sobre o que eh grande formato...

O mais incrivel eh a expressao de maravilhamento quando eles veem pela primeira vez uma imagem focalizada no ground glass... espelhada e de cabeca pra baixo... alguns ate choram...

Citar
O que eu defendo aqui é que cada um tenha a oportunidade de conhecer os dois mundos e escolher aquele que lhe atende melhor. Aqui no fórum tem muita gente que faz um excelente trabalho com digital pois são familiarizados com o formato, a linguagem. Eu estou trilhando um caminho com o filme e acho triste que o mercado me empurre para outro.

Eh essa a palavra... empurrar. E eu nao engulo coisas empurradas assim tao facil.
 
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Resta agora saber se o destino do filme será como o do vinil (extinto completamente com a explosão do cd) ou vivo como nunca como no caso dos amplificadores valvulados (objetos de desejo de muitos músicos mesmo sem o apelo hi-fi do mundo digital).

Curioso o seu comentario. O mercado de valvulas esta crescendo novamente por aqui. Mesmo uma valvula de qualidade custando quase $50 dolares (enquanto que um opamp custa nao mais do que 20 centavos).


Agora...

Quer noticia recente pra comemorar? Que tal essa (direto do forno).

http://www.kodak.com/eknec/PageQuerier.jhtml?pq-path=2709&pq-locale=en_US&gpcid=0900688a807d5fe1

Traducao do titulo:
9 de Outubro de 2007 (eh hoje!!)
Kodak intruduz o novo filme KODAK PROFESSIONAL T-MAX 400 preto-e-branco, agora o filme PB ISO 400 com o grao mais fino e com melhor definicao no mundo


 
Um FATO interessante para um mercado morto de fato.  ;D
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Pedro Vilas Boas

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Resposta #16 Online: 09 de Outubro de 2007, 17:33:15
perfeito perfeito. entendi tudo, so vou fazer umas criticas
Fotografia é mais do que "qualidade de imagem", Pedro.
depende do que você faz com elas. Eu adoraria ter uma objetiva macro.e pra isso, não a qualidade do sensor, mas a qualidade da lente vai me ajudar bastante ^^
Bom, e também depende do seu trabalho né... jornalistas, e fotografos de estudio sempre procuram , além de ter uma tecnica muito boa, também procuram ter uma visão fotografica tão boa quanto... e muito mais seus instrumentos de trabalho

obs.:
assim eu espero conversar aqui com vcs expondo minhas opnioes e não falando muita besteira. Conheço muito pouco de fotografia. então qualquer besteira que eu falar. vc , por favor, DEVE me corrigir =)

O que eu defendo aqui é que cada um tenha a oportunidade de conhecer os dois mundos e escolher aquele que lhe atende melhor. Aqui no fórum tem muita gente que faz um excelente trabalho com digital pois são familiarizados com o formato, a linguagem. Eu estou trilhando um caminho com o filme e acho triste que o mercado me empurre para outro.
exato.
foi isso que eu disse num tópico ali em cima
aqui:

cara. tá ai leo

isso que me deixa chateado!

eles poderiam continuar com o filme , ainda que com um ritmo mais lento e nem tanto investimento.
é como o Ivan fala. Não tem como comparar Filme com sensor. são coisas completamente diferente... e também para fins diferentes.. uma vez que o filme é mais apropriado pra , por exemplo, posters, landscapes.. com filmes 6X9 ... e tal
e digital , por exemplo, pra fins jornalisticos, manipulação digital etc


sabe pq. como vc , leo, também o ivan, e outros aqui.. TEM maquina digital E TAMBÉM de filme.
e as vezes usam uma .... as vezes outra.. depende.

eu tbm queria ter uma maquina digital... no meu caso pra zoar..
afinal, tem festinhas bobas as vezes.. tirar foto de mim e da galera zoando na faculdade... assim.. coisas bobas sabe?

eu gosto da maquina de filme para o mistério.
pra me desafiar.. eu gosto disso .. é um estilo meu...
eu não acho que ficaria tão feliz tirando fotos da natureza com uma maquina digital...

e tbm não me sentiria confortavel de levar minha SLR pra faculdade tirar foto dos meus amigos quanto perdem de 0 (zero) jogando Truco, que passam debaixo dos bancos.

fins diferentes..
coisas diferentes.
e eu tbm tiro fotos até pra relaxar... eu vou pro meio do mato e fico la 10 minutos só pra fotometrar e colocar o foco o mais nitido possivel (pois é manual).
eu fico suado! rs

quem sabe um dia desses , com um rolo.. eu tire a bateria do fotometro só pra testar a teoria do 'sunny f/16' e tentar fazer fotos boas só trabalhando a mente.
justamente pra me relaxar ... refletir.

.....
a cara, sei la.
muito mesmo triste o filme sair assim.

mas claro, ele nunca* vai acabar.

*(tudo sempre acaba neh.. mas esse nunca é de um sentido de que falta muito!)

mas perfeito.
sua citação é perfeita.
é oq eu penso tbm!
apesar de ter me expressado de uma forma equivoca.
na fotografia artistica.. a maquina fica em um plano muito atrás da criatividade ^^


-------
heheh tou adorando esse tópico!
aprendo muito com vcs =)


Leo Terra

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Resposta #17 Online: 09 de Outubro de 2007, 19:20:50
Padu por favor, não me trate como um apaixonado por digital (porque não estou aqui defendendo formatos) ou como um idiota que estou longe disso rs, na verdade sou absurdamente pé no chão com essas coisas, principalmente coisas as quais estudei (graças a deus em excelentes escolas), note que eu não disse em momento algum que não se acharia mais filmes, releia meus posts e veja que citei CLARAMENTE que o filme ficará limitado a um limbo para entusiastas, provavelmente distante das grandes marcas, a situação do filme é parecida com a do Vinil e praticamente a mesma do VHS, não há diferença nenhuma, a história já se repetiu com o vinil, com o VHS, com o K7, até com papel toalha e continua se repetindo, o filme é só a mais nova vítima.
Quanto a sua colocação a respeito de marketing me desculpe mas você é que está se baseando na opinião do diretor de MKT de uma empresa que depende de filmes para sobreviver e que nem é de capital aberto (ou seja você não pode ver as contas dela como estão para fazer esse tipo de afirmação de que ela vai bem, toda empresa quer passar a impressão de que está sólida, até empresas de capital aberto tentam isso). Eu me baseio em FATOS, nada além disso, me baseio em AGFA = FALIU, KONICA = FALIU, KODAK = Operando no vermelho em quase US$ 1,8bi na divisão de filmes e descontinuou as câmeras de filme, Fuji operando no azul, mas com a divisão de filmes no limite, NIKON = Descontinuou quase toda a linha de câmeras de filme, Redução de mercado de 30% ao ano nos últimos 3 anos, cortes de investimentos em pesquisas em quase 90%, se isso não é um produto em ciclo final de vida eu preciso redefinir tudo que aprendi na faculdade e no mestrado, se não acredita em mim você pode ler o livro administração de marketing do Kotler (mais precisamente o capítulo de ciclo de vida de produtos) que você verá que isso na verdade essa é a definição clássica de um produto em declínio, não sou eu nem o carinha da Iford que estamos dizendo é o maior especialista em MKT do mundo rs... Na verdade me preocupa é ver uma empresa como a Kodak ainda apostando nisso, porque esse é considerado um dos erros mais grosseiros na área de administração e que mais leva empresas à falência, que é acreditar que mercados em declínio irão se recuperar e investir para tentar essa recuperação.. A Kodak já não está bem, se persistir é capaz de ainda acabarmos perdendo uma marca tradicional assim como perdemos a Agfa.
Note que eu não disse que não haverá mais produção de filmes, pelo contrário, provavelmente haverão empresas pequenas produzindo em quantidades pequenas e custos altos, como ainda existe vinil (eu mesmo comprei um tocador de vinil a 6 meses atrás).
Mas não caia no MKT furado do pessoal de filmes porque o filme ficará limitado a isso que falei, apenas entusiastas que queiram pagar bem caro por ele. E não se iluda porque isso deve acontecer e se definir nos próximos 10 anos, como eu disse, pegue o case do VHS por exemplo e compare com o filme, você verá que o filme está caindo mais rapidamente do que o o VHS, ou seja, acreditar no filme é menos coerente do que acreditar no VHS, veja o que houve com o VHS e o que ainda está havendo com ele e pense que com o filme está sendo pior, ai você tira suas próprias conclusões...
Percebi que vc gosta muito do filme, eu também gosto, sou um saudozista nato, ainda tenho VHS, tenho tocador de vinil e ainda fotografo em médio formato, mas tenho muito claro que o mercado desses itens se limita (ou se limitará) ao limbo atendido por empresas alternativas e que terei que colocar a mão no bolso para ter acesso a isso, não vou ficar me iludindo com isso, o meu tempo de me iludir se foi com o Vinil rs... Eu acreditei por quase 4 anos que o vinil não acabaria, mesmo porque os fabricantes sepre falavam que não acabaria, hoje eu acredito em fatos e não em papo de fabricante rs...
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Resposta #18 Online: 09 de Outubro de 2007, 19:40:52
Saudações!

Sou o autor do comentário inicial, do Orkut.
Recebi essa notícia do fim do TX do dono da Diafilme, loja super respeitada aqui em Curitiba e no Brasil, por sua loja eletrônica. Vindo deles, eu acredito que seja verdade.

Semana passada, fui a uma palestra do Klaus Mittendorf, e concordo em gênero, número e grau com tudo que ele disse. Ele falou que essa escassez de filme e de material fotográfico em geral (não se encontram mais filtros coloridos aqui em Curitiba, por exemplo) +e coisa de Brasil... lobby das indústrias digitais, provavelmente. Que no exterior se acha filmes, com variedade e facilidade. E que para ele, o digital era apenas mais uma forma de registrar imagens, como o filme negativo, o filme positivo, o polaroid e etc. Que ele pr+oprio ainda usava filme, só usava digital quando os clientes exigiam rapidez de entrega.

Não penso em largar do filme tão cedo. Concordo com o PEDRO VILAS BOAS nos quesitos que o fariam mudar para a digital. Penso exatamente assim também. Adoro a minha FM2, e não pretendo aposentá-la tão cedo. A LEICA pensa do mesmo jeito, e disse que s+o pára com as 35mm quando ninguém mais fabricar filme.

O Klaus ainda disse que achava ruim quem começava direto no digital, que era melhor começar no filme e definir uma linguagem própria, que seria mais difícil de encontrar no digital (ele mesmo disse que não se achou no digital ainda). OS usuários de digital que me perdoem, mas olhando nos Flickr da vida, realmente não se vê uma "identidade" nas fotos de muitas pessoas que usam digital... Os que usam filme, por piores que sejam, conseguem isso aparentemente mais fácil. Não que não exista quem consiga desenvolver um estilo pr+oprio no digital, longe disso... Há os que conseguem e o fazem muito bem. Mas aparentemente, é mais raro.

Eu felizmente convenci algumas pessoas a voltarem para o filme, depois de compararem a qualidade das ampliações... Fico feliz por isso. Mesmo que essas pessoas não usem com freqüência, mas que pelo menos conheçam...

E eu ficaria imensamente feliz em colaborar com a Ilford, mas nunca vi filme dessa marca para vender aqui na cidade. Só em SP ou no exterior. Da Kodak eu não fujo ainda, porque me acertei melhor com o Proimage e o Ultramax do que com o Fuji Superia (do Reala eu gostei, mas é muito caro).
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Francisco

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Resposta #19 Online: 09 de Outubro de 2007, 19:52:25
Eu acho que o Leo está certo quanto a surgirem empresas pequenas que continuem fornecendo filmes para os entusiastas. O mercado de filmes está cada vez mais estreito e não tem lugar para todo mundo.

Voltando ao exemplo dos valvulados, nos anos 30 aos 60, a Philips, General Electric e a RCA fabricavam válvulas e, hoje em dia, até onde eu sei, apenas empresas especializadas fabricam válvulas, como a Svetlana e a Sovtek (ambas russas que aproveitaram as fábricas da antiga URSS). Nem por isso são produtos caros (são caros se comparados aos transistores mas baratos em relação aos preços da época de ouro das válvulas). Não há pesquisa e os processos de fabricação não devem ter mudado. No filme, acho que a tendência é haver algo nesse sentido... alguma pequena (quem sabe a própria Ilford) ocupar esse espaço.

Acho que o destino do filme não vai ser igual ao do vinil porque, fora a mídia, não mudou muita coisa em relação a pontos importantes de fabricação de câmeras profissionais. Elas continuam sendo SLRs, com espelho, são grandes, pesadas e por aí vai. Do vinil para o cd houve uma mudança drástica de portabilidade, que eu acho que foi o ponto crucial do sucesso do CD (compact disc, ou seja, no nome já mostra o seu ponto forte). Por sinal, é a própria portabilidade que está arruinando o formato cd, já que hoje em dia é possível armazenar centenas de músicas em um MP3 player.


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Resposta #20 Online: 09 de Outubro de 2007, 19:53:38
Doug isso não é só fato de Brasil não, está difícil conseguir equipamento para filme em qualquer lugar do mundo...
Outro dia mandei um e-mail para a tokina sobre a disponibilidade de envio de filtros 80A (que são úteis até para digital para equilibrar a captura dos canais) e eles me disseram que a produção está muito reduzida por falta de demanda... Ainda não consegui comprar um 80A no Brasil e mesmo nos EUA a disponibilidade encontra-se bem limitada, entrei agora no site da B&H para ver (e olha que eles são a loja onde se encontra de tudo) e muitos dos diâmetros de 80A estão fora de estoque.
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Resposta #21 Online: 09 de Outubro de 2007, 20:03:31
Hoje estive na Chromur e comprei alguns dos Tri-X rebobinados que eles ainda tem lá. A expectativa é que a Kodak pare de fornecer também os de caixinha. Por outro lado, a Agfa suspendeu sua produção faz um bom tempo e eles ainda tem filmes PB à venda. O que me disseram é que eles estão mandando importar filme. Quando comentei que estava ficando cada vez mais difícil, a resposta foi: "não se preocupe porque não vamos deixar o pessoal na mão".


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Resposta #22 Online: 09 de Outubro de 2007, 20:05:57
Acho que o destino do filme não vai ser igual ao do vinil porque, fora a mídia, não mudou muita coisa em relação a pontos importantes de fabricação de câmeras profissionais. Elas continuam sendo SLRs, com espelho, são grandes, pesadas e por aí vai. Do vinil para o cd houve uma mudança drástica de portabilidade, que eu acho que foi o ponto crucial do sucesso do CD (compact disc, ou seja, no nome já mostra o seu ponto forte). Por sinal, é a própria portabilidade que está arruinando o formato cd, já que hoje em dia é possível armazenar centenas de músicas em um MP3 player.
Francisco o Vinil tem um público muito similar ao do filme, que são os apaixonados pelo formato, eu por exemplo comprei recentemente um tocador de vinil da marantz (espetacular), mas tive que gastar R$ 3800,00 no aparelho, com esse valor eu compro um som inteiro rs... Na verdade vinil e válvulas são bem parecidos, válvulas são grandes, consomem energia, mas possuem seus apaixonados... Esse tipo de entusiasta resiste enquanto perdurarem as gerações que viveram com isso... Lógicamente sempre existe quem compra e quem vende, você ainda consegue comprar carros de boi e carruagens.. rs.... NA verdade vi uma fábrica de carros de boi em minas gerais outro dia... Só que são itens que ficaram limitados para um grupo muito específica e se tornaram muito caros... Fico pensando daqui a 10 ou 15 anos como vai começar a ficar difícil achar quem revele filmes, na verdade achar alguém que revel processo P&B já está ultra complicado, ou seja, já obriga a ter um laboratório, já tem minilab saíndo sem máscara para filme, desse ponto para frente já imagina o caminho que a coisa deve tomar em termos de acessibilidade... Acredito que os principais problemas dos filmes no futuro serão acessibilidade (dificuldade para encontrar), acessibilidade de processamento (também dificuldade para encontrar), desenvolvimento (deverá ficar bem mais limitado, como já está acontecendo, hoje estão sendo lançadas bem menos inovações do que a 5 ou 6 anos atrás) e por fim o preço... :/
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Resposta #23 Online: 09 de Outubro de 2007, 20:07:20
Hoje estive na Chromur e comprei alguns dos Tri-X rebobinados que eles ainda tem lá. A expectativa é que a Kodak pare de fornecer também os de caixinha. Por outro lado, a Agfa suspendeu sua produção faz um bom tempo e eles ainda tem filmes PB à venda. O que me disseram é que eles estão mandando importar filme. Quando comentei que estava ficando cada vez mais difícil, a resposta foi: "não se preocupe porque não vamos deixar o pessoal na mão".

A agfa tinha um bom estoque, com a queda no mercado deve ter agfa ainda por um bom tempo, sem contar que ela está em processo de falência mas ainda roda algumas plantas, então ainda existe uma produção residual ;)...
« Última modificação: 09 de Outubro de 2007, 20:10:22 por Leo Terra »
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Resposta #24 Online: 09 de Outubro de 2007, 20:34:28
Padu por favor, não me trate como um apaixonado por digital (porque não estou aqui defendendo formatos) ou como um idiota que estou longe disso rs, na verdade sou absurdamente pé no chão com essas coisas, principalmente coisas as quais estudei (graças a deus em excelentes escolas), note que eu não disse em momento algum que não se acharia mais filmes, releia meus posts e veja que citei CLARAMENTE que o filme ficará limitado a um limbo para entusiastas, provavelmente distante das grandes marcas, a situação do filme é parecida com a do Vinil e praticamente a mesma do VHS, não há diferença nenhuma, a história já se repetiu com o vinil, com o VHS, com o K7, até com papel toalha e continua se repetindo, o filme é só a mais nova vítima.


Eu nao estou em nenhuma cruzada a favor ou contra digital ou filme... o que me chamou a atencao em primeiro lugar, foi voce ter dado a noticia q a kodak tinha anunciado o final da producao de filme, o que nao eh verdade. Foi simplesmente isso.
Nao acho que te tratei como idiota, mas se foi essa a sua impressao, realmente nao foi minha intencao.

Logo depois, voce fez uma outra afirmacao bombastica sem fundamentos: "Infelizmente o filme está morto..."

O que claramente nao esta, como prova a informacao que eu passei acima. Nao discuto que pode ser esse o futuro do filme daqui a 10 anos, o que eh nitidamente muito tempo para querer prever, especialmente em um mercado tao dinamico como o da fotografia, mas que nao esta morto, nao esta. Nao importa quantas vezes vc afirme isso, nao vai tornar realidade.


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Quanto a sua colocação a respeito de marketing me desculpe mas você é que está se baseando na opinião do diretor de MKT de uma empresa que depende de filmes para sobreviver e que nem é de capital aberto (ou seja você não pode ver as contas dela como estão para fazer esse tipo de afirmação de que ela vai bem, toda empresa quer passar a impressão de que está sólida, até empresas de capital aberto tentam isso).

O simples fato que ela esta sobrevivendo ja traz um grande respaldo aa discussao.

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Eu me baseio em FATOS, nada além disso, me baseio em AGFA = FALIU, KONICA = FALIU, KODAK = Operando no vermelho em quase US$ 1,8bi na divisão de filmes e descontinuou as câmeras de filme, Fuji operando no azul, mas com a divisão de filmes no limite, NIKON = Descontinuou quase toda a linha de câmeras de filme, Redução de mercado de 30% ao ano nos últimos 3 anos, cortes de investimentos em pesquisas em quase 90%...

Nao eh esse o ponto. Falar q o mercado de filme encolheu eh chutar cachorro morto. Nao discuto isso, apesar de alguns de seus fatos serem omissos ou incorretos (a agfa esta de volta com a sua linha de filmes cor, pb e slide por exemplo). Konica nunca foi significativa no mercado...

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se isso não é um produto em ciclo final de vida eu preciso redefinir tudo que aprendi na faculdade e no mestrado, se não acredita em mim você pode ler o livro administração de marketing do Kotler (mais precisamente o capítulo de ciclo de vida de produtos) que você verá que isso na verdade essa é a definição clássica de um produto em declínio, não sou eu nem o carinha da Iford que estamos dizendo é o maior especialista em MKT do mundo rs...

Na verdade, como um bom mestre, voce deveria ser mais disciplinado em comentarios sem fontes. Apesar de MBA (assumindo que vc fez MBA) nao ser um mestrado cientifico, suponho que exige o mesmo rigor e estrutura quando se afirma qualquer coisa.
E quem disse que esse cara eh o MAIOR especialista de marketing do mundo? Pode ser o papa, enquanto ainda existir interesse, ainda vai existir filme. O filme so vai morrer quando ninguem mais quiser usar.

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Na verdade me preocupa é ver uma empresa como a Kodak ainda apostando nisso, porque esse é considerado um dos erros mais grosseiros na área de administração e que mais leva empresas à falência, que é acreditar que mercados em declínio irão se recuperar e investir para tentar essa recuperação.. A Kodak já não está bem, se persistir é capaz de ainda acabarmos perdendo uma marca tradicional assim como perdemos a Agfa.

Eu nao dou a minima para a kodak. E nao fico nenhum pouco preocupado se ela acabar na falencia. O que vai acontecer eh o mesmo que aconteceu com a ilford, agfa, forte, ekfe e outras... alguma empresa menor vai adquirir a tecnologia e continuar comercializando o produto. Obvio que ja nao existira mais uma economia de escala suportando a producao... mas pelo menos, ainda vai existir filme.

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Note que eu não disse que não haverá mais produção de filmes, pelo contrário, provavelmente haverão empresas pequenas produzindo em quantidades pequenas e custos altos, como ainda existe vinil (eu mesmo comprei um tocador de vinil a 6 meses atrás).

Entao que diabos significa falar que filme esta morto? Care to clarify?

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Mas não caia no MKT furado do pessoal de filmes porque o filme ficará limitado a isso que falei, apenas entusiastas que queiram pagar bem caro por ele. E não se iluda porque isso deve acontecer e se definir nos próximos 10 anos, como eu disse, pegue o case do VHS por exemplo e compare com o filme, você verá que o filme está caindo mais rapidamente do que o o VHS, ou seja, acreditar no filme é menos coerente do que acreditar no VHS, veja o que houve com o VHS e o que ainda está havendo com ele e pense que com o filme está sendo pior, ai você tira suas próprias conclusões...

Portanto, deduzo q voce esta concordando comigo, filme nao vai morrer. Exceto se a sua conotacao de morte eh diferente da minha.

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Percebi que vc gosta muito do filme, eu também gosto, sou um saudozista nato, ainda tenho VHS, tenho tocador de vinil e ainda fotografo em médio formato, mas tenho muito claro que o mercado desses itens se limita (ou se limitará) ao limbo atendido por empresas alternativas e que terei que colocar a mão no bolso para ter acesso a isso, não vou ficar me iludindo com isso, o meu tempo de me iludir se foi com o Vinil rs... Eu acreditei por quase 4 anos que o vinil não acabaria, mesmo porque os fabricantes sepre falavam que não acabaria, hoje eu acredito em fatos e não em papo de fabricante rs...

Como eu disse privadamente para um membro aqui da comunidade. Eu sou um prostituto da tecnologia. Aquela que atende aos meus desejos me leva.

Se um dia o filme acabar, eh porque existira uma tecnologia (possivelmente digital) que vai suprir TODAS as necessidades dos fotografos, inclusive as menos logicas, como o seu saudozismo.
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Resposta #25 Online: 09 de Outubro de 2007, 20:41:33
Saudações!

Sou o autor do comentário inicial, do Orkut.
Recebi essa notícia do fim do TX do dono da Diafilme, loja super respeitada aqui em Curitiba e no Brasil, por sua loja eletrônica. Vindo deles, eu acredito que seja verdade.

Semana passada, fui a uma palestra do Klaus Mittendorf, e concordo em gênero, número e grau com tudo que ele disse. Ele falou que essa escassez de filme e de material fotográfico em geral (não se encontram mais filtros coloridos aqui em Curitiba, por exemplo) +e coisa de Brasil... lobby das indústrias digitais, provavelmente. Que no exterior se acha filmes, com variedade e facilidade. E que para ele, o digital era apenas mais uma forma de registrar imagens, como o filme negativo, o filme positivo, o polaroid e etc. Que ele pr+oprio ainda usava filme, só usava digital quando os clientes exigiam rapidez de entrega.

Não penso em largar do filme tão cedo. Concordo com o PEDRO VILAS BOAS nos quesitos que o fariam mudar para a digital. Penso exatamente assim também. Adoro a minha FM2, e não pretendo aposentá-la tão cedo. A LEICA pensa do mesmo jeito, e disse que s+o pára com as 35mm quando ninguém mais fabricar filme.

O Klaus ainda disse que achava ruim quem começava direto no digital, que era melhor começar no filme e definir uma linguagem própria, que seria mais difícil de encontrar no digital (ele mesmo disse que não se achou no digital ainda). OS usuários de digital que me perdoem, mas olhando nos Flickr da vida, realmente não se vê uma "identidade" nas fotos de muitas pessoas que usam digital... Os que usam filme, por piores que sejam, conseguem isso aparentemente mais fácil. Não que não exista quem consiga desenvolver um estilo pr+oprio no digital, longe disso... Há os que conseguem e o fazem muito bem. Mas aparentemente, é mais raro.

Eu felizmente convenci algumas pessoas a voltarem para o filme, depois de compararem a qualidade das ampliações... Fico feliz por isso. Mesmo que essas pessoas não usem com freqüência, mas que pelo menos conheçam...

E eu ficaria imensamente feliz em colaborar com a Ilford, mas nunca vi filme dessa marca para vender aqui na cidade. Só em SP ou no exterior. Da Kodak eu não fujo ainda, porque me acertei melhor com o Proimage e o Ultramax do que com o Fuji Superia (do Reala eu gostei, mas é muito caro).

Depois de ter morado 8 anos aqui, eh facil perceber como a politica de importacao no brasil eh retrograda. Pelos comentarios que rolam por aqui e no orkut, eu vejo q eh dificil fotografar no brasil exatamente pela dificuldade de acesso ao que eh commodity no resto do mundo.

O Klaus esta na minha lista dos 3 melhores fotografos do mundo (HCB, Sebastiao e Klaus), alem de eu ter saltado muito tempo junto com o irmao dele, o Thomas. O discurso dele esta alinhado com a maioria dos fotografos de propaganda aqui nos EUA. A maioria deles ainda tem um workflow baseado em filme. Esta certo que mudou, todo o pos-processamento eh digital, mas a midia de captura ainda eh filme.
http://www.flickr.com/photos/padu_merloti/ http://padu.merlotti.com <br />Sony Alpha 100, Minolta Maxxum 7, Toyo4x5  View Camera, Calumet 4x5 View Camera, 1942 US Navy 4x5 Combat Camera, Voighlander Bessa R, Canon Powershot SD800, Minolta Maxxum 7000 (aposentada), Zenit 12XP (aposentada)<br />San Diego, California


Francisco

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Resposta #26 Online: 09 de Outubro de 2007, 21:07:07
O Klaus esta na minha lista dos 3 melhores fotografos do mundo (HCB, Sebastiao e Klaus), alem de eu ter saltado muito tempo junto com o irmao dele, o Thomas. O discurso dele esta alinhado com a maioria dos fotografos de propaganda aqui nos EUA. A maioria deles ainda tem um workflow baseado em filme. Esta certo que mudou, todo o pos-processamento eh digital, mas a midia de captura ainda eh filme.

Olhando no Ebay os preços de equipamentos de filme eu vejo como o Brasil está ilhado em  relação ao que é praticado em países desenvolvidos. Está valendo muito mais a pena dar uma garimpada no Mercado Livre do que no Ebay. Aqui no Brasil os equipamentos de filme muitas vezes estão com preços mais atraentes, considerando o frete e a incomodação de se trazer algo pra cá.

Parece que, desde sempre, vivemos a monocultura para os dois lados, para importação e para exportação. Não há espaço para nada que não seja hegemonia.
Francisco Amorim
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Leo Terra

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Resposta #27 Online: 09 de Outubro de 2007, 21:36:33
Padu digo morrer é o produto atingir o declínio chegando a um nível que não operacionaliza mais a produção do mesmo, isso é um produto morto, aquele produto que nunca conseguiria manter uma empresa com escala e que não pode ser administrado por uma empresa deste tipo sob pena gerar grandes perdas, isso é um produto morto, obviamente que em termos de manufatura artesanal sempre existe espaço, porém a custos elevados e com alta dificuldade de acesso, esse processo de declínio e morte do produto é lento (por isso afirmei que nunca defenderia uma queda desse tipo em 1 ano e as previsões são feitas para 5 ou 10 anos, na verdade não me lembro de um produto que caiu a níveis impossíveis de serem operacionalizados em apenas 1 ano), mas em termos gerais um produto morto é aquele que não mais se sustenta e o filme já está nesse caminho e em estágio bastante avançado, dai a desaparecer... Bom desaparecer é um conceito muito complicado, mesmo porque sempre haverá a manufatura, a questão é o acesso a isso e o custo a este acesso, usando o exemplo do carro de boi... Vc consegue comprar um, mas provavelmente terá que andar bastante para achar um construtor e o preço que você irá pagar estará muito acima do que você vai estar esperando, já um carro você acha em qualquer esquina. Isso sem considerar que produtos neste estágio apresentam muita dificuldade de ter evoluções significativas em termos de desempenho...
Quanto a minha titulação (Não sei se vem ao caso, mas como vc parece ter se interessado vou esclarecer).. Referente a essa área que estamos discutindo, que é a área que me dedico hoje (porque tenho outra formação que não atuo a um longo tempo), sou Administrador de empresas (Monografia na área de inovação em gestão pública), estou fazendo mestrado Stricto Sensu e minha dissertação é exatamente na área de gestão de inovação e também o MBA (que é Latu Sensu em nível de especialização que foi o que você citou) em gerência de projetos. Sou mesmo meio insano rs... Estudo bastante, sou bem mergulhado nessa área científica (na verdade algumas pessoas aqui do fórum acham que sou exigente até demais com isso).... ;)
« Última modificação: 09 de Outubro de 2007, 21:41:46 por Leo Terra »
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Resposta #28 Online: 10 de Outubro de 2007, 01:53:04
Ok Leo,

Ja entendi todos os seus titulos, meu ponto eh que alguem tao estudado assim como voce teria um pouco mais de cuidado ao divulgar noticias sem fonte confiavel. Se eh latu ou strictu, realmente nao me interessa nem um pouco. Alias, quem puxou a carta academica foi tu gafanhoto.

Morto pra mim eh morto. Ilford, kodak, fuji, forte, bergger, ekfe... pra mim nao parece artesanato.

Eu acho que quando alguem lanca um produto novo, espera pelo menos alguns anos de vida para colher o retorno de investimento pelo menos (se nao ha previsao de ROI, entao que nem lance nao eh?). Mas pera ai... eu nao tenho mestrado em gestao pra fazer tal afirmacao.



A verdade eh... toda vez q eu ouco uma noticia, meia verdade ou rumor sem uma boa base, eu tenho um ossinho do lado da costela que doi aa beca...

Meu post inicial foi bem sincero, nada agressivo (muito menos defensivo) e genuino. Eu so pedi uma fonte para a noticia que voce deu.

Lembre-se que vc eh um cara experiente, muitos aqui nessa comunidade prestam muita atencao no que voce fala, entao o minimo que voce pode ter eh respeito com seus ouvintes... rumor e fofoca andam lado a lado.
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Pedro Vilas Boas

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Resposta #29 Online: 10 de Outubro de 2007, 02:11:22
ok ok ...
ta bom gente.. o topico foi muito produtivo

eu ainda quero ir na california e tbm quero visitar selva onde o leo vai morar. =)


ademásss
fato, mentira, meia verda ou oq for.
discutir sobre isso é meio perda de tempo.
oq acontecer vai acontecer e pronto.

eeee
viva o filme, viva a digital.
pronto, viu...
calmô calmô rsrsrs

=P

posso so dizer uma coisa...rs
to me coçando pra falar.
O padu parece o meu pai e o Leo é igualzinho a minha mãe (no plano das ideias e argumentos)
ah sim! eles sao casados e felizes =)