Não escrevi para criar polêmica.
O que constato é o seguinte. Vendo na foto acima, que é a mesma foto, fruto do mesmo click, se eu tivesse regulado a cãmera para preservar as nuvens em JPEG eu teria pretos muito mais intensos e distribuídos sobre regiões que agora não estão pretas. Então, não seria essa foto, mas outra, uma vez que como já sei os limites de tolerância do RAW eu já exponho para usá-los (em fotos assim eu meço as nuvens mais brilhantes e regulo o limite para elas).
Em outras situações, principalmente com DSLRs, ajustando-se o branco perfeitamente é possível fazer boas fotos. Hoje, por acaso, vi um JPEG da Nikon D80 e um RAW equivalente, e o JPEG tinha halos horríveis, tinha granulação de suavização de ruído (aliás, achei o ISO 400 bastante ruidoso, até mais do que o da minha simplória 300D, embora o ruído proporcionalmente ao tamanho da imagem pode significar menos), tinha perda de detalhes, tinha hipersaturação. Mas ajustando-se o JPEG para baixo contraste, baixo sharp, baixa saturação, pode ser bom.
Nunca digo "dessa água não beberei". Posso precisar fotografar em JPEG por exiguidade do cartão, e se precisar farei isso sem culpa, principalmente na DSLR e na Panasonic em contextos de baixo contraste. Tenho boas fotos feitas em JPEG.
Não é o caso, como nunca é, de tomar partido, mas de se ter clareza sobre as diferenças.