meu ponto de vista é o seguinte:
Em compactas, acho o RAW essencial. É claro que em certas circunstâncias se me derem uma câmera só com JPEG vou divertir-me muito, mas nunca compraria uma compactas sem RAW. Com RAW, msmo com três ou 4mpx é possível fazer fotos de 10X30, 25X33 com qualidade maior que em JPEG com muito mais pixels.
Quem não tem uma compacta com RAW terá mais trabalho para conseguir um resultado inferior, mas não está condenado a imagens ruins. Usando a câmera com sharp mínimo, contraste mínimo, saturação diminuída, e nunca deixando de acertar o White Balance antes do disparo, é possível conseguir bons resultados. As cores de céu sempre ficarão um pouco cyan, pelo que é legal contrabalançar com um WB mais quente. No exemplo que dei, a cor do céu é das coisas mais chocantes.
Quanto às Prosumers -melhor dizendo, superzooms e compactas high-end-, elas precisam igualmente do RAW. Podem fazer imagens sensacionais, a própria G9 em RAW é capaz disso, mas não existe sentido algum em o cara comprar uma câmera cara e não extrair dela a qualidade de imagem possível.
Nas DSLRs, paradoxalmente, os benefícios do RAW são comparativamente melhores, principalmente se o usuário não tem uma visão pessoal sobre os tons, cores e contrastes que deseja. Se ele "aceita" o defaul da câmera, o RAW somente lhe dará mais latitude e uma ligeira resolução aumentada. Também interferirá nas cores de céu, mas menos.
Para finalidades comerciais, uma DSLR bem ajustada pode fazer seu trabalho em JPEG. É preciso lembrar que as finalidades comerciais são contingenciadas por tempo, prazo, etc. As finalidades estritamente comerciais em geral não exigem o máximo de apuro, e é possível atendê-las muito bem ganhando fatores mais importantes em JPEG.