Por conta desse tópico aqui fui dar uma pesquisada rápida na hora do almoço...
O que o AlexandreS coloca como a grande dificuldade, até onde pude apurar, é praticamente insuperável, exceto, dizem os fabricantes, quando se utiliza um sensor de grande densidade de pixels: o efeito móire.
Basicamente eles retiraram o passa baixa para diminuir o móire e só conseguem fazer isso com sensores de grande densidade. Mas aí, EMHO, fica uma corrida de cachorro para pegar o próprio rado. Eles resolveram equipar (penso eu por questões mercadológicas) as cams com sensores de grande capacidade bruta e, para isso, subiram enormemente a densidade deles. Em decorrência disso surgiram como 'sintomas adversos' uma série de problemas, entre os mais relevantes a queda da nitidez por conta do limite de difração do sensor. Alie-se a isso a questão do processamento compulsório do RAW/JPG com consequente queda de nitidez.
Para diminuir esses problemas, retira-se o passa baixa. Mas aí surge o móire...
Acontece que tratar falta de nitidez é mais "fácil" do que tratar móire. P. ex. se o usuário só usa PS ou LR ele não vai retirar o móire, ao contrario até, pode inclusive aumentar. Apenas alguns pouco algorítimos conseguem lidar bem com móire. Que eu me lembre de cabeça o Lanczos e o Mitchell... Pode ter mais, mas não conheço.
Então, um tratamento relativamente "fácil"- nitidez - é trocado por um tratamento muito mais díficil - móire.
Acho essa tomada de decisão da Nikon, tecnicamente para o usuário mais avançado, uma tremenda burrada.
Se o cara for usuário desqualificado, beleza! Eles continuam vendendo as cams deles com a facilidade de sempre.
Se o cara for correr atrás de informação, bau-bau! Perdeu um potencial cliente.