aqui em Floripa, o buraco é bem mais em baixo, e o que o Georges falou é só a ponta do ice berg.
Eu mesmo já fui assaltado na
Beira-Mar Norte.
na última contagem, Floripa já estava com 64 favelas, a maioria com o mesmo padrão hierárquico das do Rio de Janeiro, com olheiro, fogueteiro, e pivete armado na entrada do morro, e blah blah blah. (ah... isso no bairro Centro inclusive)
sei que muita gente não enxerga (mesmo qdo se aponta) o que está estampado na cara de Florianópolis a tempos...
Nesta segunda-feira saiu (mais) uma matéria bem interessante no DC tratando uma das mazelas da Ilha da Magia, capital da qualidade de vida.
http://www.clicrbs.com.br/diariocatarinense/jsp/default.jsp?uf=2&local=18§ion=Geral&newsID=a1790380.xmlHomicídios crescem 760% em 28 anos na CapitalAssassinatos aumentaram quase sete vezes mais que a população entre 1980 e 2007
Jeferson Bertolini | jeferson.bertolini@diario.com.br
Florianópolis tem vivido uma situação preocupante nas últimas décadas: enquanto a população da cidade aumentou 111% em 28 anos (entre 1980 e 2007), o número de homicídios cresceu 760% no mesmo período.
Em 1980, a cidade tinha 187 mil habitantes e registrou 10 assassinatos (média de uma morte a cada 18,7 mil habitantes, índice próximo ao de países europeus).
Em 2007, a população era de 396 mil habitantes e 86 pessoas foram mortas na Capital, uma média de um assassinato a cada grupo de 4,6 mil moradores (taxa semelhante à de países subdesenvolvidos da América Latina).
Os dados foram obtidos pelo Diário Catarinense, a partir do cruzamento de dados do Sistema Único de Saúde (SUS), da Secretaria de Estado da Segurança Pública (SSP), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e da Organização das Nações Unidas (ONU).
O gráfico dos homicídios registrados na Capital ao longo dos últimos 28 anos mostra que a situação já foi mais grave. O ano de 2004 foi o mais violento do período analisado. Ao todo,115 pessoas foram mortas na cidade, média de um crime a 3,3 mil habitantes.
Segundo levantamento da SSP, a maior parte das vítimas é homem, tem menos de 25 anos e morreu por ter algum envolvimento com o tráfico de drogas.
O secretário estadual da Segurança Pública, Ronaldo Benedet, diz que o Estado tem combatido os casos de assassinato enfrentando o tráfico de drogas e de armas e investindo em programas sociais.
O chefe da Polícia Civil em Santa Catarina, Maurício Eskudlark, sustenta que a corporação está atenta ao problema e que, por isso, abriu em 2 de fevereiro a Delegacia de Homicídios, no Centro da cidade.
A unidade tem 16 policiais, divididos em quatro equipes. A missão deles é investigar homicídios em todos os bairros da área continental e da Ilha. Até então, os casos eram investigados de forma isolada pelas delegacias dos bairros.