Bom, minha opinião.
1) Espelho ou EVF.
Ambas as arquiteturas têm defeitos. Isso não quer dizer estarmos condenados nem a uma delas exclusivamente, nem ao espelho. O EVF ainda tem potencial de melhora, o espelho é o espelho desde sempre. Não hánecessidade de uma alternativa única, assim como a arquitetura reflex não matou a rangefinder (que também tem defeitos e virtudes). Aliás, os usuários de rangefinder as defendem dizendo exatamente a mesma coisa: que nas reflex se perde a continuidade da visualização durante o disparo...
2) Sensores de 2/3 X APS.
Evidentemente os sensores APS sempre serão melhores, pois mais área, mais área ddos fotosensores, menor densidade, isso é insuperável. A questão é se esse melhor afetará a qualidade das fotografias dentro dos usos reais das fotografias. No uso real, uma imagem suficientemente limpa para ser impressa em 60X80 resolve 99,999% das situações, então se ambos os sensores entregarem isso, não importará se um pode ir além. Hoje eu diria que, em ISO baixo, um sensor 2/3 SuperCCD de 11mpx pode produzir uma imagem deste tamanho indistinguível de uma feita por uma DSLR de 8mpx e sensor convencional, isolada dessa comparação a influência do DOF.
3) O sensor SuperCCD
Isto é um caso a parte. Ele não superior aos outros, é barbaramente superior aos outros, em saturação das cores, em resolução efeitva, etc. Assim como a S7000 não se igualava plenamente, mas quase encostava em uma prosumer de sensor 2/3" da época com sensor muito menor (e tendo 2mpx menos), uma 2/3" SuperCCD deve quase igualar-se a uma câmera se sensor maior.
4) A limitação das lentes.
A Rolleiflex tem uma só lente, e ninguém reclama. Mas, admitindo-se que a lente integrada seja um problema (ou uma limitação), temos de ver em que ponto ela é um problema. Comparativamente, o usuário de DSLR só terá de fato vantagem sobre ela em usos específicos, com lentes específicas, ou se em uso geral depois de gastar quase três vezes o valor desta Fuji. Então é preciso comparar comsiderando o uso real, não "o potencial da minha cãmera". Ninguém usa potencial, usa-se a câmera mesma que se tem com as lentes que se tem. Em reverso, a lente longa oferece desde sempre a versatilidade desejada.
5) A situação real de uso.
Isto tem sido negligenciado, mas cada tipo de câmera amolda-se a uma situação de uso. Não se deve confundir situação de uso com limites, é claro que todas t~em limites (uma GF tem limites derivados de portabilidade, uma 35mm tem limites de capacidade de ampliação, etc, mas cada limite desses permite e impede certos usos). A questão é: Existe um leque de situações de uso nas quais o fotógrafo esteja perfeitamente servido por esta cãmera? Para mim a resposta é sim.
6) EVF é sinônimo de lentes não intercambiáveis?
Não. É perfeitamente possível construir uma cãmera com baioneta e sem espelho, com visor EVF. Isso eliminaria a discussão das lentes. Por exemplo, a Olympus Pen F era uma reflex de meio quadro com lentes intercambiáveis excelentes. Basta que o mercado acretide no formato.
É preciso entender que o rumo DSLR foi tomado sobretudo para facilitar a transição entre a experiência de filme e a experiência digital. O aproveitamento da ótica existente foi essencial para isso. O grande obstáculo é a criação de uma família ótica nova. Não um obstávulo técnico, mas mercadológico e de custo. Por isso a solução de lente integrada.