Padu;
Quem não sabe aproveitar as sementes não merece o fruto -risos.
Em fotografia há muitos anos eu pago em pesquisas meu aprendizado. Há pouco mais de quatro anos atrás quando comecei a fotografar em RAW, era quase remar contra a corrente. Discuti com um monte de gente nos fóruns e listas que diziam que RAW era para quem erra exposição. Aprendi sozinho, li, pesquisei, fui atrás de aprender como era o sensor, como ele funcionava, como era o processo de demosaico, etc. E não tive para isso ninguém me pegando pela mão e conduzindo, pois há quatro anos atrás era muito menor a quantidade dessas informações na rede.
O pensamento sobre o uso dos filtros de cor na digital provém de ter usado alguns (vermelho, verde claro, laranja) e observado o resultado e de ter somado a observação com meu conhecimento da captura digital adquirido nesses anos pensando sobre o RAW. Tudo se baseia em assmir que necessariamente há uma interação entre a dinâmica de captura digital e a cor da luz, e investigar qual é.
Só que, ao contrário de quando me interessei por RAW e quase virei um prosélito, querendo mostrar aos demais que era algo muito melhor -coisa que depois de quatro anos tornou-se óbvia, não por minha pregação, mas porque apareceram "artigos com caráter de oficialidade"- eu não tenho mais saco para catequizar ninguém. Joguei a semente. Quer plantá-la? Bem, podemos conversar sobre a lavoura. Não quer plantá-la? Tudo bem, também.
A conversa com o Leo me foi muito útil. Ele vê que existe o fenômeno, que a interação entre a cor da luz e o resultado é relevante. Discordamos um pouco sobre qual a cor da luz ideal, mas isso é outra parada, e provavelmente ele está certo para algumas situações e eu certo para outras. Mas o fundamento é o mesmo.