Leandro você está confundindo as coisas.
O que eu disse acima é que para o mesmo tamanho de pixel a que tem o dobro de pixels terá o dobro de resolução REAL.
A questão do desempenho nó já discutimos anteriormente, quanto mais perto de 100% for este desempenho mais perto da igualdade estarão os sensores APS e os sensores 135. O sensor da A700 já tem 13MP (só se aproveita 12MP), mas em termos de retenção de detalhes é neste ponto que este sensor aprecenta o máximo rendimento. Esse tipo de medida é feito considerando-se o quanto se perde e o quanto se ganha ao aumentar a resolução e esse ponto ideal é onde o ganho nominal é maximizado, ou seja, mais resolução do que espe ponto ideal trará perdas, inclusive na retenção de detalhes. O princípio é bem simples, temos basicamente três elementos em questão, sinal, ruído e resolução efetiva, sinal trata da qualidade com a qual o sinal é capturado, ruído é perda de informação e resolução efetiva é a máxima capacidade de reter informações, quando compomos estas 3 variáveis conseguimos obter um ponto onde o aumento da resolução efetiva provoca mais ganhos de informações registradas do que as perdas provocadas pela redução da qualidade do sinal e as perdas prvocadas por ruído. Quando aplicamos a derivada primeira e a derivada segunda neste sistema obtemos o ponto de inflexão que representa o ponto onde o resultado obtido em termos de consistência do registro é máximo para aquela dada tecnologia. Tirando a A350, que todos estão percebendo que tem um desempenho inferior aos outros modelos que usam sensores Sony, e a 40D, que está trabalhando abaixo, as demais câmeras APS estão todas trabalhando dentro deste ponto de maximização.
Quanto à sua comparação Leandro eu fui entusiasta e usuário da Fuji por muito tempo, mas a retenção de detalhes não é mais tão espetacular como era antes em comparação à concorrência, uma A700 retém bem mais detalhes e a Latitude (que é o que importa, porque é a área de qualidade usával) está muito perto, principalmente nas luzes baixas, onde a Fuji tem uma DR enorme, mas uma latitude menor, porque a qualidade do sinal é seriamente comprometida por ruído. Estes gráficos que o Dpreview usa são curvas de Hurter and Driffield, a mesma utilizada para definir a norma ISO, quanto maior a linearidade do gráfico maior a qualidade do registro naquele ponto, então não basta ter uma curva enorme, tem que ter uma curva enorme e muito linear, na verdade esse era o grande problema das câmeras Canon, você tinha uma DR compatível com as ocncorrentes, mas a curva de latitude era "muito curva" ai você tinha registro, mas com qualidade inaceitável, é neste ponto que entram as relações sinal/ruído. Como você pode perceber, a Fuji S5 faz um belo trabalho na luz alta, mantendo certo nível de linearidade até cerca de +1,5 pontos, contra +1,0 da D300, já na luz baixa o balanço da D300 é muito superior, chegando a quase 1,5 pontos de vantagem, o que torna a qualidade do registro dentro desta latitude maior do que na S5. Apesar de a S5 ter uma DR mais longa as concorrentes estão se comportando melhor com a DR que possuem do que ela dentro do mesmo espaço das concorrentes.