Leandro ai é que está o que ele chama de read noise são as flutuações e não o ruído como conhecemos, é exatamente a precisão do sensor, que não tem nada a ver com o ruído propriamente dito e sim com a precisão com a qual o sensor consegue ler o que é capturado, que é exatamente o que citei acima, o ruído de fato não tem nada a ver com DR.
Os compostos também não têm nada a ver Leandro, eles é que são muito próximos, o que tem de enorme diferença é exatamente o desenho, mesmo podendo ser copiado existem as patentes, na verdade até material pode ser facilmente copiado, qualquer espectrômetro digital identifica os materiais e as proporções destes materias com bastante facilidade, na verdade material é uma das coisas que menos se protege em termos de patentes, porque não importa praticamente nada no processo. A engenharia reversa pode reverter praticamente qualquer tecnologia e inclusive é usada pelos fabricantes para identificar uso de patentes deles (isso é uma rotina, fabricantes como Sony, Kodak e HP fazem engenharia reversa de praticamente tudo que pode ser feito com tecnologia deles para identificar se há uso irregular dessas tecnologias), o que é complicado é reverter processos (muitas vezes o cara sabe como é o desenho do produto, mas não faz idéia de como ele pode ser feito daquela forma, isso é muito comum em nanotecnologia e microtecnologia, qualquer engenheiro que pegue um sensor Fuji sabe como é o esquema e os materiais envolvidos, mas em muitos casos não fazem idéia do processo usado para chegar naquele formato), outra coisa importante são as patentes, muitos dos desenhos são patenteados (isso inclusive dá uma briga lascada entre Sony e Kodak, porque a Sony descobriu algumas coisas que a Kodak já tinha descoberto e a Kodak descobriu algumas coisas que a Sony já tinha descoberto e elas brigam na justiça por essas patentes até hoje.
Rs... Eu identifico prestando atenção nos detalhes Leandro, deve ter mais gente que consegue ter esse tipo de atenção, um cara que sinto que tem potencial para isso é o próprio Pictus, ele repara em um monte de coisinhas, são essas coisinhas e conhecimento que juntos levam a perceber o que vem de que parte do sistema.
O meu imatest eu recebi para os testes, não faço idéia de como conseguir uma versão. :/
O sensor não engana, o que engana é o tratamento... Lembra a Canon a 1,5 anos a 2 anos? Como eles se seguravam no mercado? Tratamento puro, a Canon sempre foi muito boa em forçar a barra (na verdade acho que ela é até melhor do que a Pentax). O que acho curioso é que quem força a barra é exatamente quem está defasado, quem não está trabalha com margem em cima do JPG (eu não me lembro de ter visto uma Nikon ou uma Fuji oversharp), a própria Canon mudou radicalmente a política de tratamento, você ve as Canon hoje, estão tudo bem undersharp, com muita sobra nos contrastes, muita latitude, estão uma belezinha.
Esse sensor não é ruim em termos gerais Leandro (nunca disse isso), ele é ruim em termos relativos, ele se comporta de forma muito similar à II geração da Canon (que agradou a muita gente durante muito tempo), porém hoje nós temos um comportamento melhor do que o dessa II geração da Canon, principalmente pela própria Canon, que possui um sensor que considero um belo de um salto na tecnologia CMOS.