Seguinte.. Primeiro tenha em mente aquela pergunta de 'porque que nos sensores nós temos os mesmos problemas de ruído dos filmes, já que eles não tem as particulas de prata?'
Entende lá: o sensor de uma câmera capta a luz que entra pela lente. É como se a luz fosse um fogo que 'queimasse' cada pixel do sensor, trasmitindo a informação contida na luz pra depois ser interpretada pelo resto da câmera..
Como o sensor trabalha com captura elétrica da luz (transformando a luz em uma coisa digital), ele trabalha também usando impulsos elétricos.. E tá ai justamente o 'problema'..
Quando vc liga alguma coisa elétrica, ela gera um campo eletromagnético (estudem rapidinho como fazer um eletro-imã em casa, usando um prego e um fio num transformador).. No CCD, quando um pixel gera um campo, por estarem todos ali espremidos, o campo eltromagnetico de um interfere no do outro. Por isso aparece o ruído. Interferência de um pixel do CCD no outro, em razão do eletromagnetismo.. Sendo assim, quando vc aumenta o ISO na câmera, aumenta a infeferência eletromagnética dos pixelzinhos..
Por isso, quanto menor a densidade de pixels no bloco do CCD, melhor a foto.. Eu posso tá errado, mas me parece que o ruído atrapalha inclusive na nitidez..
Isso explica, usando seus exemplos, porque a Nikon optou por deixar a D3 com pouca densidade, mas com o ISO 3200 (chutando, nunca comparei) provavelmente igual ao ISO 100 da Coolpix..
Sendo assim, o ideal no mundo digital seria um sensor enorme (talvez esse da HB), com baixa densidade de pixels.. A enormidade do sensor daria a alta resolução e a baixa densidade te daria ruídos aceitabilíssimos em ISOs astronônimocos..
Sacou? Acho que compliquei demais..
P.s.: vou corrigir os acentos não.. ^^x
