Autor Tópico: Qual a explicação pelo desinteresse pelo debate teórico na área da fotografia?  (Lida 8482 vezes)

guigui

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Kika, se entendi a sua pergunta, vc se refere a dialogar, discutir, trocar idéias, interagir com outras pessoas `a respeito da fotografia.
É isso?
Bem, minha resposta permanece a mesma : não, minha posição diante da teoria é de ávida observadora e aprendiz constante.

()s

GuiGui  :)


korroi

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Primeiro post nesse fórum! Apesar de sempre ler os debates por aqui, esse é o primeiro que me sinto apto a dar uma opinião.

Comecei a me interessar por fotografia há pouco tempo, desde janeiro para ser mais exato. E pelo jeito, fui um dos poucos que deu mais importância a parte teórica. Pesquisei muito, principalmente a parte técnica. Li livros, artigos, revistas, até os manuais de câmeras que não pretendia comprar...após um 4 meses só de leitura e pesquisa, resolvi comprar minha câmera...que ainda assim, fiz uma má escolha...tanto que a vendi com menos de 1 mês de uso e já troquei por uma DSLR.
O que eu sinto que faltou em todas essas pesquisas, foi alguém ser mais obejtivo. Tipo, vc quer tal coisa, faça isso. Sempre que eu perguntava para alguém qual seria uma boa câmera para começar, sempre colocavam mais 50 dúvidas na minha cabeça! Ou seja, mais me atrapalhava do que ajudava...acho que na parte técnica, dá para ser mais direto com uma opinião.
Sinto que estou bem na parte técnica, e agora sinto falta da prática...comprei minha DSLR faz um mês, e só sai com ela de casa 2x. Aqui na minha cidade não há cursos interessantes nessa área (estou em Sorocaba) e o povo da área não faz a mínima questão de compartilhar. Aquele pensamento pequeno de "ele pode se profissionalizar e roubar meu lugar". Sugeri para 2 pessoas tentarmos criar alguma coisa. tipo um grupo para compartilhar conhecimentos, experiências, organizar umas saídas fotográficas pela cidade, mas prevaleceu o que já citei.
Vi que várias pessoas tem a mesma dificuldade que eu...a teoria de composição é muito complicada, e a literatura sempre é com uma linguagem mais complicada ainda...muitas vezes tb vejo fotos nos tópicos que acho lindas, mas são muito criticadas por pequenos detalhes...então essa é uma área que pretendo pelo menos na parte teórica criar meu conceito sem muitas influências...quero fotografar a minha maneira, mesmo que ela seja totalmente fora dos padrões!
Por isso acho que a discussão em certos pontos não é muito válida, principalmente nesse aspecto. Criação sempre depende de cada um...um jeito diferente de enquadrar, uma foto mais ou menos escura...isso tudo é válido, pelo menos do jeito que quero ver a fotografia.

Acho que já escrevi demais para um primeiro post...espero que entendam o que quero dizer!
E obrigado a todos, mesmo sem saber já me ajudaram muito!


Leandro Federsoni

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Qual a explicação pelo desinteresse pelo debate teórico na área da fotografia? :ponder: :ponder:

Será se é a falta de competição?


Alex Biologo

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me surgiu uma outra pergunta, o que vcs chamam de teoria fotográfica?
Alex Martins dos Santos - São Paulo/SP
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korroi

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Bom, em meu post, eu chamo de teoria tudo aquilo que temos que ler para entender o funcionamento...por exemplo, as aberturas e velocidades possíveis, combinações possíveis entre os dois, balanço de branco, o que significa os valores ISO, funções básicas da câmera, modos automáticos, sincronização de flash...essas coisas vc não tem como aprender simplesmente pegando a câmera, ligando e fotografando...precisa entender antes de usar. E só se chega a isso lendo a respeito.
Quanto a composição, uso de regras como a do terço, simplicidade...como usar as linhas, as curvas...nessa parte me perco até para explicar!
Na verdade eu preferiria dizer teoria da fotografia!


Kika Salem

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Então, já que surgiu a dúvida, deixa eu ser mais clara. Usei debate como um "exame conjunto de um assunto, questão ou problema" e teoria como um "conjunto sistemático de opiniões e idéias sobre um dado tema". Em síntese, uma palavra é complementar à outra nesses sentidos atribuídos.
Bem, talvez seja melhor reformular a pergunta tornando-a mais clara e de modo que possa tratar de um ponto de vista geral (uma análise do fenômeno como um todo) e falar de uma experiência particular (a sua em especial).
Pois bem, a pergunta reformulada seria a seguinte:
Qual a explicação pelo desinteresse pelas "reflexões sobre o pensamento fotográfico"? (Parafraseando o título do livro e a experiência do professor Isaac Antonio Camargo que mencionei).
« Última modificação: 22 de Julho de 2008, 17:40:13 por Kika Salem »


Alex Biologo

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Kika, eu fiz a minha pergunta só pra ampliar o debate mesmo.

Percebo que existe uma corrente que enxerga a teoria fotográfica como a parte técnica, abertura, velocidade, iso, etc. E parte das pessoas enxergam a teoria como linguagem. Alguns acham que são as duas coisas, outros dão mais peso pra uma parte do que pra outra e por ai vai.
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Carlos Magalhaes

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Bom, eu tenho interesse em "reflexões sobre o pensamento fotográfico". :D No meu caso, esse interesse ocorre naturalmente não apenas porque sou sociólogo, mas porque dentro da sociologia me interesso pelas abordagens e reflexões sobre o significado dos fenômenos sociais.

Quanto ao desinteresse geral, penso que a fotografia é uma atividade peculiar. De todas as atividades que se relacionam de alguma forma com a "arte", a fotografia é a mais acessível. Qualquer um pode fotografar, bastando ter uma câmera. Se ela tiver controles automáticos fica mais acessível ainda (como é hoje).

Essa acessibilidade da câmera faz com que pessoas com os mais diferentes interesses se aproximem da fotografia. Vamos ter as pessoas que compram as "Tec Pix" da vida para fotografar os eventos familiares. A meninada que se fotografa o tempo todo com celulares. As pessoas que procuram as marcas consagradas para também fotografar os eventos familiares Aqueles que já sabem que podem ter câmeras com controles manuais, com zoom, etc. Pessoas que já querem um equipamento mais avançado porque tem ambições maiores e mais bem definidas. No entanto, mesmo as pessoas que têm essas ambições maiores e mais bem definidas podem se interessar apenas ou principalmente pelo aspecto técnico da fotografia.

No final das contas, o fato é que o interesse pela fotografia não implica necessariamente um interesse pela "reflexão sobre o pensamento fotográfico". A câmera permite que se pratique a fotografia (algum tipo de fotografia, pelo menos) sem que se faça uma reflexão sobre essa prática.

 
« Última modificação: 21 de Julho de 2008, 21:10:22 por Carlos Magalhaes »
Carlos Magalhaes
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Kika Salem

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Bem, vou falar de uma experiência e assim fica mais claro entender o propósito do tópico e o meu raciocínio confuso.

Eu ingressei recentemente num grupo de estudos sobre fotografia que promove encontros para tratar de fotografia em geral. As reuniões podem ser realizadas para discutir um texto (de reflexão sobre o ato fotográfico, não de instrução sobre a parte técnica), assistir a um filme ou até mesmo receber um convidado para falar da sua experiência como fotógrafo em determinada área.

Percorrendo os fóruns na internet, confesso que nunca vi uma sala, uma subsala ou até mesmo um post, nos quais um grupo assumisse o compromisso de ler uma determinada obra, num prazo específico, e, a partir de então, se reunisse para discutir as questões/dúvidas levantadas naquela obra. Os livros que tinha em mente no momento da pergunta eram os clássicos que todo mundo já ouviu falar: "O ato fotográfico", "A imagem", "A câmera clara". Mas não só eles. Pensei também em filosofia, história da arte etc. Não bastasse pensei nos livros técnicos.

Daí me veio a dúvida, porque esse tipo de leitura, e, claro, a partir dela o debate que se segue, causa tanto desinteresse quando não desconforto e resistência. Resistência porque, às vezes, as pessoas se sentem afrontadas com esse tipo de pergunta, quando o interesse é mais entender o fenômeno como um todo e não um caso particular.

Será o modo como o autor escreve? Será a pouca familiaridade das pessoas em geral com tais reflexões, com a própria leitura? Será que elas (as reflexões) não são importantes, não interferem no trabalho direto daqueles que lidam diariamente com fotografia? Será que existe um ranço histórico que faz as pessoas repudiarem esse tipo de reflexão, seja ela na fotografia ou em qualquer outra área? Será que não estamos preparados para debater idéias, antes absorvê-las, ainda que elas tratem de experiências empíricas? Será que existe uma barreira entre prática e teoria impossível de ser rompida?

Só para concluir, lembrei também da reação de um professor do curso prático que ao me ver lendo "Sobre fotografia", perguntou-me algo sobre o livro na frente de outros alunos, um deles perguntou do que se tratava, ele mesmo (que não tinha lido) respondeu (com certo desdém): "Ah, trata da parte filosófica da fotografia" (pena que a internet não mostra tom de voz e posição do corpo, mãos etc.). Parecia ouvir: "- Olha, eu tenho um mundo de aula para dar, eu não tenho tempo sequer para tirar fotos, quiçá para ler essas perfumarias". Como se houvesse dois mundos que não se cruzassem (teoria e prática). Nessa ocasião, fiquei intrigada com essa reação que já vi se repetir várias vezes e, então, veio-me a seguinte indagação: ninguém acha estranho eu andar com a revista "Fotografe Melhor" debaixo do braço nem eu acho estranho quando vejo alguém ler o "Manual básico da fotografia", mas por que o inverso não desperta a mesma naturalidade, ao contrário?

Pois bem, queria entender isso. Por isso, vim aqui compartilhar essas impressões e refiná-las com a participação de vocês.

Guio-me por uma pista: talvez essa repulsa tenha relação com o caráter funcional e com o "espírito do capitalismo" das sociedades de hoje.
« Última modificação: 22 de Julho de 2008, 10:55:59 por Kika Salem »


korroi

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Acho que estou complicando mesmo e não chegando a lugar nenhum! hahaha

Bom, qdo eu comecei a me interessar por fotografia, dividi em dois tópicos que julguei importante ler, aprender e entender...a parte técnica e de composição. Acho que por isso peguei o costume de tratar os dois pontos separados...vou tentar parar de pensar desta maneira.

Kika, para tentar responder mais claramente, eu diria que pessoalmente eu perdi um pouco o interesse na discussão de tantas teorias na fotografia, pq eu entendo que a fotografia é uma arte, e arte é uma criação pessoal. Eu não quero me prender a paradigmas, padrões e coisas do tipo. Claro, digo isso pq tenho a fotografia como um hobby...para quem faz disso uma profissão, certas coisas não podem ser ignoradas e devem ser seguidas. Já fiz alguns trabalhos como web designer e sei bem como é...um resultado que me agradava não era aprovado pelo contratante...eu não fazia o que me agradava, e sim o que me pediam...sempre dizia, não era um criador e sim um executor de tarefas...como é o caso de alguém que trabalha com foto-jornalismo por exemplo...ele sai para campo já com a idéia do que vai fotografar...e raramente vai ter tempo de trabalhar uma idéia sobre o assunto.
Li uma vez a respeito de uma fotógrafa da National Geographic (que agora não lembro o nome) que estava tirando fotos de um batizado no Rio Jordão a distância com uma tele...e nenhum resultado a agradava...só qdo ela entrou na água, tirou uma foto junto as pessoas ali, compartilhando do momento ela conseguiu o resultado que queria.
Então acho que se prender demais a teoria pode atrapalhar a criatividade individual. Como o Carlos falou, um auto-retrato com um celular pode agradar mais a quem vê do que uma foto superproduzida com os equipamentos mais modernos. Nada substitui a criatividade, e ela deve ser criada individualmente. Claro, conceitos são importantes sim, devemos ler, procurar a opinião dos mais experientes...isso tudo já me ajudou muito, lendo os tópicos deste fórum mesmo...mas não fico me prendendo as coisas que já li na hora de fotografar.
É essa liberdade que eu quero criar que não me dá muito interesse em debater fotografia. E como já tinha citado, a dificuldade que tenho em minha cidade de encontrar pessoas com o mesmo interesse.

Só lembrando...opinião pessoal, de alguém que não vive da fotografia e nem tem essa intenção!  :ok:


Kergi

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Oi pessoal,

Alguns dos posts sobre a fotografia como arte ou sobre história da arte ou algo mais filosófico sobre a fotografia são, PARA MIM, muito chatos, não consigo ler mais de 2 parágrafos, quando leio é só o 1o e o último. Claro, uma vez ou outra algo consegue manter a atenção, mas normalmente é muita viagem.

Me interesso muito sobre a parte mais objetiva, técnicas de iluminação, regulagem, composição, quando se é mais direto. Mais ou menos em como utilizar melhor meu equipamento para mostrar o que eu quero. Me interessa muito também a parte de mercado, que no geral, não só na fotografia, acho muito interessante.

Acho que é isso.
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Kika, eu fiz a minha pergunta só pra ampliar o debate mesmo.

Percebo que existe uma corrente que enxerga a teoria fotográfica como a parte técnica, abertura, velocidade, iso, etc. E parte das pessoas enxergam a teoria como linguagem. Alguns acham que são as duas coisas, outros dão mais peso pra uma parte do que pra outra e por ai vai.

O mote pra a gente desfazer esses mal-entendidos e até ampliar os significados foi ótimo Alex.
« Última modificação: 21 de Julho de 2008, 22:01:38 por Kika Salem »


Alex Biologo

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Kika, justamente por imaginar a sua resposta que fiz a pergunta sobre oq ue vc chama de teoria.

Pra mim, a resposta válida é a que dei no post em que disse me interessa algo mais geral do que ficar na fotografia, pq vejo a foto como meio de expressão e gosto de estudar o todo, os pontos em comum entre as diversas linguagens.

Sobre a falta de estudo, isso é fácil de entender. Numa aula de pintura as pessoas querem saber como fazer um quadro, estudam um ou outro movmento, mas o interessante é se express\r, raros realmente vão estudar, vale o mesmo pra cursos de música, o cara quer tocar o instrumento, está pouco se lixando se o instrumento tem uma história ou não.

Onde se fazem discussões mais técnicas? em grupos pequenos, em geral amigos ou mesmo na academia. Num curso de fotografia com várias turmas, uns 5% no máximo vão se interessar por aspectos filosóficos, estes vão se reunir e formar seu grupo.

Num fórum a coisa funciona de forma parecida, eu diria que os livros são até interessantes, não li tudo o que vc leu, mas alguma coisa sim, muita coisa de áreas que não são exatamente a fotografia, mas discutir essas coisas sem ser ao vivo torna o processo que já é lento, mais lento ainda. E ai as pessoas acabam não tendo tempo pra se encontrar.

Faço parte de um grupo que estuda museologia, dentro do grupo tem uma galera que se interessa por artes, a gente se reunia uma vez por mes na casa de alguém, rolava uma pizza, ou algo do gênero e a gente discutia arte como um todo, pessoas de diferentes áreas de formação e que usam diferentes linguagem artísticas, pintura, literatura, fotografia, ilustração, teatro, dança, música. O problema é que não temos mais tempo (suinto falta do grupo) rolavam até pequenos saraus.
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Sobre a falta de estudo, isso é fácil de entender. Numa aula de pintura as pessoas querem saber como fazer um quadro, estudam um ou outro movmento, mas o interessante é se express\r, raros realmente vão estudar, vale o mesmo pra cursos de música, o cara quer tocar o instrumento, está pouco se lixando se o instrumento tem uma história ou não.

Perfeita colocação  :ok:
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Kika Salem

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Sobre a falta de estudo, isso é fácil de entender. Numa aula de pintura as pessoas querem saber como fazer um quadro, estudam um ou outro movmento, mas o interessante é se express\r, raros realmente vão estudar, vale o mesmo pra cursos de música, o cara quer tocar o instrumento, está pouco se lixando se o instrumento tem uma história ou não.

Perfeita colocação  :ok:

Nem entro no mérito da história da fotografia, mas da reflexão sobre a fotografia. O que também são coisas diferentes, ainda que sejam complementares.

Que esse é um interesse de poucos parece que ninguém faz objeção, mas minha questão volta-se não para a setença (é um interesse de poucos), mas para a pergunta (esse interesse pode ser construído e de que forma?).
Mas antes disso acho que tem uma questão mais importante que é: você dá algum valor a esse assunto, ainda que não tenha muito repertório sobre ele? Se sim, aí já temos uma predisposição. Se não, de fato, a questão fica redundante.
« Última modificação: 21 de Julho de 2008, 22:57:54 por Kika Salem »