[fashionbooks]

Navegando na internet acabei caindo nessse topico e veja sóq  interessante, 2 dessas 3 fotos fui eu quem tirou rsss a 1° e a 2°. a 1° era um ensaio no meu estudio, ja faz mais de 3 anos essa foto.. e a outra um ensaio no jd botanico tb ja faz mais de 3 anos.Em ambas eu acho que fiz corte intuitivo. que bom era essa epoca que eu usava negativo!!

Muito legal esse assunto de corte, eu no começo achava errado cortar,foi quando eu peguei uma revista NOVA havia algo de estranho nessa revista, eu contei qtas fotos com corte e por alguma razão 90% das fotos tinha corte na testa.Após isso comecei a aplicar cortes qdo se trata de rosto e quero enfatizar o olhar.

bom na epoca eu nao me lembro o pq desse corte.. como foi falado,fotografia é arte e arte nao tem regras!(é claro que usando do bom senso)

Tb discordo que nao se deve cortar articulações. se a mão da pessoa nao favorece, eu sem perdão corto.E tb faço cortes ousados , oq seria da fotografia se ela fosse certinha, com regras, bastava ler um manual de como fotografar seria maravilhoso ne!!! rsss e outra, os cortes ousados vao criar um impacto, e algumas fotos devem sim ser feitas  sem medo de errar, sempre buscando a idéia de obter o melhor. para causar o impacto. Na moda, isso é mto utilizado!

Foi comentado que as vezes se corta para a imaginação do observador montar a parte cortada.Isso é verdade eu mtas vezes 'corto' a testa qdo a pessoa tem a testa ou entradas mto salientes, eu corto o pé da pessoa qdo nao acho atrativo, eu eu corto a barriga qdo ela aparece desfavoravel seja pela posição ou por estar criando "volume' o que nao valoriza a foto mostrar aspectos negativos da pessoa..

abraços Edu Ikeda

[Blasius]

Esse tópico realmente tá pegando fogo! Gostei muito do que o Marcos e o Edu escreveram... Bom, todas as opiniões são interessantes, vai de cada um saber como e quando aproveitá-las! 

[drops]

Acho a questão do corte muito pessoal e cada caso tem que ser avaliado em separado, pois é muito delicado julgar uma foto pela regra!!!
Tirando a parte técnica como foi dito acima, a parte de composição e enquadramento é muito pessoal e pode ter varias leituras!!!
Segue 3 fotos que peguei aleatoriamente no meu site, todas com cortes, mas na minha opinião a regra aqui não tem espaço!!!



Abraçoss

[Diogo Figueira]

eu penso um pouco como o Edu, a diferença que eu ainda engatinho na arte da fotografia =D
as vezes faço um corte naquilo que não atrai na foto, as vezes a pessoa é perfeita de rosto mais o corpo não ajuda entao pq não fazer um corte um pouco acima da cintura ?!!.... eu gosto de cortes, nunca tive medo de usar, melhorei um bocado ja mais vendo exemplo aqui e em outros lugares vejo que tenho de aprender muito ainda, como falaram, é mais fácil fazer uma foto comum do que sair do tradicional. Penso que tudo tem de sera avaliado, todo contexto e não apenas o corte... penso que começando a perguntar para si "é necessário usar um corte nessa foto?" se for... qual a melhor maneira, como ela ficará em relação ao plano de fundo, qual o assunto principal..... analisar, ponderar e clicar sem medo.

pra mim nao existe receita pra esse tipo de coisa... é talento, treino, ousadia e desenvolvimento de técnica

[Kika Salem]

Resgatei o tópico porque a discussão voltou à tona.

[Ivan de Almeida]

Para que a regra?

Os cortes são inveitáveis, do contrário todo retrato seria de corpo inteiro. Toda a questão é ter critério.

[André Fazanaro]

Para que a regra?

Os cortes são inveitáveis, do contrário todo retrato seria de corpo inteiro. Toda a questão é ter critério.

Confesso que acabei de ler o tópico esperando sua resposta, e ia dizer a mesma coisa. Mesmo no mundo da moda, onde se avaliam o conjunto vemos cortes em algumas imagens, no mais, penso que é necessário haver contexto. Salvo isso um trabalho até mesmo triturado pode ser cristivo e genioso.

[Ivan de Almeida]

Gostei do seu avatar. Essas pegadas na areia estão muito bacanas.

Tenho visto críticas a fotos que enfatizam os cortes. Fotos ótimas, às vezes. A invenção de uma regra produziria exatamente esse tipo de análise automático, isto é: "cortou assim ou assado, então está errado", sem uma visão da fotografia mesma, do funcionamento da fotografia. Outro dia num outro fórum estavam criticando uma foto ótima da Annie Leibovitz (veja abaixo) porque o braço é cortado... Ou seja, ao invés de se olhar a foto se fica buscando regras para dizer que está errada, sendo uma foto excelente.

[Ivan de Almeida]

O pessoal confunde regras que os livros voltados para iniciantes em fotografia trazem, porque os iniciantes nada sabem de composição e não têm o olhar treinado, com a existência de uma regra objetiva. As regras para iniciantes são necessárias, pois eles não têm onde se socorrer, não têm experiência de olhar treinado, não têm ainda uma análise treinada, não dominam a gramática. Mas não são regras para se avaliar fotografia mesma.

[Leo Terra]

O pessoal confunde regras que os livros voltados para iniciantes em fotografia trazem, porque os iniciantes nada sabem de composição e não têm o olhar treinado, com a existência de uma regra objetiva. As regras para iniciantes são necessárias, pois eles não têm onde se socorrer, não têm experiência de olhar treinado, não têm ainda uma análise treinada, não dominam a gramática. Mas não são regras para se avaliar fotografia mesma.

Ivan disse tudo, sou extremamente contra as receitinhas de bolo para fotografar... Por isso que sou contra chamar de regras, porque regras são para serem cumpridas, essas não são regras, são no máximo algunas técnicas para guiar os menos experientes, porque não se tratam sequer da técnica de fato (aquela onde se entende o que está fazendo e o porque de cada abordagem).

[sergiofotografias]

     Este tópico foi postado para complementar outros dois que falam sobre cortes inusitados em imagens onde foram cortadas as cabeças.

     O pessoal que critica os autores das imagesn lá nos outros tópicos, deveria ler os posts do Ivan e do Leo com muito carinho.

     Parabéns Ivan!

     Parabéns Leo!

     Abraço a todos.

[Ivas]

Também quero deixar registrado parabéns a todos aqui pela excelência da discussão.

Amend, achei muito interessante o que falou sobre esse estudo.

Sobre os cortes, também sou da opinião da maioria aqui ... não há regras, como frisou o Ivan em seu post.
Um conselho que recebi uma vez é, caso for mostrar algum portfólio para determinado trabalho, ter exemplos desses tipos de cortes que usualmente faz, para que depois não haja problemas ou "surpresas" desagradáveis.

[rafaelfrota]

Por isso que sou contra chamar de regras, porque regras são para serem cumpridas

Tem um frase de David Ogilvy que eu não canso de citar:
"regras são como postes de luz. Para os sóbrios serve para iluminar o caminho, para os bêbados serve pra se escorar".

[MateusZF]

     Este tópico foi postado para complementar outros dois que falam sobre cortes inusitados em imagens onde foram cortadas as cabeças.

     O pessoal que critica os autores das imagesn lá nos outros tópicos, deveria ler os posts do Ivan e do Leo com muito carinho.

     Parabéns Ivan!

     Parabéns Leo!

     Abraço a todos.

Então a verdade está lá fora?

[Ivan de Almeida]

     O pessoal que critica os autores das imagesn lá nos outros tópicos, deveria ler os posts do Ivan e do Leo com muito carinho.

A pior atitude de crítica às fotografias é aquela que chamo de "jogo dos sete erros" (há uma ainda pior que falarei depois). Nessa atitude o cara ao invés de olhar a fotografia e olhar para sua própria reação á fotografia, que é o importante, fica examinando a fotografia em busca de "erros" correspondentes às regras dos manuais. Com isso se perde a apreciação daquela fotografia, daquilo que o fotógrafo quis, da proposta. Uma fotografia deve ser analisada com a seguinte preocupação: "o resultado corresponde à proposta?" e, se for o caso de gostar ou não gostar "por que essa fotografia me parece tão interessante, ou porque ela não funciona para mim?". Eventualmente até se pode chegar a um incômodo que corresponda a uma dessas "regras", mas aí estamos olhando de cima para baixo, não a partir da regra.

Ivan
PS: há uma atitude de crítica pior. è aquela que fala da fotografia que não poderia ser feita. Você mostra uma fotografia de floresta e o cara diz algo como "ficaria melhor se houvesse um gnomo ali perto da árvore". É claro que ele não fala do gnomo, mas fala de fatores que não estavam presentes no ambiente, como "ficaria melhor se nessa sala houvesse uma mulher costurando", ou "ficaria melhor se o carro que aparece fosse vermelho", ou "ficaria melhor se o céu estivesse sem nuvens", e por aí vai. Ou sua variante, que é "ficaria melhor se você se deitasse no chão", esquecendo que se isso acontecesse toda a fotografia seria outra (e, é claro, o cara teria outra crítica -risos).