o que devemos fazer para expandir a análise para além da exteriorização do gosto de cada um?
heehehehe... O tópico inocente tá rendendo hein??
Acho que quando o assunto saí do "gosto ou não gosto" (que é altamente pessoal e faz parte de um mix de concepções fotográficas e pessoais que carregamos e que vêm de nossa formação, seja pessoal, seja fotográfica) entramos entramos então nas Escolas, ou ramos da fotografia como queiram.
Aí temos a classificação nua da fotografia, sem sentimentos nem interferências pessoais.Aí se tem a classificação artística, rígida e formal. Isso é natureza, still, moda,retratos,etc.
Mas pessoalmente acredito que a fotografia transcende estas classificações.Como caracterizar a fotografia de Ansel Adams? Ou então de Sebastião Salgado? Alguém indubitavelmente poderá classificá-las, mas acho toda classificação meio aprisionante e rígida.
Tenho maior gosto pela análise da fotografia, seja ela qual for, e dentro desta análise logicamente não entra o "gosto ou não gosto" porque ela é apenas analítica e não qualitativa.
Depois disto posso até qualificar como "bela" ou "não bela".Olhei poucas fotografias desta artista, mas como ela nada me transmitiu de interessante não perdi tempo em analisar os fundamentos fotográficos que ela apresenta em seu trabalho,então para mim são "não belas".Isto não a torna ruim, apenas a mim não interessa seu trabalho e certamente haverão pessoas que o acharão impressionante, isso não as fará melhores nem piores entendedoras de arte do que eu.
Acho que tudo na vida são ramos, tendências.Há pessoas que tem verdadeiros "orgasmos" em decifrar cálculos matemáticos complexos, a mim pouco interessa, mas acho que essas pessoas são extremamente necessárias e jamais colocarei seu gosto em dúvida.(afinal elas podem fazer sensores melhores!!rsrsrsrs!!!)
Mas não devemos nunca esquecer que o conceito de BELO e PESSOAL E INTRANSFERÍVEL.
Tudo isso se resume em apenas um verso de Paulo Leminski:
"Ameixas, ame-as ou deixe-as."
Grande abraço.