A questão da arrecadação (cobrar mais de menos, ou menos de mais?) é bem controversa, no governo FHC certa vez foi dito que havia medo de que baixando os impostos o consumo aumentasse demais, gerando inflação e jogando a economia no buraco. Isso é bem controverso, pois haveriam pontos positivos também. Agora, o pior MESMO é ver o governo destinando tantos recursos pra coibir o contrabando de eletrônicos (imagine se não tivéssemos os computadores do Paraguai! Estaríamos nos anos 80 ainda!), enquanto em outras áreas é feita vista grossa. A corrupção rola solta entre os grandes, e é o consumidor que paga a conta. Quer ter uma câmera fotográfica por hobby? Não, o brasileiro não merece. Ele precisa entregar 60% de seu salário ao governo todo mês, pra sustentar a porca administração e a corrupção. Quem não conhece um funcionário público de cargo de chefia/direção que não tenha estado com tal dilema nas mãos: ou "inventa" um gasto qualquer pra manter as verbas provenientes do governo, ou vê as verbas diminuírem. Não deveria existir margem pra isso, pois é jogar o dinheiro público na cara e dizer: "quer? então invente um gasto absurdo qualquer, e se quiser pode até sumir com uma parte, que não darão falta". A corrupção é incentivada pela omissão na fiscalização, pelo modelo arcaico de administração. Mas não adianta: quem paga o pato por aqui é SEMPRE aquele de quem mais é tomado.