Charlie me desculpe, mas acredito que você continue com uma visão completamente fora da realidade.
Primeiro eu gostaria de saber onde eu me contradisse no tópico que apontou? Na verdade minha posição é perfeitamente coerente com tudo que tenho pensado sobre sistemas de câmeras nos últimas 1 ano.
A primeira postagem que fiz naquele tópico é derradeira.
A Sony hoje tem o melhor custo benefício do mercado em praticamente todas as categorias que disputa, oferece muito por pouco, pelo menos nas câmeras.
Sei que as coisas podem mudar, mas é um tópico recente e minha opinião sobre o tema continua exatamente a mesma, conforme coloquei aqui.
Na minha resposta logo abaixo no mesmo tópico falei que pretendia pegar uma A200 para ir quebrando um galho enquanto dava um tempo na fotografia, o que de fato fiz e fiquei com ela por 2 meses (não vendi porque era ruim, apenas porque pretendo voltar para categorias mais altas). Acredito que sua leitura esteja sendo bastante descuidada, pois você deve estar confundindo A200 (Sony) com K200 (Pentax), essa última foi a câmera que critiquei no tópico em questão.
Além disso o que vem ocorrendo no mercado é exatamente o inverso, da sua opinião sobre o tema, por isso te alertei sobre o caso. A Sony na verdade está não só resgatando o legado da Minolta, com equipamentos de ponta, como também adicionando valor de usabilidade e mercado, fatores que ela sempre fez muito bem. O know-how da Minolta foi preservado e uma política de mercado da Sony (que era o que realmente faltava para a Minolta, uma vez que tecnicamente era muito boa) é muito agressiva e eficiente. Ela também possui uma associação coma Zeiss, que vem rendendo lentes fantásticas, que mesmo nos tempos áureos da Minolta não se via.
Para você ter uma idéia de como a Sony transformou positivamente o legado da Minolta, quando ela saiu do mercado ela era a sexta colocada, com pouco mais de 1% de share, perdia para Canon, Nikon, Pentax, Olympus e Fuji (pasme). Era uma marca considerada insignificante e fora da briga por qualquer posição séria de mercado, inclusive este foi o motivo pelo qual a Minolta acabou por vender sua divisão de fotografia (note que diferente do que vocÊ falou a Minolta não faliu, ela apenas vendeu a sua divisão de fotografia). Este cenário é totalmente diferente do cenário atual (construído pela estratégia da Sony). Hoje o sistema ocupa a terceira colocação do Ranking e pela primeira vez as duas gigantes da fotografia atual (Canon e Nikon) sentem-se ameaçadas por uma terceira marca (palavras dos executivos de ambas as empresas).
A alguns anos eu era crítico ferrenho das abordagens da Sony, principalmente as abordagens técnicas, mas ela parece ter ouvido as críticas que recebia do meio técnico e usado seu poder financeiro para correr atrás da diferença. Hoje temos a Sony como uma das mais fortes marcas em termos técnicos e também como uma das mais agressivas em termos mercadológicos (como sempre foi). Fruto de um enorme trabalho que deve ser reconhecido.
Sei que tenho que aprender muito, por reconhecer isso é que sou atento ao que se passa a minha volta e continuo sempre buscando conhecimento de forma obstinada. Sem este desejo por saber mais, minha atenção aos detalhes e minha curiosidade, eu certamente não teria chegado até aqui e obtido o respeito de pessoas muito respeitadas nas áreas da fotografia e da administração.
Por fim deixo aqui minha opinião sobre aprendizado. A vida pode até ser uma escola, mas o máximo de conhecimento que ela pode lhe dar é o conhecimento oriundo das observações de uma vida, isso se você tiver atenção suficiente para captar todas as sutilizas. O estudo pode lhe oferecer o conhecimento de milhões de vidas, por isso que ainda acredito que uma boa escola (entenda-se por escola um conjunto de bons tutores, que possuam um vasto estoque de conhecimento) e um grande empenho pessoal, na busca pelo conhecimento, ainda sejam a melhor escola. A vida é apenas uma oportunidade que temos de contribuir acrescentando algo, que outros não tenham percebido, a este enorme estoque de conhecimento construído pela humanidade. Note que falo em conhecimento e não informação. Posso até dar um exemplo, eu até poderia ter passado minha vida tentando deduzir, por mim mesmo, o teorema de Pitágoras, assim como ele o fez. Porém eu pude aprender tudo que está por trás do teorema, assim como suas aplicações, em pouco mais de 10 horas, ou seja, não desperdicei minha vida toda por esse conhecimento (como Pitágoras) e o tenho mesmo assim. Isso vale para tudo, qualquer um pode estocar com 15 anos mais conhecimento do que muitos irão estocar por toda a sua vida, e assim passar a entender o mundo com muito mais profundidade, basta ter o empenho necessário para tal.