Autor Tópico: [FOTÓGRAFO] Thomaz Farkas  (Lida 2522 vezes)

Kika Salem

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Online: 26 de Novembro de 2008, 13:25:14
Ciclo exibe legado fotográfico de Thomaz Farkas

Cinemateca Brasileira, em SP, recebe exposição e filmes produzidos, dirigidos e fotografados pelo renomado artista

Mostra também conta com longas escolhidos pelo artista, como "Amarcord" e "Metropolis", além de filme restaurado sobre Pixinguinha

JOSÉ GERALDO COUTO
COLUNISTA DA FOLHA

A importância do fotógrafo, cineasta e produtor Thomaz Farkas, 84, para o cinema documental brasileiro é incomensurável. Boa parte desse legado poderá ser conferida a partir de hoje na Cinemateca Brasileira, na homenagem "Thomas Farkas Fotógrafo e Documentarista", que inclui uma exposição fotográfica e uma retrospectiva dos filmes produzidos, dirigidos ou fotografados por ele.
Como bônus, a homenagem inclui uma mostra de filmes alheios escolhidos pelo homenageado, como "Amarcord", "Macunaíma" e "Metropolis".
Nascido na Hungria em 1924, Farkas veio para o Brasil aos cinco anos de idade. Formou-se em engenharia na USP, mas desde criança mexeu com fotografia e cinema, aproveitando a circunstância de ser filho do fundador da loja de equipamentos fotográficos Fotoptica.
No início dos anos 60, sob a influência do cinema-verdade de Jean Rouch, e disposto a explorar as possibilidades dos equipamentos mais leves de filmagem e do som direto, Farkas idealizou e comandou um ambicioso projeto: uma série de documentários sobre as riquezas e mazelas do Brasil.
O empreendimento resultou, entre 1964 e 1968, num conjunto notável de médias-metragens documentais: "Nossa Escola de Samba", de Manuel Horácio Gimenez, "Viramundo", de Geraldo Sarno, "Subterrâneos do Futebol", de Maurice Capovilla, e "Memória do Cangaço", de Paulo Gil Soares.
Farkas, que produziu os quatro episódios e fez a direção de fotografia dos três primeiros, reuniu posteriormente todos no longa "Brasil Verdade". Entre 1970 e 1972, produziu uma nova série, sob o título "Herança do Nordeste", mas sem o mesmo ímpeto inovador.
Dos filmes que Farkas dirigiu, destacam-se os dedicados a dois gênios da música popular brasileira. "Hermeto Campeão", de 1981, é um documentário sobre a vida e a obra do músico Hermeto Paschoal.
Já a história de "Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba" é mais acidentada e curiosa. Em 1954, com uma pequena câmera na mão, Farkas filmou no Ibirapuera um show de Pixinguinha e seu grupo, no quarto centenário de São Paulo.
Esse material, dado como perdido, só foi reencontrado em 2004. Com a ajuda do cineasta Ricardo Dias, o diretor recuperou as imagens e deu ao mundo uma pequena jóia.

Fonte: FSP - Ilustrada - 26/11/2008

É interessante pensar como essa série de documentários sobre as mazelas do Brasil contrapõe-se à propaganda oficial do governo.
« Última modificação: 26 de Novembro de 2008, 13:26:17 por Kika Salem »


Kika Salem

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Resposta #1 Online: 26 de Novembro de 2008, 13:33:33
Segue programação da Cinemateca/SP.

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THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA

26 de novembro a 18 de dezembro de 2008
 
Cinemateca Brasileira, com apoio da Pinacoteca do Estado, homenageia Thomaz Farkas com retrospectiva de seus principais filmes, exposição de fotografia e carta branca ao cineasta.

THOMAZ FARKAS é fotógrafo, produtor e diretor de cinema, graduado em engenharia mecânica e elétrica na Escola Politécnica da USP. Nasceu em Budapeste, Hungria, em 1924. Em 1930, imigrou com a família para São Paulo, onde seu pai viria a estabelecer uma das primeiras lojas de equipamento fotográfico do país, a Fotóptica – cuja direção esteve a cargo de Thomaz Farkas desde o falecimento de seu pai, em 1960, até 1997. Ao longo da década de 1940, Thomaz Farkas associou-se ao Foto Cine Clube Bandeirante, realizou sua primeira mostra individual no Museu de Arte Moderna de São Paulo e teve sete de suas imagens integradas à coleção do Museum of Modern Art de Nova York. Posteriormente, fotografou a construção e a inauguração de Brasília e lecionou nos departamentos de Cinema e de Jornalismo da Escola de Comunicações e Artes da USP e também no laboratório de fotografia do MASP, do qual foi um dos criadores. Entre 1964 e 1972, teve intensa atividade cinematográfica, atuando como produtor, diretor de cinema e fotografia em documentários sobre a cultura popular no interior do Brasil. Assumiu a direção da Cinemateca Brasileira de 1993 a 1995. Atualmente, Thomaz Farkas é Presidente Emérito do Conselho da Cinemateca Brasileira.

CINEMATECA BRASILEIRA
Largo Senador Raul Cardoso, 207
próxima ao Metrô Vila Mariana
Informações: 11 3512-6111 (ramal 215)
www.cinemateca.gov.br

· MOSTRA DE FILMES

26 de novembro a 03 de dezembro

· CARTA BRANCA A THOMAZ FARKAS

03 a 07 de dezembro

Ingressos

R$ 8,00 (inteira)

R$ 4,00 (meia-entrada)

Estudantes do Ensino Fundamental e Médio de escolas públicas têm direito à entrada gratuita mediante a apresentação da carteirinha.

· EXPOSIÇÃO FOTOGRÁFICA

26 de novembro a 18 de dezembro

Terça a domingo, de 10h às 22h

ENTRADA FRANCA

As imagens e os filmes de Thomaz Farkas

Fotógrafo de extremada delicadeza, Thomaz Farkas é autor de uma obra (atualmente associada ao Instituto Moreira Salles) que atravessa mais de sete décadas, ou a vida inteira, já que começou a fotografar aos oito anos. Sempre mergulhou tão profundamente na alma do povo brasileiro que, a partir de 1964 – e diante do anúncio perverso do que seria um longo processo de ditadura –, passou a entender que para o Brasil o melhor seria conhecer a si mesmo e deu início à Caravana Farkas: "Eu achava que dando essa consciência, mostrando para população quem somos nós, seria tão revolucionário quanto uma revolução". Nascido na Hungria, sua fotografia e seus filmes são o reflexo de um homem que, por amor, se naturalizou aos 25 anos, quando não havia mais (para ele e para o seu trabalho), nenhuma dúvida de que seria brasileiro, porque aqui estava. E aqui ficou. Seu trabalho – pontuado por um jogo de formas e de intenções onde o brasileiro dialoga com o seu próprio espírito de viver –, encontrou resposta imediata no dia-a-dia do homem mais simples e nas nuances da sua vida cotidiana, sua cultura, seus dramas, sua história, sua memória.

A exposição THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA é uma homenagem que a Cinemateca Brasileira presta a um artista fundamental para o entendimento da fotografia e do filme documentário no Brasil. No início da década de 1970, Thomaz Farkas foi para o Rio Negro para percorrê-lo em dois barcos (onde também estava o biólogo e compositor Paulo Vanzolini), numa viagem que durou cerca de 40 dias. A intenção era filmar e fotografar para o que viria a ser um novo documentário da Caravana. Com o material captado, aconteceu o inesperado: o gelo do isopor onde estavam os rolos com os filmes derreteu e arruinou os negativos. Restaram as fotografias, em Kodacrome. Vinte dessas imagens aqui estão. A série, em sua totalidade, foi apresentada na Pinacoteca do Estado, em 2005. As imagens em preto e branco que completam esse conjunto fazem parte do acervo do fotógrafo e foram produzidas em São Paulo, no Rio de Janeiro e em Brasília, entre as décadas de 1940 e 1950. Aqui temos esse mesmo outro homem brasileiro refletido no espelho: sua vida, os seus dias, as suas noites, os seus gestos, a chuva, o sol, o olhar, os ruídos, o silêncio. Todos fazendo o que lhes cabe. Todos unidos, como diz Thomaz Farkas: "A coisa mais importante no Brasil não é o dinheiro, mas, sim, a amizade".

Diógenes Moura

Curador da exposição e pesquisador de fotografia

· MOSTRA DE FILMES

Thomaz Farkas é considerado um dos inventores da fotografia moderna brasileira. Prestigiado internacionalmente, Farkas possui também uma importante experiência em cinema, tendo atuado como produtor, diretor e fotógrafo em uma série de documentários, premiados em festivais dentro e fora do país, que se tornaram referência para o cinema brasileiro. O ponto culminante de sua trajetória cinematográfica encontra-se entre 1964 e 1972, período em que conduziu cineastas e técnicos como Eduardo Escorel, Maurice Capovilla, Paulo Gil Soares, Geraldo Sarno e Affonso Beato pelo interior do país com o objetivo de produzir documentários para "mostrar o Brasil aos brasileiros" – empreendimento que ficaria conhecido como a Caravana Farkas, tido como marco inicial do documentário moderno brasileiro. Os filmes resultantes dessas expedições e os documentários sobre Hermeto Pascoal, Juarez Paraíso e Pixinguinha estão entre os destaques da mostra THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA, parte desta oportuna homenagem da Cinemateca Brasileira a um nome fundamental da fotografia e do cinema brasileiros.

A cantoria, de Geraldo Sarno

São Paulo, 1969-1970, 35mm, cor, 14’ | Exibição em DV Cam

Produção e Direção de Fotografia de Thomaz Farkas

Documentário que retrata um "duelo" entre dois dos mais famosos e tradicionais cantadores do Nordeste, Lourival Batista e Severino Pinto, numa fazenda no sertão de Caruaru. O filme faz parte de uma série de 19 documentários produzidos por Farkas intitulada A condição brasileira.

Erva bruxa
, de Paulo Gil Soares, Geraldo Sarno e Sérgio Muniz

São Paulo, 1969-1970, 16mm, cor, 20’ | Exibição em DV Cam

Produção de Thomaz Farkas

Direção de Fotografia de Thomaz Farkas e Affonso Beato

Um panorama da cultura do tabaco e da produção de charutos no Recôncavo baiano. Outro dos documentários que compõem a série A condição brasileira.

Eu carrego um sertão dentro de mim, de Geraldo Sarno

São Paulo, 1980, 16mm, cor/pb, 16’

Produção de Thomaz Farkas

Direção de Fotografia de Thomaz Farkas e Pedro Farkas

Inspirado em entrevista que João Guimarães Rosa deu ao seu tradutor para a língua alemã, o documentário busca reconstruir o conceito de sertão expresso pelo escritor.

Frei Damião: Trombeta dos aflitos, martelo dos hereges, de Paulo Gil Soares

São Paulo, 1970, 35mm, cor, 20’ | Exibição em DV Cam

Produção de Thomaz Farkas

Em visita à cidade de Taperoá, Paraíba, Frei Damião, tido por muitos como um santo do interior do Nordeste, expõe suas prédicas e pontos de vista sobre a religiosidade popular.

Hermeto campeão, de Thomaz Farkas

São Paulo, 1981, 16mm, cor, 35’ | Exibição em DV Cam

A inspiração, a maneira de compor e os pontos de vista sobre a fama, o dinheiro e o trabalho de Hermeto Pascoal, um dos maiores músicos brasileiros.

O homem de couro
, de Paulo Gil Soares

São Paulo, 1970, 16mm, cor, 20’ | Exibição em DV Cam

Produção e Direção de Fotografia de Thomaz Farkas

Numa fazenda do interior da Paraíba, um retrato da vida do vaqueiro e os mitos de bravura e destreza ligados a essa profissão.

Os imaginários
, de Geraldo Sarno

São Paulo, 1970, 16mm, pb, 9’

Produção de Thomaz Farkas

O trabalho dos artesãos santeiros de Juazeiro do Norte, que esculpem figuras e gravuras que recontam o imaginário da cultura popular. Com narração de Othon Bastos, o filme integra a série A condição brasileira.

A mão do homem, de Paulo Gil Soares

São Paulo, 1969-1970, 16mm, cor, 18’ | Exibição em DV Cam

Produção de Thomaz Farkas

Direção de fotografia de Thomaz Farkas e Affonso Beato

A linha de produção do artesanato de couro no interior da Paraíba: da morte do boi à chegada do produto no mercado, passando pelos processos de curtição da matéria-prima e pelas condições de vida e trabalho dos artesãos. Parte da série A condição brasileira.

Memória do cangaço
, de Paulo Gil Soares

Rio de Janeiro, 1964-1965, 35mm, pb, 30’ | Exibição em DV Cam

Produção de Thomaz Farkas

Documentário sobre o movimento armado de bandoleiros que atuou no nordeste brasileiro na década de 1930, incluindo depoimentos de sobreviventes da luta e imagens originais de 1936, filmadas por Benjamim Abrahão. Em 1968, foi lançado nos cinemas como um dos quatro segmentos que compõem o longa-metragem Brasil verdade.

A morte das velas do Recôncavo, de Guido Araújo

Bahia, 1970, 16mm, cor, 23’ | Exibição em DV Cam

Produção e Direção de Fotografia de Thomaz Farkas

Documentário sobre o desaparecimento do saveiro, a mais típica embarcação à vela da Bahia, que durante séculos foi parte da paisagem da região, além de trazer das ilhas e cidades do Recôncavo, o peixe, as frutas e verduras necessários ao abastecimento das feiras da capital.

Nossa escola de samba, de Manuel Horácio Gimenez

Rio de Janeiro, 1965, 16mm, pb, 30’ | Exibição em DV Cam

Produção de Thomaz Farkas

Direção de Fotografia de Thomaz Farkas e Alberto Salvá

Documentário sobre o bairro carioca onde surgiu a Escola de Samba Unidos de Vila Isabel: o cotidiano do morro, as transformações que ocorrem todo ano quando se aproxima o Carnaval, os preparativos, os ensaios e, finalmente, o desfile na avenida. Juntamente com Viramundo, Subterrâneos do Futebol e Memória do Cangaço, faz parte do longa-metragem Brasil verdade.

Paraíso, Juarez
, de Thomaz Farkas

São Paulo, 1971, 16mm, cor, 8’ | Exibição em DV Cam

O pintor Juarez Paraíso descreve a montagem de painéis de sua autoria na entrada do Cinema Tupi, em Salvador, explicando o seu significado.

Pixinguinha e a velha guarda do samba, de Thomaz Farkas e Ricardo Dias

São Paulo, 2006, 35mm, cor, 10' | Exibição em DV Cam

Direção de Fotografia de Pedro Farkas e Thomaz Farkas

Em abril de 1954, Thomaz Farkas filmou uma apresentação de Pixinguinha no Parque do Ibirapuera em São Paulo, nos festejos do IV Centenário da cidade. Em 2004, o material foi reencontrado e chegou às mãos do diretor Ricardo Dias, que se juntou a Farkas para produzir este curta-metragem que revela pela primeira vez estas imagens preciosas.

Subterrâneos do futebol, de Maurice Capovilla

São Paulo, 1964-1965, 35mm, pb, 30’ | Exibição em DV Cam

Produção de Thomaz Farkas

Direção de Fotografia de Thomaz Farkas e Armando Barreto

Documentário sobre a paixão brasileira pelo futebol, esporte que desperta um sonho de ascensão econômica para os jovens pobres que tentam ingressar na carreira e uma válvula de escape das tensões sociais para os torcedores. Em seu lançamento nos cinemas, integrou o longa-metragem Brasil verdade.

Todomundo, de Thomaz Farkas

São Paulo, 1978-1980, 16mm, cor, 35’ | Exibição em DV Cam

Documentário sobre o espetáculo do futebol, visto pela ótica das torcidas e de sua participação nos jogos dos campeonatos brasileiros.

Viramundo, de Geraldo Sarno

São Paulo, 1964-1965, 16mm, pb, 40’ | Exibição em DV Cam

Produção de Thomaz Farkas

Direção de Fotografia de Thomaz Farkas e Armando Barreto       

Documentário sobre a migração dos trabalhadores nordestinos de origem rural para São Paulo e suas dificuldades de adaptação na grande cidade. Juntamente com outros três segmentos, integra o longa-metragem Brasil verdade.

Vitalino Lampião
, de Geraldo Sarno

São Paulo, 1969, 16mm, pb, 9’

Produção de Thomaz Farkas

Direção de Fotografia de Thomaz Farkas e Geraldo Sarno

Documentário que retrata a criação de uma estatueta de barro do cangaceiro Lampião, com todos os ícones de sua história, pelas mãos de Vitalino, mestre artesão de Caruaru. Narração de Othon Bastos.

CARTA BRANCA A THOMAZ FARKAS

A Cinemateca Brasileira convidou o fotógrafo e cineasta Thomaz Farkas a escolher filmes que marcaram sua vida, sua formação profissional e sua sensibilidade artística. O resultado é uma pequena reunião de clássicos brasileiros e estrangeiros que revelam um pouco do gosto desta grande personalidade do cinema.

Amarcord, de Federico Fellini

Itália, 1972, 35mm, cor, 125’ | Legendas em português

Bruno Zanin, Pupella Maggio, Magali Noël, Nando Orfei

Em pleno ano 2000, um homem descobre que todo o mundo à sua volta parece estranho e recorda-se de sua infância numa pequena cidade da costa italiana.

Deus e o diabo na terra do sol
, de Glauber Rocha

Rio de Janeiro, 1964, 35mm, pb, 125’ | Exibição em HD Cam

Geraldo d'el Rey, Yoná Magalhães, Othon Bastos, Maurício do Valle

Depois de matar o patrão, o vaqueiro Manuel e sua mulher Rosa vagam pelo sertão. Encontram um deus negro, um diabo loiro e o temível Antônio das Mortes. Versão restaurada.

Macunaíma, de Joaquim Pedro de Andrade

Rio de Janeiro, 1969, 35mm, cor, 108’

Paulo José, Grande Otelo, Dina Sfat, Milton Gonçalves

Reinterpretação da obra de Mário de Andrade sobre o "herói sem nenhum caráter", a partir da experiência contemporânea do militarismo e do movimento tropicalista. Versão restaurada.

Metrópolis, de Fritz Lang

Alemanha, 1927, 35mm, pb, 125’ | Legendas em português | Exibição em DVD

Alfred Abel, Gustav Froehlich, Rudolf Klein-Rogge, Theodor Loos

No ano de 2026, a população operária vive num mundo subterrâneo, escravizada pelas monstruosas máquinas que fazem funcionar a todo vapor a cidade.

PROGRAMAÇÃO

26.11 | QUARTA

SALA CINEMATECA BNDES

21h00 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | PARAÍSO, JUAREZ | PIXINGUINHA E A VELHA GUARDA DO SAMBA | SESSÃO PARA

CONVIDADOS

27.11 | QUINTA

SALA CINEMATECA BNDES

18h00 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | HERMETO CAMPEÃO | PARAÍSO, JUAREZ | NOSSA ESCOLA DE SAMBA | PIXINGUINHA E A VELHA GUARDA DO SAMBA

19h30 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | A CANTORIA | FREI DAMIÃO | VIRAMUNDO

21h00 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | SUBTERRÂNEOS DO FUTEBOL | TODOMUNDO

28.11 | SEXTA

SALA CINEMATECA BNDES

18h00 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | A CANTORIA | FREI DAMIÃO | VIRAMUNDO

19h30 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | MEMÓRIA DO CANGAÇO | VITALINO LAMPIÃO | OS IMAGINÁRIOS | EU CARREGO UM SERTÃO DENTRO DE MIM

21h00 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | ERVA BRUXA | O HOMEM DE COURO | A MÃO DO HOMEM | A MORTE DAS VELAS DO RECÔNCAVO

29.11 | SÁBADO

SALA CINEMATECA BNDES

18h00 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | SUBTERRÂNEOS DO FUTEBOL | TODOMUNDO

19h30 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | ERVA BRUXA | O HOMEM DE COURO | A MÃO DO HOMEM | A MORTE DAS VELAS DO RECÔNCAVO

21h00 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | HERMETO CAMPEÃO | PARAÍSO, JUAREZ | NOSSA ESCOLA DE SAMBA | PIXINGUINHA E A VELHA GUARDA DO SAMBA

30.11 | DOMINGO

SALA CINEMATECA BNDES

18h00 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | ERVA BRUXA | O HOMEM DE COURO | A MÃO DO HOMEM | A MORTE DAS VELAS DO RECÔNCAVO

19h30 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | SUBTERRÂNEOS DO FUTEBOL | TODOMUNDO

21h00 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | MEMÓRIA DO CANGAÇO | VITALINO LAMPIÃO | OS IMAGINÁRIOS | EU CARREGO UM SERTÃO DENTRO DE MIM

02.12 | TERÇA

SALA CINEMATECA BNDES

17h30 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | MEMÓRIA DO CANGAÇO | VITALINO LAMPIÃO | OS IMAGINÁRIOS | EU CARREGO UM SERTÃO

DENTRO DE MIM

19h00 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | HERMETO CAMPEÃO | PARAÍSO, JUAREZ | NOSSA ESCOLA DE SAMBA | PIXINGUINHA E A VELHA GUARDA DO SAMBA

03.12 | QUARTA

SALA CINEMATECA BNDES

18h00 CARTA BRANCA A THOMAZ FARKAS | METRÓPOLIS

20h30 THOMAZ FARKAS – FOTÓGRAFO E DOCUMENTARISTA | A CANTORIA | FREI DAMIÃO | VIRAMUNDO

04.12 | QUINTA

SALA CINEMATECA BNDES

16h00 CARTA BRANCA A THOMAZ FARKAS| DEUS E O DIABO NA TERRA DO SOL

05.12 | SEXTA

SALA CINEMATECA BNDES

17h00 CARTA BRANCA A THOMAZ FARKAS| AMARCORD

06.12 | SÁBADO

SALA CINEMATECA PETROBRAS

17h30 CARTA BRANCA A THOMAZ FARKAS| MACUNAÍMA

07.12 | DOMINGO

20h00 CARTA BRANCA A THOMAZ FARKAS| AMARCORD


Kika Salem

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Resposta #2 Online: 26 de Novembro de 2008, 13:39:35
Esses dias, o canal Brasil exibiu o curta-metragem "Pixinguinha e a Velha Guarda do Samba", no qual Thomaz Farkas não só exibe imagens inéditas do compositor na década de 1950 como narra a criação das imagens, conta como tais imagens ficaram anos em seu acervo e recentemente foram restauradas e integradas ao documentário.  :ok:

Está no Youtube, não sei se inteiro:
http://www.youtube.com/watch?v=m1uU8I0g4oI
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