Autor Tópico: A que ponto nós vamos chegar...  (Lida 4163 vezes)

Francisco

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Resposta #30 Online: 12 de Dezembro de 2008, 16:08:39
Pessoal, aqui em Recife existe uma Associação de Classe que tem site e divulga nele uma tabela de referência para fotógrafos e cinegrafistas. Uso essa tabela como REFERÊNCIA, uma vez que funciona como "salário mínimo".

O trabalho de cada um é pautado pela experiência, equipamento utilizado, horas trabalhadas, etc.
Também é comum - o que eu acho errado, o profissional cobrar a mais pra ter margem de pechincha e o cliente achar que o preço não é justo, e pechinchar. Essa prática bilateral é péssima no meu entendimento. Então sempre procuro cobrar o que acho justo em cada caso e não gosto de muita conversa, de ficar puxando para um lado e o cliente puxar pro outro até achar um denominador comum. Talvez nunca seja um COMERCIANTE, mas em todo caso, no máximo posso abater 10% se o trabalho for grande. Caso contrário, agradeço o contato e deixo o cliente a vontade pra procurar outro que atenda as suas necessidades econômicas

Concordo. A pechincha nunca pode ser acatada sem uma contrapartida. Se o preço vai baixar 10%, então parte do serviço precisará ser enxugado (reduzir o número de impressões, entregar as fotos do cd em resolução mais baixa, pagamento antecipado, enfim). Do contrário, o cliente não saberá quando deve parar de pechinchar.

É legal oferecer ao cliente várias possibilidades, inclusive alternativas mais baratas, mas deixando bem claro que o preço baixo terá um impacto na qualidade.
Francisco Amorim
Porto Alegre - RS