Autor Tópico: [BIBLIOTECA] "Arte da composição", de Ernesto Tarnoczy Junior  (Lida 23344 vezes)

Kika Salem

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Resposta #30 Online: 16 de Setembro de 2008, 12:54:26
Pessoal, o livro esgotou lá no sebo de Sta Catarina...
A Kika é culpada disso... :assobi:
gfranco...estou lendo e gostando muito. A princípio, não gosto de vender meus livros. Principalmente dos que me agradam. São referências que a gente pode consultar quando uma dúvida persistir. Pena que esgotou  :(. Os preços estavam ótimos. Mande um email para eles...quem sabe se a demanda continuar, eles não dão um jeito. Com o preço mais em conta e vendendo muito, todo ganham. O escritor, a editora, a livraria e a gente...claro.  ;)
Abs.  :ok:

Ih GFranco, eu também não vou vender o meu não. Eu costumo fazer algumas anotações nos livros e uma hora ou outra eu sempre retomo a leitura através dessas anotações.
Já li Prefácio, prólogo, introdução e capítulo 1, quando terminar comento o livro aqui, estou lendo devagar porque estou com muito trabalho nessas duas semanas e o trabalho é sempre prioridade, pro bem e pro mal.

Sinto dizer-lhes mas o escritor é o que menos ganha nessa história toda, já é lucro ter um livro publicado devido às inúmeras dificuldades que lhe são impostas. As editoras costumam pagar 8% por exemplar vendido, 10% quando a editora paga bem. No ano passado eu lancei um livro e, durante todo o ano, foi vendido cerca de 800 exemplares, que é uma marca boa para um livro de história, sobre tema desconhecido para a maioria das pessoas. Também porque foi publicado por uma editora conhecida na área e teve uma boa divulgação nos jornais com entrevista na FSP e indicação no Estadão. Sabe quanto eu ganhei? Nem 1500 reais... E ainda quando eu vou prestar um concurso, na contagem de títulos, ele só vale 6 pontos quando um artigo publicado numa revista acadêmica inexpressiva vale 3 ou 4 pontos. Ou seja, livro dá visibilidade ao trabalho, mas não deixa ninguém rico, com exceção dos best-seller e do Paulo Coelho, e também não garante nem facilita o ingresso no mercado de trabalho, menos ainda na universidade pública. É, como diz o ditado, rapadura é doce, mas não é mole não.
« Última modificação: 16 de Setembro de 2008, 13:01:12 por Kika Salem »


Kika Salem

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Resposta #31 Online: 13 de Outubro de 2008, 20:29:34
Bem, resumo só vale mesmo pra quem o faz porque uma de suas finalidades é justamente ressaltar aspectos importantes da sua leitura que merecem ser retidos na memória ou consultados depois. A idéia inicial era fazer uma resenha, mas como toda resenha nasce de um resumo, fiz o resumo primeiro. Retirei do texto aspectos que são próprios da minha leitura porque não desejo influenciar a leitura daqueles que ainda não leram o livro, mas que pretendem ler.

***

Prefácio

No prefácio, o professor Atílio Avancini traça um rápido percurso da história da fotografia para chegar até o trabalho do fotógrafo Ernesto Tarnoczy Jr. que, em síntese, busca “outros sentidos omitidos pelas mensagens monológicas dos meios de comunicação”. Sob esse prisma, afirmou Avancini: “o livro serve de guia à procura de belezas mais profundas, transcendentes. Suas imagens amolecem as pedras, colorem os asfaltos, alegram os espelhos, oxigenam as atmosferas, elevam o espírito. Fazem um convite a um ‘outro lugar’, que está ao nosso lado, e sugerem um despertar, ou melhor, um aquecimento para o corpo – quase cristalizado – do homem contemporâneo. A vidência do fotógrafo não consiste em ver, mas em estar lá”. (p. 15)

Além de exercer atividades na área de engenharia civil e ter sido campeão brasileiro de tênis, Ernesto Tarnoczy Jr. começou a fotografar na década de 1980 quando então ingressou no Foto Cine Clube Bandeirante e também passou a se dedicar ao estudo da composição.

Segundo Atílio Avancini, uma das chaves do livro é a pouca interferência nas imagens captadas, apenas 10% delas foram manipuladas (p. 16). No entanto, ao longo da leitura, é possível constatar que todas ou um número considerável delas sofreram algum tipo de tratamento, seja uma simples conversão em preto e branco, seja a fusão de duas imagens ou a inserção de elementos exteriores à sua captura como uma lua, por exemplo. Nesse sentido fiquei pensando o que exatamente pode ser considerado manipulação digital?

Prólogo

Numa das melhores partes do livro, Ernesto Tarnoczy Jr. narra o seu processo de aprendizado que é, de alguma forma, muito próximo às preocupações daqueles que optaram por explorar o universo da fotografia de forma plena, isto é, explorar as potencialidades dos equipamentos e a linguagem das objetivas, descortinar o jargão fotográfico, explorar os conceitos de composição, tornar-se criador de imagens e não apenas uma extensão do equipamento, ressaltar a importância da fotometria bem feita, tomar precauções contra o consumismo, apresentar técnicas de manipulação etc.
Nesse sentido, o processo de aprendizagem, para Ernesto Tarnoczy Jr., não se dá em linha reta, mas numa “espiral logarítmica”, ou seja, a assimilação do aprendizado não é percebida numa forma progressiva, mas numa tensão dialética entre o fotografado e o que deveria ser fotografado, entre o fazer e o dever fazer (p. 20).

Introdução

Apresentação geral do livro.

Capítulo 1 - O conceito de movimento

Segundo Ernesto Tarnoczy Jr., existem dois tipos de movimento: 1) leitura literal: “aquele que mostra de maneira óbvia os movimentos de artefatos (aviões, automóveis, etc), movimentos e momentos sociais (passeatas, guerras, cerimônias, esportes) e movimentos da natureza (aves, animais, ondas, vendavais, furacões etc.)”; 2) leitura simbólica: aquele “que sugere o deslocamento de pontos, linhas planos, figuras, objetos, através de mudanças suaves das dimensões, formas e posições dentro do enquadramento escolhido” (p. 26).

Capítulo 2 - O conceito de equilíbrio

O conceito de equilíbrio relaciona-se à disposição de volumes e massas em torno de um eixo central. Portanto, uma composição bem equilibrada deve considerar tanto os volumes que integram os elementos de uma imagem quanto as massas que derivam da densidade das cores: o branco é a cor menos densa ao contrário do preto que é a que possui maior densidade. Portanto, quanto mais escura a cor for, mais densa ela será, afirmou Ernesto Tarnoczy Jr. Por isso ele não se recomenda situar numa foto com quatro volumes iguais, de cores diferentes, as cores escuras (verde e azul marinho, por exemplo) do lado oposto às cores claras (branco e amarelo, por exemplo). O conceito de equilíbrio, portanto, visa dispor de forma equilibrada volumes e massas em torno de uma balança imaginária (p. 42).

Capítulo 3 - O conceito de ritmo

Sempre confundi movimento com ritmo. Lembro-me de dizer ou de ouvir dizer “essa foto tem ritmo” quando o correto seria “essa foto tem movimento”, dois conceitos que, embora dialoguem entre si, são bem distintos. Segundo Ernesto Tarnoczy Jr., “podemos dizer que se determinada cena possui ritmo, ela tem movimento. O contrário não é possível. Nem todo movimento contém ritmo. Movimento significa mudança suave de forma e posição sem apresentar repetição de algum padrão. Ritmo, ao contrário, mostra um padrão repetitivo”. A definição de ritmo, portanto, refere-se à repetição de um determinado padrão num intervalo de tempo e lugar. Na composição fotográfica, o conceito de ritmo atribui ordem aos elementos assim como confere força à imagem (p. 55).

Capítulo 4 - O conceito de diversidade e unicidade

De modo geral, o conceito de diversidade elimina a monotonia e introduz movimento à imagem, enquanto que o de unicidade gera harmonia e agrega ritmo à foto (p. 71-72).

Capítulo 5 - O conceito de diálogo

O diálogo na fotografia pressupõe conexão entre as partes, ou seja, trata-se dos “pontos em comum existentes entre os diferentes elementos da fotografia. Essa semelhança pode ser expressa pela forma, posição, atitude, sentimentos ou cor dos elementos enquadrados na foto”. Em resumo, “o diálogo possibilita conectar camadas diferentes da realidade através da fotografia” (p. 88).

Capítulo 6 - O conceito de diagonal

A utilização da diagonal possibilita, em linhas gerais, apontar uma direção para o olhar. No entanto, o enquadramento na diagonal, apesar de agregar movimento e ritmo, desequilibra a composição fotográfica se apontada para uma única direção. O problema é resolvido com o uso de contra-diagonais e linhas verticais que, além de compensar o desequilíbrio da foto, compõem figuras retangulares que, por sua vez, atribuem estabilidade à imagem (p. 100).

Capítulo 7 - O conceito de primeiro plano

O primeiro plano, de modo geral, confere profundidade à cena devido não só ao uso de grande-angulares como também à simulação de espacialidade, isto é, a disposição de elementos em vários planos, mas com proporções semelhantes, cria a ilusão óptica de que os elementos mais próximos pareçam maiores do que os mais distantes, ainda que tenham o mesmo tamanho. Segundo Ernesto Tarnoczy Jr., o primeiro plano visa chamar a atenção do observador para o ponto de interesse de uma determinada imagem que contém cenas distantes e planos diferenciados (p. 111).

Capítulo 8 - O conceito de perspectiva

A perspectiva é a junção de dois conceitos: primeiro plano e diagonal (p. 123), sendo possível atribuir tridimensionalidade à imagem, conduzir o olhar para um ponto, destacar um elemento específico, além de unir elementos dispersos.

Capítulo 9 - O conceito de razão áurea

No início da leitura, fiquei intrigada porque um livro sobre composição fotográfica não trazia, no índice, uma capítulo sobre a "regra dos terços", a principal, quando não a única, forma de composição explorada nesse universo. A resposta veio no penúltimo capítulo, quando o autor associou a estrutura dos três dos terços com o conceito de razão áurea. Em resposta à pergunta "Como aplicar o conceito da razão áurea na fotografia", o autor afirmou: "Evidentemente é complexo, ao fotografar, colocar o centro de interesse em algum 'ponto ouro' com exatidão. Dessa forma, foi elaborada a regra dos 'terços', que fornece com aproximação a posição do 'ponto ouro'. Isto é, divide-se o quadro em linhas perpendiculares entre si, dividindo a horizontal e a vertical em três partes. O encontro dessas linhas gera quatro 'pontos ouro'. Nesses pontos, o fotógrafo escolhe, se quiser, locar o centro de interesse da fotografia" (p. 134).

Capítulo 10 - O controle da luz

Para Ernesto Tarnoczy Jr., luz e composição são os elementos mais importantes de uma foto. O bom aproveitamento da luz pode trazer grandes benefícios à foto como, por exemplo, gerar volumes através de sombras; suavidade, realismo, mistério ou tensão da cena; produzir transcendências e silhuetas, entre outros (p. 143). Nesse capítulo, o autor cita exemplos de fotógrafos que exploraram as potencialidades da luz natural: no trabalho de Jeffrey Beacon, “Cores da Meso América”, a luz difusa gerou fotos suaves, sem contrastes; no de Brassai, “Paris by night”, o uso da contraluz favoreceu a fotografia em preto e branco atribuindo-lhe todos os tons de cinza; o fotógrafo Yuan Li, no trabalho “The expressionist landscape” também explorou as potencialidades da contraluz; além do fotógrafo Ralph Gibson que nos retratos explora a luz lateral.

Capítulo 11 - O momento decisivo

O momento decisivo, para Ernesto Tarnoczy Jr., "harmoniza coincidências, exalta emoções, captura a geometria fugaz desenhada pela luz e mostra ao espectador a poesia e a dureza da vida (p. 158). Um dos seus principais expoentes é o fotógrafo Henri Cartier-Bresson que fotografava com uma câmera Leica M e priorizava uma lente 50 mm.

Finalizando - Combinando conceitos
Todos os conceitos abordados pelo autor não só podem como devem ser combinados numa foto.

Observações gerais acerca do livro "Arte da composição"
Além das noções específicas de composição fotografia, o autor do livro trabalha com questões gerais como: funcionalidade do equipamento, a busca da simplicidade, a educação do olhar, os usos da tecnologia, o reencantamento do mundo, o processo de aprendizagem, a manipulação digital, as noções de perspectiva, o papel das objetivas (desde macro até teles), a importância dos planos, a organização do caos, as limitações da cena, o papel da fotometria, as modalidades fotográficas, os direitos autorais, a apropriação da imagem, entre outros temas sobre fotografia em geral.

* As passagens entre aspas foram extraídas do livro.
** Ainda não revisei o texto, depois faço isso.
« Última modificação: 16 de Outubro de 2008, 23:42:29 por Kika Salem »


Sermarini - RJ

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Resposta #32 Online: 15 de Outubro de 2008, 19:56:48
Kika, muito bom o resumo. Estou lendo o livro, bem devagar, mas estou indo. Quase todo dia na hora do meu almoço leio um pouquinho, mas dá um sono absurdo ler depois do almoço (não recomendo a ninguém  :hysterical:). Meus parabéns pelas observações, e fazia a mesma confusão que você em relação à movimento e rítimo. O livro ficou de fácil entendimento pela sua grande quantidade de exemplos e as explicações de cada imagem. Estou gostando muito, mas passo por "problema" parecido com o seu, são muitas figuras geométricas, até que estou me familiarizando com elas, e até procurando-as na hora de uma foto, mas acaba ficando um pouco cansativa a grande quantidade de retangulos e triangulos dos exemplos.
Sermarini_RJ
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Kika Salem

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Resposta #33 Online: 21 de Outubro de 2008, 13:05:42
Kika, muito bom o resumo. Estou lendo o livro, bem devagar, mas estou indo. Quase todo dia na hora do meu almoço leio um pouquinho, mas dá um sono absurdo ler depois do almoço (não recomendo a ninguém  :hysterical:). Meus parabéns pelas observações, e fazia a mesma confusão que você em relação à movimento e rítimo. O livro ficou de fácil entendimento pela sua grande quantidade de exemplos e as explicações de cada imagem. Estou gostando muito, mas passo por "problema" parecido com o seu, são muitas figuras geométricas, até que estou me familiarizando com elas, e até procurando-as na hora de uma foto, mas acaba ficando um pouco cansativa a grande quantidade de retangulos e triangulos dos exemplos.

Hahaha Eu só consegui ler depois do almoço em momentos de extrema necessidade, fora isso eu dormia em cima do livro toda vez que tentava.

É um livro bem claro mesmo, sem grandes problemas de compreensão. Mas, como você disse, são tantas figuras geométricas que a leitura, se feita de modo corrido, cansa bastante. Eu contei que até sonhei com um monte de figuras geométricas, todas de cores diferentes, que ficavam quicando e batendo umas nas outras. Foi nessa hora que eu pensei que devia dar um intervalo na leitura.  :D Mas, de fato, a organização dos assuntos contribui muito para uma visão mais integrada das formas básicas de composição assim como amplia nossa maneira observar uma cena e compor uma foto.

O público do livro é o fotógrafo que, apesar do domínio técnico, tem pouca familiaridade com as estruturas de composição. Nesse sentido, o livro é eficaz ao que se propõe. No entanto, é bem possível que uma pessoa que tenha essas noções consolidadas sinta falta de um desenvolvimento maior de tais questões (não é o meu caso obviamente) nem se interesse pelas discussões de onde veio o fogo, a teoria do Big Bang, as pinturas rupestres, a evolução do homem, entre outros (esse é o meu caso porque considero esses panoramas desnecessários porque - além de fugir um pouco do assunto, ainda que sirva à sua introdução - restringe-se ao senso comum).

Gostei muito do início do livro em que ele narra seu próprio processo de aprendizado e também dos capítulos finais em que ele comenta fotos de outros fotógrafos, trabalhos diferenciados. Esses momentos específicos deram certo dinamismo, certa fluidez ao livro.

Tenho uma crítica à editora que me parece não submeteu o livro a um revisor. Não que o livro tenha erros crassos, mas fica claro que não houve uma revisão do texto nem uma atualização com última reforma ortográfica da língua (anos 1970). Quem foi alfabetizado antes dela costuma manter alguns acentos que já caíram em desuso. A editora, a meu ver, podia ter sido mais cuidadosa nesse sentido (texto), já que a apresentação do livro (forma) é impecável.

Quanto ao livro em geral eu achei muito pertinente no quesito composição, só tenho uma ressalva quanto ao conteúdo. Na p. 157, o autor contrapõe o trabalho do fotojornalista ao do artista plástico porque, segundo ele, o primeiro preocupa-se com conteúdo enquanto o segundo com a forma. Do modo como está colocado e de acordo com as fotografias apresentadas, o autor inclui-se na segunda categoria. Senti falta de matizes, de uma referência, ainda que passageira, ao trabalho daqueles que transitam entre essas duas esferas, ou melhor, que não as divide assim tão unilateralmente. Enfim, às vezes o propósito pedagógico peca pelo excesso de didatismo.
« Última modificação: 21 de Outubro de 2008, 23:10:24 por Kika Salem »


Nelson Neto

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Resposta #34 Online: 22 de Outubro de 2008, 17:26:58
Comprei o meu ontem na estantevirtual.


Leo.Amaral

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Resposta #35 Online: 06 de Novembro de 2008, 09:19:45
Também estou lendo graças à dica de vocês. Os exemplos são muito bons (se bem que tem hora que o autor se vangloria demais...).

Senti falta de uma parte introdutória que trataria de leitura fotográfica. Como estou no capítulo 3, talvez isso apareça mais à frente, mas ainda acho que deveria estar no começo.

Havia um outro ponto que senti falta, mas agora fugiu...


GutoVilaça

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Resposta #36 Online: 06 de Novembro de 2008, 09:34:18
Também estou lendo graças à dica de vocês. Os exemplos são muito bons (se bem que tem hora que o autor se vangloria demais...).

Senti falta de uma parte introdutória que trataria de leitura fotográfica. Como estou no capítulo 3, talvez isso apareça mais à frente, mas ainda acho que deveria estar no começo.

Havia um outro ponto que senti falta, mas agora fugiu...
O livro é  muito bom mas tem algumas deficiências realmente. No meu caso, eu senti falta de exemplos de fotos mas simples e cotidianas e de temas mais variados. O autor é especialista em grafismos e a maioria das fotos tem essa abordagem. Acho que com exemplos mais variados o assunto ficaria mais interessante e menos cansativo. Não leia deitado !!! rsrsrs
O guia da NG que comprei supriu essa minha necessidade. Muitas fotos interessantes exemplificando os tópicos. Lógico que não aprofunda tanto no assunto como o livro em questão mas não deixa de ser um complemento. Quanto mais...melhor.
abs
« Última modificação: 06 de Novembro de 2008, 09:36:11 por GutoVilaça »
VAMOS ESTUDAR MAIS FOTOGRAFIA ANTES DE CRITICAR UMA FOTO ALHEIA. VAMOS CRITICAR SE O AUTOR PEDIR. SE VAMOS CRITICAR E COMENTAR, VAMOS FAZER COM SABEDORIA, COM EMBASAMENTO E DE MODO QUE SEJA ALGO CONSTRUTIVO. NÃO APELE SE O AUTOR DAS FOTOS REBATER ÀS CRÍTICAS AFINAL ISSO É DIREITO DELE. VAMOS DÁ BONS EXEMPLOS COM NOSSAS FOTOS POIS SÓ FICAR CRITICANDO FOTOS DOS OUTROS NÃO FAZ DA GENTE UM BOM FOTÓGRAFO.  VAMOS FOTOGRAFAR MAIS E CORNETAR MENOS!!!


Leo.Amaral

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Resposta #37 Online: 06 de Novembro de 2008, 19:14:41
Guto, valeu a dica. Também achei muito limitado nesse ponto, apesar de gostar muito de grafismo.

Mas gostaria de propor ao pessoal uma avaliação didática do que estamos aprendendo.

Eis uam foto minha, gráfica também, mas que tal se aplicarmos os conceitos do livro nela?


Foto feita em Iso 1600 (sem redução de ruído) e lente manual. Apertura, provavelmente, 2.8 em 28mm.

Alguém se dispõe?

« Última modificação: 06 de Novembro de 2008, 19:16:14 por Leo.Amaral »


Razinva

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Resposta #38 Online: 06 de Novembro de 2008, 20:11:40
Ótima dica dos amigos, mas infelizmante, não há mais exemlares á venda...  :no:
Vou mandar um e-mail para a Editora e fazer uma reserva, se aceitarem.

Aproveito para indicar um excelente livro sobre composição também  = " Gestalt do Objeto" - Ed Escrituras. Muito bom, fala sobre tudo que uma foto deve ter / conter / experssar para ser harmônica, equilibrada, e pregnante. Esse termo é o xis do livro, que usa essa palavra para definir a harmonia geral e organizacional da imagem  (!!) e a comunicação perfeita com o observador , muito interesante.

o link é:  http://www.escrituras.com.br/livro.php?isbn=85863035779788586303577

Bom proveito, boa leitura!
obs: (existe um tópico aqui no forum que fala de livros de fotografia, vale a pena pesquisar)

abcs!!
Sinval Paes  e Nikon -  Rio das Ostras


wdantas

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Resposta #39 Online: 06 de Novembro de 2008, 20:50:07
Aproveito para indicar um excelente livro sobre composição também  = " Gestalt do Objeto" - Ed Escrituras. Muito bom, fala sobre tudo que uma foto deve ter / conter / experssar para ser harmônica, equilibrada, e pregnante. Esse termo é o xis do livro, que usa essa palavra para definir a harmonia geral e organizacional da imagem  (!!) e a comunicação perfeita com o observador , muito interesante.


Valeu Razinva, já encomendei o meu.
abs


SARAIVANIL

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Resposta #40 Online: 23 de Novembro de 2008, 11:40:52
VOU TENTERA COMPRAR O MEU AMNHÃ, NA LIVRARIA DA TRAVESSA CONSTA QUE TEM, VAMOS VER, SE TIVER FALO PARA TODOS


Kika Salem

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Resposta #41 Online: 23 de Novembro de 2008, 11:57:47
O pessoal que comprou o livro conseguiu terminar a leitura? Gostaria de conhecer a opinião de vocês.

Ninguém vai se propor a analisar a foto do colega acima?


rcaldara

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Resposta #42 Online: 07 de Janeiro de 2009, 18:10:30
vixe nao terminei o meu ainda nao...
sou lento pra ler e este livro me da um sono...
rs