[rogeriom]

que maravilha, Elmo. 
que filme vc usou?

[Elmo]

Valeu, gente.

Rogério, foi um Kodak T400 CN.

Mas uma coisa é preocupante nessa câmera, não se pode ajustar o tempo antes de avançar o filme, com risco de danificar o obturador. A falta de uma marca do limite da foto deixa a gente numa dúvida infernal sobre o que vai ou não ser cortado na foto (ver pezinho do menino na segunda foto). Em compensação a danadinha vem com controle de dioptria, o que será útil daqui pra frente, visto que chegarei aos 40.

Mas no conjunto, fica sendo uma das analógicas mais simpáticas que eu tenho.

[Blasius]

Linda máquina! 
Muito boas fotos! 

Abraço, Blasius.

[rogerio_prazeres]

Linda cam!
Pra mim as RF combinam mais com aquelas lentes de grande abertura com borda fina.
Acho que ela pudesse falar ia te pedir uma. E da cor do corpo pra combinar mais ainda.  .

Excelentes fotos!  
Gostei muito da primeira pela expressão dos meninos.

Interessante notar que ao mudar o tipo da câmera mudou bastante o estilo das fotos.

Abraços!

[Elmo]

Rogério,

Exatamente. Na maioria das vezes, ao sair pra fotografar a esmo, uso duas câmeras. Nunca saio com duas TLRs ou duas Rangefinders, mas sim de tipos diferentes. E o estilo muda mesmo. O que faço com uma nada tem a ver com o que faço com outra.

Fico a imaginar, o Bresson de TLR o que sairia. Pela genialidade certamente muita coisa boa. Mas acho que se inclinar para os outros não seria muito seu feitio e mudaria completamente o perfil de suas fotos.

Na verdade, acho que as TLRs possuem essa característica de "pedir permissão", ela é gentil, doce e não invasiva. As SLRs e DSLRs são mais agressivas, ficando as rangefinders no meio termo. Isso provoca, creio, atitudes diferentes do fotógrafo e do fotografado.

[marcospr]

Olá, Elmo.
Falando em Cartier Bresson, no site do Estadão saiu a notícia da edição da biografia dele.
http://www.estadao.com.br/estadaodehoje/20090215/not_imp324012,0.php

[Elmo]

Oi, Marcos.

Eu comprei esse livro mês passado e o li em dois dias.

Achei bom, contudo, senti, ao correr da leitura, uma ansiedade enorme pois o autor do livro não preenchia as minhas necessidades de informações sobre o Bresson. Informações essas existiam no texto, obviamente, mas não as que eu desejava. E essas omissões eram exatamente duvidas de alguem que fotografa perguntaria ao gênio Bresson.

O livro, sob a minha leitura, se revelou como uma boa, e por vezes prolixa, biografia de um homem, e não de um fotografo. Detalhes oriundos da técnica de Bresson ficaram de fora.

Nessa reportagem que você indicou esta' escrito:

"Assouline não se contenta em fazer uma biografia convencional. Além de reconstruir a vida de Cartier-Bresson (designado, na França, pela sigla HCB), procura compreender seu processo de trabalho, entender o que faz de uma foto dele algo único, singular, inimitável."

Sim, ao meu ponto de vista o autor ate procurou fazer isso, mas deixou muito aquém do que se espera saber um fã de Bresson, sendo o leitor um praticante técnico da arte.

[Braga.SP]

Rogério,

Exatamente. Na maioria das vezes, ao sair pra fotografar a esmo, uso duas câmeras. Nunca saio com duas TLRs ou duas Rangefinders, mas sim de tipos diferentes. E o estilo muda mesmo. O que faço com uma nada tem a ver com o que faço com outra.

Fico a imaginar, o Bresson de TLR o que sairia. Pela genialidade certamente muita coisa boa. Mas acho que se inclinar para os outros não seria muito seu feitio e mudaria completamente o perfil de suas fotos.

Na verdade, acho que as TLRs possuem essa característica de "pedir permissão", ela é gentil, doce e não invasiva. As SLRs e DSLRs são mais agressivas, ficando as rangefinders no meio termo. Isso provoca, creio, atitudes diferentes do fotógrafo e do fotografado.

Eita!!!! O padrão é sempre o mesmo. Né?!

Elmo, o comentário acima se refere aos seus post's (todos eles) por:

1 - vocabulário versátil e bastante amplo;
2 - argumentação lógica e sempre baseada na realidade; e,
3 - domínio inteligente do assunto discutido.

Tens aqui, meu caro, um fiel escudeiro de suas idéias e opiniões. E o que ratifica meu comentário é o fato de sequer conhecer você pessoalmente. Portanto, nada que alguém possa dizer: ah! o cara é puxa-saco!

[Elmo]

Oi, Braga.

Obrigado pela consideração e refer^encia !

E se eu falar bobagem por ai, por favor me d^e um toque. 

Forte abraço,

Elmo

[eliverto]

Excelentes fotos. Surpreendente o desempenho desta Industar, tenho aqui a 61 - também muito nítida.

[slorenzi]

Como sou muito inexperiente com fotografia em geral e especificamente com o suo de filme, decidi deixar de lado a idéia de comprar uma tlr e vou investir numa rangefinder para praticar
.
Em outro tópico encontrei este comentário do Ivan de Almida (muito antigo) sobre essas russas aqui:
"Kiev IV: excelente ótica, excelente construção, visor muito luminoso com retângulo do telêmetro perfeitamente visível. Lente Jupiter-8 de categoria superior. É uma câmera clássica no mais puro sentido.
desvantagens: não é pequena (é do tamanho de uma SLR perquena) nem leve e seu fotômetro externo é mais difícil de usar. Não tem compensação de paralaxe por frame, embora o retângulo do tel~emetro sirva de guia, uma vez que aponta sempre para o centro da fotografia a ser capturada. Provavelmente é a câmera de que mais gosto entre todas as que tenho. Troca as lentes, se desejado, e a Jupiter é f2, bastante luminosa, sem aberrações cromáticas, muito nítida e com bokeh lindo.

Canonet 17.: muito boa ótica, imagens nítidas e boa transcrição de sombras e altas luzes. Construção de muito boa. Fotômetro preciso e de boa leitura no visor. Para fotometrar é preciso colocar em Auto na velocidade pretendida, mas depois, com base na leitura e na intenção, coloca-se novamente no manual simplesmente escolhendo uma abertura e evitando que a câmera faça isso. Tem correção de paralaxe por frame visível no visor. Manuseio fácil e pequena.
desvantagens: o losango do teleêmetro não é muito fácil de ver. É difícil ter certeza do foco em objetos mais próximos ou pouco contrastados. O sistema de regulagem do foco, uma anel com uma espécide de alavanca que se move não oferece tanta firmeza, e paradoxalmente, a câmera é instável em velocidades baixas como 1/15, velocidade que é preticável na Kiev.

Ambas valem a pena.

Um negócio da china é a Fed V com fotômetro externo e a maravilhosa Industar 61 L/D montada nela. Uma qualidade ótica soberba por um preço vil."

Não quis postar neste mesmo tópico pois estava em digitais slr, então pergunto se alguém aconselharia a adquirir uma dessas mencionadas ou uma zorki 4 como essa deste tópico. Encontrei várias muito conservadas no ebay.
Abraço, e desculpe se fiz confusão de trazer esse post para outro tópico.

[lucash_br]

Oi slorenzi!
Aqui não é o lugar, mas estou me desfazendo de minha Kiev 4a. Se vc tiver interesse eu anuncio no forum. Posso te dizer que é uma camera maravilhosa. A minha está em perfeito estado, acompanhada de uma Jupiter 8. To vendendo por humildes 200 reais.
Vou vender pq realmente não uso mais rs. Tenho tantas máquinas mas na prática uso pouco. Se tiver interesse mande uma MP.

Mas falando das rangefinders: São máquinas muito silenciosas, é possível utilizar baixas velocidades, pelo fato de não ter espelho. É muito fácil de fazer o foco, inclusive com os dois olhos abertos. A top, por várias razões (inclua o Mkt principalmente) está a Leica. Mas existem inúmeras opções, de muita qualidade. Uma rangefinder das mais modernas é bem carinha, então o negócio (para mim) é uma usada, de preferência velhinha. Das q eu já usei, gosto da Kiev, Contax e Bessa. A Bessa seria meu sonho de consumo, mas fica pro futuro rs! Honestamente recomendo tanto as Zorki ou Kiev, na pratica "tanto faz" já q será sua primeira experiência com rf. Não sei como é na zorki, mas na Kiev é preciso ser cuidadoso com o obturador, não q isso seja uma desvantagem rs, mas às vezes dependendo da mão do sujeito, é um bom aviso a dar antes de usar.

Boa sorte!

Como sou muito inexperiente com fotografia em geral e especificamente com o suo de filme, decidi deixar de lado a idéia de comprar uma tlr e vou investir numa rangefinder para praticar
.
Em outro tópico encontrei este comentário do Ivan de Almida (muito antigo) sobre essas russas aqui:
"Kiev IV: excelente ótica, excelente construção, visor muito luminoso com retângulo do telêmetro perfeitamente visível. Lente Jupiter-8 de categoria superior. É uma câmera clássica no mais puro sentido.
desvantagens: não é pequena (é do tamanho de uma SLR perquena) nem leve e seu fotômetro externo é mais difícil de usar. Não tem compensação de paralaxe por frame, embora o retângulo do tel~emetro sirva de guia, uma vez que aponta sempre para o centro da fotografia a ser capturada. Provavelmente é a câmera de que mais gosto entre todas as que tenho. Troca as lentes, se desejado, e a Jupiter é f2, bastante luminosa, sem aberrações cromáticas, muito nítida e com bokeh lindo.

Canonet 17.: muito boa ótica, imagens nítidas e boa transcrição de sombras e altas luzes. Construção de muito boa. Fotômetro preciso e de boa leitura no visor. Para fotometrar é preciso colocar em Auto na velocidade pretendida, mas depois, com base na leitura e na intenção, coloca-se novamente no manual simplesmente escolhendo uma abertura e evitando que a câmera faça isso. Tem correção de paralaxe por frame visível no visor. Manuseio fácil e pequena.
desvantagens: o losango do teleêmetro não é muito fácil de ver. É difícil ter certeza do foco em objetos mais próximos ou pouco contrastados. O sistema de regulagem do foco, uma anel com uma espécide de alavanca que se move não oferece tanta firmeza, e paradoxalmente, a câmera é instável em velocidades baixas como 1/15, velocidade que é preticável na Kiev.

Ambas valem a pena.

Um negócio da china é a Fed V com fotômetro externo e a maravilhosa Industar 61 L/D montada nela. Uma qualidade ótica soberba por um preço vil."

Não quis postar neste mesmo tópico pois estava em digitais slr, então pergunto se alguém aconselharia a adquirir uma dessas mencionadas ou uma zorki 4 como essa deste tópico. Encontrei várias muito conservadas no ebay.
Abraço, e desculpe se fiz confusão de trazer esse post para outro tópico.

[slorenzi]

lucash_br
Muito obrigado pela ajuda, na verdade eu acabei esquecendo deste post e só lembrei agora que eu já mandei vir via e-bay uma zorki 4. Estava vendo as kiev e elas são em geral mais caras que as zorki, mas acho que paguei barato na minha, pois saiu US$34, mais 25 de frete. Pena que não é com a jupiter 8, mas a câmera parece estar muito boa e peguei de um vendedor conhecido.
abraços

[Mr Rosalmeida]

Acabei de adquirir uma ZORKI 4 com duas lentes:
1 - Industar-50 e
1 - JUPITER-12 Russian 35mm;

Alguém conhece a Zenit 3M? vem com Hellios 44;

Abraço

[Mr Rosalmeida]

Existe alguma diferença nesta para a ZORKI 4K?