Para ser franco, minhas fotos ficaram melhor fotometradas quando passei a usar fotometria estimada...
Até com DSLR, quando se tem tranquilidade para fotografar (sem pressa), ignoro completamente o que diz o fotômetro.
Na minha opinião, nessas antigas TLR, a falta do fotômetro não chega a ser um impecilho, pode até levar a campo um fotômetro de mão para conferir a fotometria, mas a princípio, dá pra calcular a fotometria numa boa.
Se quiser, anote a regulagem dos primeiros filmes, depois acostuma e nem precisa mais.
Quanto às opções, se for olhar o preço inicial, a YashicaMat é uma boa pedida, porém com as limitações inerentes desse tipo de câmera. Se preferir uma SLR, a Mamiya é bem legal. A 645 1000S por exemplo, dispões de uma gama enorme de lentes Sekkor, todas de boa qualidade, se preferir procure uma que tenha visor penta-prisma (tem deles com e sem fotômetro)dê preferência para um visor com fotômetro, mesmo porque, se um dia resolver vender a máquina, o visor com fotômetro é mais apreciado. Essa câmera é muito robusta, praticamente inquebrável no uso normal, assistência técnica fácil, pois tem peça disponível e qualquer bom técnico mexe.
Depois tem a Rollei TLR, que dispensa comentário, pois já é um ícone.
Tenho aqui dois conjuntos de Bronica com lentes Nikkor desde GA até tele 200mm, comprei a tempos essas duas câmeras e vieram também no estojo os anéis de macro, um anel helicoidal com escala de macro, tudo novinho...talvez por estarem em muito bom estado, nunca deram problema, e eu adoro essas câmeras, além do que são bonitas ao extremo...tudo finamente usinado em aço inoxidável, os encaixes precisos, linda-linda...tudo enorme, até os ruídos da alavanca de transporte e obturador são marcantes.
Um senão dessas duas últimas citadas é a ergonomia, não tem onde pegar, elas são quadradas, é como segurar um tijolo, mas existe uns manípilos para elas, nunca me preocupei com isso, mas se preferir ter um, dá pra conseguir pois existem.
Acho que pegando na mão e examinando cada uma delas, vc chega na preferida.