Quanto ao assunto principal do tópico, não tem nem o que discutir, o digital é o presente e o futuro, pelo menos até que surja outra 'revolução'. O digital APS já superou o filme 135 em quase tudo, e em formatos maiores a distância também só está aumentando. Minha única bronca com o digital é sua característica descartável, pelo simples fato de não podermos trocar o sensor de nossas DSLR’s. Essa característica intensificou a tendência da troca desnecessária da câmera toda, apenas porque o modelo mais novo possui alguns poucos requisitos a mais. Mas, mesmo que pudéssemos trocar o sensor pelo top-top do mercado não adiantaria muito pois essas câmeras possuem tanta eletrônica que sua durabilidade é quase efêmera, se comparada com as quase indestrutíveis analógicas tipo Canon F1, AE1, Pentax LX, K1000, Nikon FM, F3, Olympus OM1, etc. Isso sem falar da ‘nova onda’ vigente, trazendo de novo ao ‘front’ equipamentos fabricados há mais de 30, 40, 50 anos, representados por TLR’s e rangefinders.
Eu gosto muito de analógico, tanto pelo equipamento quando pela mídia. Minha relação com as analógicas é muito diferente que com as digitais, até no trato. É como se cada uma das minhas analógicas fosse uma obra de arte, com suas peças metálicas estampadas ou usinadas em alumínio ou aço inox, sua solidez, o som do disparo, até mesmo a forma como as pessoas olham quando dou uma volta com uma dessas ‘velharias’ pendurada ao pescoço...
Para a maioria pode ser um sofrimento, para mim é um prazer. Dizem que é isso que importa. Então, por que não?