Leandrod a mudança de tamanho dos fotodiodos seria mínima para a área em questão, é só calcular que você verá que é insignificante neste sentido.
Bom vamos racionalizar.... Sei que em um primeiro momento parece uma bela funcionalidade, mas não é.
Primeiro que se formos levar em consideração o ângulo de visão vertical ou horizontal ele não será mantido, na proposta que fiz o horizontal seria mantido. O ângulo de visão diagonal realmente seria modificado, mas apenas ele. Honestamente não conheço muitas pessoas que analisam a abertura da lente pela diagonal, na verdade praticamente TODAS as pessoas que conheço analisam horizontalmente ou no máximo verticalmente, ou seja, não daria nenhum tipo de confusão neste sentido, mesmo porque a maioria das pessoas sequer sabe o que o crop significa. No uso as pessoas estão preocupada com o que estão vendo do que qualquer outra coisa.
Na minha proposta não teria mudança no ângulo de visão do formato principal, ele permaneceria o mesmo e horizontalmente o ângulo também seria mantido (lembrando que 99% das pessoas analisam este ângulo desta forma e não diagonalmente), assim não tem confusão nenhuma para o uso neste sentido.
O formato original estaria garantido, porque é o formato para o qual o sistema foi projetado, e haveria um total aproveitamento do sensor para este formato, inclusive com ganho de resolução para os demais formatos. Na minha abordagem apenas penso que a câmera deveria privilegiar o formato principal e não os formatos paralelos que ninguém usa e acima de tudo devia otimizar o uso do sensor, porque é um recurso precioso e da forma com a qual está sendo usado perde-se resolução no formato principal da câmera para oferecer um corte que não privilegia em nada o usuário, uma vez que os formatos continuam com resolução menor. O que se tem de ganho é a manutenção do tamanho da diagonal, porém tem-se alterações significativas na relação de ângulos horizontais e verticais (mesmo porque não teria como ser diferente).
No final das contas perde-se mais do que ganha-se neste processo, por isso que penso que tem hora que inventar muito acaba estragando o que era bom.
Leandro no 16:9 não existiria equivalência real para o 135, porque ele é 3:2. Você não consegue mudar os ângulos todos na mesma proporção, você terá ângulos horizontais maiores e verticais menores, não existindo portanto equivalência.
Existem câmeras de filme que trabalham 1:1, mas esta abordagem produziria um desperdício enorme de resolução no sistema, você teria um sensor beberrão de energia, pesado e com praticamente 30% da área perdida.